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Sob pressão

-Aí Meu Deus Seth porque você fez isso!!! - grita Sarah

Meu corpo fica paralisado por alguns segundos,  um choque devastador percorre por todo meu corpo.

-Você ia mata-la - pronuncio finalmente.

-Eu estava fazendo isso por você! - diz Sarah.

-Então Pare! - grito, Sarah se afastada de mim, e Lia se aproxima. Lia passa a mão em minha testa,  tirando os fios de cabelo do meu rosto. Sarah observa cada passo, talvez com inveja.

-Seth, você terá que fazer a sua escolha, eu ou Lia! - diz Sarah

Encaro ela bravo, como ela pode fazer esse tipo de pergunta, Scarlet e Gomez aparecendo correndo pelo corredor, e me ajudam a levantar.

-O que está acontecendo? - pergunta Gomez.

-Sarah ia matar Lia - respondo encarando os olhos fulminantes de Sarah.

-Ela acha que eu enfraqueço Seth. - responde Lia.

-E isso é motivo para tentar mata-la? - pergunta Scarlet.

- Eu dei uma opção, Seth, Eu ou Lia? - pergunta Sarah raivosa, fazendo Gomez rir.

-Não é óbvio? - pergunta ele olhando para mim.

Será mesmo?  Penso, não, não é obvio! Lia é a garota que eu amo incondicionalmente, mas Sarah é a única pessoa que pode me ajudar a salvar o mundo, e ela sabe disse, caso contrário não teria ameaçado Lia.

-É - respondo, e olho para Sarah - Eu preciso de você ok? Não me peça para escolher entre você e Lia, porque você sabe quem eu irei escolher,  então deixe isso para depois, fique com o nosso grupo e nos ajude a salvar o mundo,  mas não faça tudo do seu jeito, faça do meu. Então ou você fica com o meu grupo e nos ajuda, ou terá que passar o resto da sua vida sozinha, porque não iremos atrás de você - digo, todos ficam quietos, sei que fui direto demais, mas Sarah compreende minha linha de raciocínio. 

-Eu vou ajudar, mas não por voceis. - responde Sarah.

De repente tudo está calmo, uma reconciliação entre amigos, e do nada um barulho estrondoso percorre os corredores do hospital, pego a mão de Lia, enquanto o barulho de aproxima, e o pior de tudo é que reconheço ele,  é o barulho de um animal. Todos corremos pelos corredores, e ficamos encurralados, quando vários homens, reconheço alguns do grupo do Charlie, nos cercam.

O barulho se aproxima, o chão começa a tremer e ruidos fortes quase explodem meu tímpano. Quando vejo a origem do barulho,  um calafrio corre pela minha espinha. Um urso polar corre em nossa direção,  e para a alguns metros de mim, ele ruge um vez até se transformar em humano, ou mais precisamente, em Charlie.