Derick

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Quando saí do banheiro Anie estava dançando de costas para mim com uma camisola de renda vermelha super curta e não deu outra fiquei de pau duro na hora. Olhei o criado mudo e vi uma garrafa de vinho pela metade, bufei e sentei na cama bebendo o vinho direto da garrafa, Anie me olhou sorridente e continuou dançado sexy e rebolando na batida da música, eu já estava louco.

Ela se aproximou de mim e me puxou para dançar junto com ela, entrei na brincadeira e comecei a dançar também me divertindo. Não lembro quando fiz isso, acho que nunca fiz isso e sorri. Ela chegou mais perto roçando seu bumbum em meu pau e eu parei imediatamente, minha respiração começou a acelerar e eu senti um calor enorme percorrer meu corpo.

O que foi muito estranho, um morto sentir calor.

-Não faz isso comigo Anie. - Falei em seu ouvido.

Ela se arrepiou.

-O que? - Me olhou fingindo inocência.

Eu a puxei de costas para mim e rocei novamente seu bumbum em meu pau.

-Isso. - Falei gemendo.

Ela roçou de novo e eu gemi novamente.

-Não brinque comigo Anie. - Falei novamente em seu ouvido e ela como uma criança sapeca se roçou em mim novamente.

Virei ela deixando-a de frente para mim e a beijei apressadamente, ela correspondeu o beijo e abriu passagem para a minha língua. Joguei ela na cama e subi em cima dela apalpando seu corpo com uma fome que nunca tinha sentido antes, beijei seu pescoço e minha garganta ardeu me avisando da sede, mas não parei e quando dei por mim já estava sugando seus seios fartos e ela gemia me olhando envergonhada. Aquilo me deixou mais louco ainda e mordi seus seios com carinho.

-Derick. - Ela falou com a voz falha e eu ignorei. - Derick pare.

Eu parei me sentando na beirada da cama, eu estava ofegante e meu pau estava tão duro, pior que uma pedra. Ela me olhou envergonhada e se cobriu com o lençol, cobriu até o rosto, eu ri de sua vergonha.

-Anie. - Falei calmo.

-Oi.

-O que foi? - Ela não me respondeu. - O que foi? - Perguntei novamente.

-Me desculpa, não sei o que deu em mim. - Sua voz era baixa e com certeza ela devia estar morrendo de vergonha.

-Tudo bem, não precisa se desculpar.

Ela continuou imóvel e eu me levantei pegando a garrafa de vinho e tomando o que restava de um gole.

  ''E agora eu tô ferrado.'' 

Desci e fui ao banheiro da andar de baixo e nada acalmava meu pau duro, inquieto, angustiado e agoniado eu vaguei pela casa inteira.

  ''E agora?''

Eu estava parecendo um adolescente, como podia me deixar levar assim por ela? 

''Maldita Anie.''

Praguejei um milhão de vezes e corri para o banheiro, fiquei embaixo da água gelada por muito tempo, me enxuguei colocando apos uma cueca box e subindo novamente. Procurei um quarto e deitei na cama que tinha lá.

  ''Que droga vampiros não dormem.'' 

Engraçado, ultimamente eu acabava sempre me esquecendo que era um vampiro, deve ser a convivência com Anie.





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