Trágica Família (Parte 1)

DOLORES (8)Se é pra lembrá eternamente, eu ajudo!

Eu companhava, do estreito parapeito do meu quarto, cada passo que o pai de Antonim e ele dava.
Ficava que nem namoradêra espreitano os passante na rua.
Sempre foi assim.
Ao invéis de mirá os movimento da estrada, eu ficava era pinotizada com o que contecia no terrêro de Antonim.
Ali, naquele quintal, pra mim, aquele minino nem tinha murrido e já tinha ganhado um pedaço do céu.
Sua mãe era séria, mas num intrumitia nas mania que seu marido tinha com o fi.
Ela ficava, de longe, mirano os dois da varanda.
Sentada na cadêra vai-e-vem parecia gradecê que o marido tinha o drobo de carinho pra dá pra ele, assim preenchia o buraco que ela dexáva.
Tenho ciênça do pedaço de curpa que carrego, por aquele cenário tê mudado.
Da mesma janela que via seu pai lendo com ele no colo, brincano de personáge dos livro, durmino na sombra da árvore, vi tamém a vara de marmelo, nas mão de Dona Tonha, sê baxada pra certá o lombo de Bento, depois que ele chegô com minhas vestimenta cubrino seu corpo e o cutelo na mão cortando aquilo que dava ligame nos trêis.
Tanto ela quanto seu Mané, e eu tamém, assustâmo quando vimo que Antonim não ofereceu as costa pra recebê, no lombo, as marca que sua mãe ia te dexá.
O que o menino fereceu foi a faca, na mesma artura da vara.
Ele picotô ela em miúdos pedaço, deixando apenas um toquinho de graveto na mão da mãe.
"Eu mermo vou encarregar de não deixar, não só a nossa famia, mas as próxima geração da vila intêra, nunca mais se esquecer desse contecido".
Foi o que disse quando terminô o trabaio que seria de um lenhadô.
Sua feição não lembrava nada o menino que tinha saído cedo a caminho da escola pra se dedicá ao conhecimento.
Sua cara parecia com a de um bicho que tinha pegado zanga.

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O que achou desse capítulo? 

Espero suas percepções, viu!

 E se merecer, que tal me dar uma estrelinha?

Valeu!

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