CAPÍTULO 66

1.5K 76 2
                                    

Diego segurou a mão de Martina, e a rodopiou no ar, fazendo-a rir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Diego segurou a mão de Martina, e a rodopiou no ar, fazendo-a rir.

Seu vestido, preto, fez uma redoma ao redor dela, enquanto ela voltava a abraça-lo.

Os dois circularam mais vezes, até que Martina, saltitante, se embolou na barra do vestido, e tropeçou, levando um Diego, risonho, consigo.

Eles caíram na cama, com ele por cima dela, e ambos ainda riam, alegres.

Quando o riso foi morrendo, Martina o beijou.

Foi como sempre: o beijo começava calmo, e ia esquentando.

Mas, desta vez, quando Diego ia se afastar, ela o impediu.

Diego ergueu o rosto por alguns segundos, para encará-la, confuso, mas logo, voltou a beijá-la.

Martina o queria — e queria mostrar para si mesma que Diego poderia satisfazê-la.

Enquanto isso, longe dali…

— Espera! — exclamou Jorge, esquivando-se de Capitu que o encarou, confusa.

— O que há? — perguntou ela, se afastando.

— Eu não… eu não sei.

Sua expressão era dura, como a de uma pessoa que estava sendo torturada.

— Sente algo? — indagou ela, preocupada.

— Sinto.

Era como se sua garganta estivesse se fechando, trancando, a cada segundo.

— Vou buscar algo para você beber. — disse ela, levantando, e saindo apressada.

Algo sufocava o peito de Jorge, a cada minuto que passava. Era como se algo seu, estivesse sendo arrancado; arrancado pelas mãos de outro.

Ele olhava, fixamente, para frente, com o semblante confuso.

O que está havendo? — pensou consigo mesmo, olhando pela janela.

A cidade era quase invisível, visto da suíte do hotel, por tamanha densidade da chuva.

— Tome, beba isso.

Capitu ofereceu um copo d'água a ele, e Jorge virou o copo de água fria, em um só gole, mas não ajudou.

Você está me preocupando. — disse Capitu, olhando para Jorge.

— Eu tenho que ir para casa! — exclamou ele.

Era quase como uma obrigação, seu corpo lhe obrigava a fazer isso.

— Agora. — disse Jorge, levantando-se da cama. — Tenho que ir agora. — disse ele, apressado.

— Por que? — perguntou ela, confusa.

— Tem que ser agora, depressa. — constatou ele, e saiu, deixando uma Capitu, mais confusa ainda.

Capitu olhou pela janela, e viu quando Jorge lançou-se na chuva sufocante, montando em seu cavalo, e desaparecendo em direção a estrada que dava para a mansão Blanco.

Algo sério devia ter acontecido. — pensou ela, afastando-se da janela.

 — pensou ela, afastando-se da janela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
PECADO - JORTINIOnde histórias criam vida. Descubra agora