Capítulo 34.

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Acordo no dia seguinte toda torta na cama.

Depois que meus pais saíram,fiquei deitada até eles me chamarem para jantar.

Minha mãe tentou fazer com que eu contasse o que eu ia falar,mas eu não falei nada. Eu queria conversar só com ela. Por enquanto.

Vou pro banheiro e tomo um banho morno. Me enrolo na toalha após terminar e vou para o quarto,coloco minha lingerie e paro de frente ao espelho me imaginando com um barrigão daqui a uns meses.

Sorrio.

- Filha? - minha aparece na porta.

Me viro pra ela.

- Sim?

- Está tudo bem? - cruza os braços e me encara.

Suspiro e balanço a cabeça afirmando.

- Sim.

- Eu estou indo pro trabalho, tudo bem?

- Tudo.

Ela me da um beijo na testa e desce o olhar para a minha barriga,mas desvia muito rápido.

- Não vai me contar ?

- O que?

Ela me puxa pela mão e nós sentamos na cama.

- Filha. - suspira. - você acha que iria esconder de mim até quando?

- E-Eu...

- Eu não vou te julgar,meu amor. Eu sou sua mãe,tenho que ficar do seu lado. - me abraça e eu começo a chorar. - mesmo ainda sendo cedo e que vocês poderiam ter se cuidado... Estou do seu lado. - se afasta e limpa minhas lágrimas. - eu sou mãe, mãe sabe das coisas. - sorri me fazendo sorrir junto.

- Obrigada mãe, eu estava desesperada. Não sabia como contar e estava com medo da senhora não me ajudar.

- Nunca que eu faria isso. - sorri. - você é minha filha, tenho que ficar do seu lado. E eu sabia que isso ia acontecer,já que vocês tem um fogo. - ri e eu a acompanho. - só não esperava que fosse cedo. Mas estou feliz por saber que vou ter um neto ou neta.

Sorrio.

- Eu te amo mãe. - abraço ela e ela retribui.

- Eu tenho que ir trabalhar. - se afasta e me da um beijo na testa. - mais tarde nós conversamos direito. Seu pai tem que saber... E o Henrique... Aliás,ele é o pai.

- Sim. - respondo apreensiva.

- Qualquer coisa me liga,não apronte. - sorri.

- Ta bom,mãe.

Ela se levanta e sai do quarto.

Me levanto e vou até o guarda-roupa. Pego um short preto e uma blusa regata branca e deixo o cabelo solto.

Arrumo meu quarto e vou pra a cozinha.

Faço algo pra comer e vou pra sala. Me sento no sofá e ligo a televisão.

Começo a comer e o meu celular toca.

- Alô?

- Oi minha deusa. Tenho novidades.

- Me conte,então. - digo me ajeitando no sofá.

- Consegui convencer o chefinho e ele vai continuar com as fotos,depois de amanhã sairá na revista.

- Sério? - grito.

- Meus ouvidos. - ri. - sim.

- Ai que ótimo,Angel. Obrigado.

- De nada,eu estou de folga hoje. Quer sair?

- Não estou muito disposta. Quer vir aqui em casa?

- Sim,me passa o endereço por mensagem.

- Okay.

Desligamos e eu mando a mensagem com meu endereço.

Uns minutos depois ele chega.

- Linda como sempre. - me abraça.

- Obrigado Angel. Entra.

Ele entra e senta no sofá e pega meu lanche e come.

- Folgado. - digo e ele sorri.

- Eu posso,querida. Cadê seu boymagia?

- Deve estar em casa. - dou de ombros e me sento.

- Que pena. Adoraria ver aquele deus grego. - se abana me fazendo rir.

Só ele...

- O boy é meu. - dou um tapa fraco no seu braço.

- Boy de amiga minha pra mim é mulher. - beija o ombro. - mas olhar não arranca pedaço, né?

- Não. - sorrio.

Ficamos conversando e tomando sorvete, enquanto assistíamos televisão.

Fiquei pensando se contava ou não pra ele.

- Ai que boy lindo. - diz e eu sorrio fraco.

- Preciso te contar uma coisa.

- O que? - se vira pra mim e me olha com curiosidade. - diz logo deusa,aquele boy precisa da minha atenção também.

- Eu estou grávida. - digo e o encaro.

Ele abre a boca chocado. Até que se levanta e da um grito alto e super fino.

- Eu não acredito! - começa a bater palmas. - eu vou ser padrinho! Ai meu deus. VOCÊ ESTÁ GRAVIDA,Carol!

Me olha todo alegre e eu dou risada.

- Fala baixo! - puxo ele pra se sentar. - o Henrique ainda não sabe.

Henrique POVS ON.

Estaciono o carro em frente a casa da Carol e vou até a porta. Será que essa dorminhoca está acordada?

Escuto um grito alto e fino e corro até a porta. Mas paro ao ouvir duas vozes. Era a Carol e seu amigo.

Paro e coloco a orelha na porta.

Eu não deveria estar fazendo isso.

- Eu não acredito! - ele diz e ouço palmas. - eu vou ser padrinho! Ai meu deus. VOCÊ ESTÁ GRAVIDA,Carol!

Grávida?

- Fala baixo! - a Carol diz - o Henrique ainda não sabe.

O quê? Ela... Ela está grávida?!

Começo a entrar em desespero e me afasto da porta.

Não... Não...

Ando rápido até o carro e saio com ele dali.







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