O clima esquentou versão Anie

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Anie


Derick me puxou para seu carro, não olhei para ele, acho que não conseguiria olha-lo estava com vergonha e nervosa, mas já tinha tomado a decisão, essa noite eu iria queimar no inferno com ele, como ele me disse uma vez. Ele ligou o carro apressado e deu a partida atingindo mais de 100 km em poucos minutos, chegamos em minha casa muito rápido, ele desceu e me pegou no colo correndo para meu quarto, o desespero dele era notável de longe, me colocou sentada na cama e me olhou profundamente. 

  -Você não pode brincar assim comigo Anie, eu não consigo mais aguentar. Falou apressado tirando a jaqueta.

Eu sorri, a bebida tinha com certeza me dado bastante coragem, mas ainda sim sentia um pouco de vergonha. Decidi tentar ser mais ousada.

-Acho que você aguenta muito bem.

Ele arregalou os olhos, me olhando espantado , levantei da cama tirei o salto e virei de costas para ele abrindo o vestido e escondendo meu rosto vermelho de vergonha, respirei algumas vezes para controlar o nervosismo e virei para ele descendo o vestindo e mostrando-me inteiramente para ele, Derick me olhou hipnotizado, baixou seu olhar para meus seios e para minha calcinha se aproximando e tocando de leve minhas costas me arrepiei com seu toque.

Vi ele tirar sua camisa e seus sapatos e me olhar com um pouco de medo por um instante, mas logo se recompôs e tocou meus seios, não consegui conter o gemido.

-Anie, você me deixa louco.

Sorri para ele, o olhei a espera do próximo passo, não sabia como agir ou o que fazer, mas eu o que queria muito. Pensei um pouco e o olhei, reparei que ainda estava de calça.

-Não vai tirar a calça?

Ele me olhou cuidadoso.

-Tem certeza disso?

Fiquei confusa, será que ele não me queria? Eu não tinha o corpo esbelto, alto e troneado como Camille, nem os lindos azuis perfeitos, me senti rejeitada. 

-Você não me quer? - Não conseguir esconder a dor em minhas palavras. - Sei que não sou tão bonita como a Camille, mas...

Ele não me deixou terminar, me beijou de uma maneira avassaladora.

-Eu te quero, acredite em mim.- Derick falou me colocando sentada no meio de suas pernas tocando sua ereção em minha intimidade. - Mas é a sua primeira vez. 

Sua voz estava rouca e eu me sentia queimar inteiramente, tudo o que eu mais queria era ele dentro de mim. Não me importava com mais nada.

-Por favor - Supliquei.

Derick me levantou de seu colo e tirou a calça, me deitou na cama me beijando como um louco, se posicionou bem no meio de minhas pernas e começou a beijar meu corpo inteiro, me senti estasiada, arrepiada e magnificava, não conseguia segurar os gemidos. Ele beijou minha virilha e parou por alguns instantes, senti falta de seus beijos gelados em minha pele quente que provocavam arrepios e me deixavam com umidade entre as pernas.  Ele retirou minha calcinha e beijou minha intimidade, aquela sensação foi incrível, seus lábios gélidos me fizeram derreter levantei meu corpo um pouco necessitada de mais beijos dele  e senti sua língua me invadir, fui ao céu, Derick não parava incansável me torturava com sua língua gelada e rápida. 

Levei minhas mãos até seus cabelos e o puxei para meu rosto, eu queria tudo, todas as sensações boas que ele poderia me proporcionar.

-Derick eu quero... - Falei com a voz rouca.

Não consegui terminar, minhas bochechas esquentaram de vergonha, senti ele se posicionar no meio de minhas pernas novamente com o ereção perto de minha intimidade me arrepiei inteira só com a proximidade e senti o sorriso dele em meu pescoço.

-O que você quer?

Ele me perguntou me torturando ainda mais, puxei novamente seu cabelo e levei meus lábios até seu ouvido direito.

-Quero você dentro de mim.

Ele gemeu e começou a forçar sua ereção na minha entrada devagar, senti sua respiração em meu pescoço e fechei os olhos, senti ele forçar mais e entrar mais um pouco em mim, gemi mais alto senti um incomodo e um ardor.

-Incomoda um pouco. - Falei gemendo.

-Eu sei, quer que eu pare?

''Logico que não.''

-Não, continue.

Ele entrou mais e eu fiz uma careta, ele parecia ser grande, não que eu já tenha visto seu membro, mas parecia que nunca chegava o fim e ele estava me preenchendo inteira.  Mordi meus lábios prestando atenção em cada sensação e sentindo a dor incomodar bastante, senti ele entrar ainda mais e encostar seu corpo ao meu, abri os olhos e me apertei internamente queria senti-lo mais, ele gemeu saiu de mim e entrou novamente devagar, eu gemi descontroladamente e ele aumentou o ritmo me olhando, passei os braços por seus ombros e arranhei suas costas ele beijou meus pescoço e aumentou o ritmo de suas investidas em mim.

-Derick, isso é tão bom...é quente.

Sussurrei, ao contrario do que eu pensava o membro dele era quente e isso me surpreendeu, pois sua língua, sua pele e seus lábios são gélidos. 

-Você não imagina como é bom pra mim. 

Suas investidas ficaram mais rápidas, a dor ainda incomodava, mas eu decidi ignora-la, senti quando ele apertou minha cintura com uma mão e com a outra apertou meu seio esquerdo gemendo estrondosamente e senti um desespero, me senti subindo até as nuvens, uma sensação celestial, fechei os olhos e senti como se fosse explodir em um milhão de pedaços e BUMM.. Senti alivio e uma felicidade enorme me invadindo. Estava totalmente sem forças e sonolenta.

Ele deitou ao meu lado me puxando para seu peito gelado e ficamos em silencio.

-Eu te machuquei?

Ele me perguntou e levantou se afastando, fiquei confusa. E me senti estranha, triste, vazia..

-Me afastei por causa do sangue. Espera eu me acostumar com o cheiro. 

Ele abriu a janela e eu me senti aliviada, olhei para cama e vi um pouco de sangue e entre minhas pernas também. Depois de alguns minutos ele voltou deitou novamente ao meu lado e nos cobriu carinhosamente , me aconcheguei em seu peito e dormi completamente saciada e feliz. 

Acordei e o sol já estava alto no céu, Derick não estava ao meu lado, mas suas roupas ainda estavam ali no chão do meu quarto, faltava apenas a cueca. Olhei pela janela e o vi sentado no quintal com Cris. Tomei um banho e desci para a sala.






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