CAPÍTULO 21

1.9K 94 3
                                    

— Petit

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Petit.

Chamou Jorge, e Martina o encarou.

Amava quando ele lhe chamava assim.

— Venha aqui. — disse ele, e ela se sentou ao lado dele na ponta da cama. — Isto é para você. — ele deu uma caixinha de veludo para ela.

Quando Martina abriu, ficou estupefata. Era uma pulseira, que media dois dedos de largura, e era toda cravada por diamantes.

Por mil diabos! Jorge quase não espancou ela na noite anterior?

— Por... Por que? — perguntou ela, quando recuperou a voz, passando os dedos, levemente, na pulseira.

— Lhe disse no dia do nosso casamento. Quando for inteligente será tratada como rainha, caso contrário, receberá problemas. — explicou ele, calmamente.

— Eu não entendo... — disse ela, negando com a cabeça, enquanto olhava o verde dos olhos do marido. — Fui inteligente?

— Foi. — respondeu ele, pegando a caixinha da mão dela. — Não se pode fugir de mim, nunca. — Martina congelou, e ele sorriu frio — Seu irmão tem ideias muito libertinas para uma mulher casada. — comentou calmo, enquanto olhava a joia.

Facundo. — sussurrou para si mesma — Jorge, ele não fez por mal, ele só é protetor, é o jeito dele. Eu não... — ele a interrompeu, pondo dois dedos em seus lábios.

Martina estava desesperada, tinha medo por Facundo.

— Shh... calma, mon petit. Eu não fiz e nem irei fazer nada. Seu irmão poderá te visitar sempre que quiser. Nada vai mudar. — disse ele, sorrindo, enquanto pegava a pulseira da caixinha.

— Sério? — perguntou ela, ainda sem acreditar.

— Sério. Minha esposa é uma mulher inteligente. Não se deixa levar por ideias alheias. — ele pegou o pulso dela — Agradeça por isso, petit. Caso contrário, seu irmão estaria em maus lençóis agora. — ele colocou a pulseira nela, fechando-a com rapidez. — Não pense em fugir de mim, Martina. Nem considere esta ideia, ou será pior para todos. — avisou ele, erguendo os olhos para encará-la — Estou te esperando lá embaixo. — ele deu um leve beijo na mão dela, e saiu, deixando uma Martina mortificada.

Martina acordou com frio naquela manhã. Jorge não estava mais lá.

Ela se embolou nos lençóis, ficando quase descoberta.

O tempo estava como sempre, nublado.

Ela se levantou, tomou um bom banho quente, escovou os dentes, e estava terminando de pentear o cabelo, quando ouviu duas batidinhas de leve na porta.

— Pode entrar, Mirta. — disse ela, sem dar atenção.

Estava sentada em um banquinho, de frente para a penteadeira, e de costas para a porta, escovando os cabelos. Quando a porta se abriu lentamente.

PECADO - JORTINIOnde histórias criam vida. Descubra agora