Duas grossas lágrimas caíram rapidamente pelo seu rosto, enquanto ela sentia seus lábios serem comprimidos, furiosamente, pelos dele.
— Não, para!
Martina o empurrou com mais força ao sentir os beijos descendo para o pescoço dela, e as mãos dele irem para o seu quadril, comprimindo-a contra a cintura dele.
— Jorge, eu não estou brincando. Para!
— Você não vai fazer isso ser tão difícil quanto da última vez, vai?
Ele a encarou por alguns segundos, e Martina perdeu o fio da fala ao encontrar o olhar dele.
O verde estava tão inflamado e quente.
— Isso, quieta! — disse ele, e sorriu, malévolo, enquanto puxava as alças da camisola dela para o lado.
Quando os ombros dela ficaram descobertos, ele passou os lábios entreabertos por ali, sentindo Martina se arrepiar.
— Eu vou gritar. — rosnou ela, agora com raiva, voltando a empurra-lo.
Quem Jorge pensava que era? — perguntou para si mesma.
— Você acha que realmente vai vir aqui? — perguntou ele, sorrindo, enquanto suas mãos abriam o fecho da frente da camisola de Martina.
— Diego vira. — disse ela, surpresa com a certeza do que tinha dito.
Jorge congelou por um momento, e ela parou de empurrá-lo.
Ele ergueu os olhos para ela, que o encarou por um momento, e ele afrouxou o aperto do braço dela, ainda encarando-a.
O olhar dele demonstrava que a desejava.
Como se estivesse combinado, Jorge avançou para Martina, que, dessa vez, correspondeu ao beijo.
Ela enlaçou os braços no pescoço dele, enlaçando as mãos no cabelo do marido, e ambos ofegavam durante o beijo.
Jorge puxou Martina para cima, e enlaçou as pernas na cintura dele.
Ainda aos beijos, ele caminhou, rapidamente, com ela no colo, depositando-a de costas na cama, e deitando por cima dela.
Seria muito melhor agora que ela estava cooperando. Jorge precisava dela, e não sabia porquê.
Minutos se passaram.
A chuva inundava tudo lá fora, mas a temperatura dentro do quarto era a mais alta possível.
Jorge e Martina, não pararam com os beijos nem por um minuto.
Agora, Jorge tinha uma mão acariciando, firmemente, o seio esquerdo de Martina, por baixo da camisola.
Ele estava deitado entre as pernas dela, e ela tinha uma das pernas dobradas, de modo que a pele descoberta dela alisava a cintura dele a cada movimento.
Ele soltou a boca dela, terminando de abrir a parte da frente da camisola. Logo Martina ofegou, sentindo a mão dele ser substituída por sua boca.
Jorge era bruto, e Martina descobriu que gostava assim.
Ela tinha as mãos dentro da camisa dele, arranhando-o de leve.
Jorge passou a mão em sua cintura, fazendo pressão no quadril dela, fazendo-a sentir sua potente excitação, e sorriu ao ouvir o gemido surpreso dela.
Os dois estavam completamente entregues, quando uma batida na porta os alertou.
— Jorge. — chamou Xabiani, batendo na porta.
Jorge e Martina pararam, e ele xingou baixinho.
— O que foi? — perguntou ele, sem paciência.
— Um raio derrubou uma árvore no portão.
— Pro diabos com o portão. O que eu tenho a ver com isso? — perguntou ele, e Martina riu, sem se conter com a irritação do marido.
— Você tem a ver, porque o porteiro estava lá, e parece que ele se machucou. — respondeu ele, impaciente.
— Amanhã eu resolvo isso. — disse ele, de má vontade.
Ele passou a mão pela nuca de Martina e a beijou de novo.
Ela só sabia sorrir.
— Francamente, eu também estava ocupado, se é que você entende. — disse Xabiani, e Jorge parou o beijo, suspirando.
Martina riu, pensando em como Lodovica estaria agora.
— Se isso pudesse ser resolvido amanhã, eu não estaria aqui. — ele deu um murro na porta — VAMOS LOGO, JORGE! — rugiu ele, irritado.
— Inferno, Xabiani! Porque que não chamou Diego?! — grunhiu ele, enquanto vestia o roupão.
Martina agora estava completamente constrangida, fechando a camisola.
— Sua boca está vermelho sangue. — avisou ele, divertido.
Martina ruborizou e se sentou na cama, de cabeça baixa.
Viu o marido calçar os sapatos, e abrir a porta, sumindo pelo corredor, acompanhado por Xabiani.
Martina pós uma mão na testa, cansada.
Parecia que nem a natureza queria que seu casamento desse certo.
Estava afogada em sua tristeza, quando ouviu uma batidinha na porta.
— Como você também foi acordada pelo belezinha do Xabiani. Eu estou indo tomar um chocolate quente na cozinha, aceita?
Diego sorriu da porta para ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PECADO - JORTINI
FanficHISTÓRIA ADAPTADA Concluída em 2009, por Samila Dias. Jorge Blanco e Martina Stoessel, foram destinados por seus pais a se casarem. Jorge apaixonado por outra; e Martina não preparada para assumir um casamento com um dos filhos da família mais rica...