CAPÍTULO 86

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— E, então eu trago os papeis, você assina e eu mando autenticar

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E, então eu trago os papeis, você assina e eu mando autenticar.

Disse Xabiani, e Jorge assentiu.

— Ah, sim. Estive pensando ontem, sobre a demanda da Austrália. Não acho que seja bom fazer uma conexão agora, com a crise do governo que está havendo lá. — comentou Jorge, enquanto andava pelo corredor.

— Também acho que é melhor esperar. — concordou Xabiani. — Agora, vou ver Pedro, antes de sair. Qualquer coisa, sabe onde me achar.

Jorge assentiu, e entrou em seu quarto. Martina dormia.

Eles haviam instalado o berço luxuoso de Rosalie, no quarto dos dois. Assim, ela tinha dois berços. Um em seu quarto, e um no quarto dos pais.

Jorge observou Martina ressonar por um tempo, depois foi até o berço. Ele observou a menina dormir, calma. Era perfeita, em seus mínimos detalhes. O cabelo era fininho, claro.

Ele estendeu a mão, e tocou no rosto dela com as costas da mão, levemente. Era a primeira vez que tocava ela. Quando ele tocou seu rosto, ela abriu os olhos.

Jorge ficou paralisado, olhando-a.

Seus olhos responderam a pergunta.

A menina franziu o cenho por um segundo, pelo contato com a luz. Depois, olhou-o, com curiosidade.

Seus olhos eram de um verde misterioso, intenso.

Eram os olhos de Jorge.

Ele a olhou, fascinado; sua filha.

Ele alisou o rosto dela, com um dedo, e a menina sorriu, revelando duas covinhas em seu rosto. E, nesse momento, Jorge foi invadido por um sentimento novo.

Um sentimento que era capaz de sacudir o mundo.

Sua filha; ele era pai.

E, sua vida, de repente, era aquele pequeno ser.

Rose. — murmurou ele, acariciando-a.

— O que houve? — perguntou Martina, sonolenta, encarando o marido.

— É minha. — respondeu ele, em um sussurro, correspondendo o sorriso da filha.

— Sua? — perguntou ela, alarmada, sentando-se na cama.

Não estava recuperada, mas estava melhor.

— É minha. — repetiu ele, sorrindo de canto. — Minha menina.

Não havia dúvidas.

Era dele. Seus olhos eram um lindo delator.

As coisas podiam melhorar. Talvez o amor de pai mudasse ele. Talvez, houvesse esperanças ainda. — pensou Martina, por um momento, mas depois sorriu, olhando o marido fascinado com a filha.

Os dias foram passando, e Jorge era Rosalie. A cada minuto, a cada segundo de cada hora; ele era ela.

Martina estava fascinada pelo amor do marido pela filha. Pelo menos isso ele era, bom pai.

Martina estava adorando ser mãe. Rosalie devolveu a ela, a força para viver.

 Rosalie devolveu a ela, a força para viver

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PECADO - JORTINIOnde histórias criam vida. Descubra agora