CAPÍTULO 32

1.8K 84 6
                                    

Martina e Mercedes, agiram juntas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Martina e Mercedes, agiram juntas.

As duas se viraram e dispararam correndo para a mansão. Ao chegar na escadaria, Martina pegou Mercedes pela cintura, erguendo-a do chão, e desatou a subir.

Ao entrarem em casa, Martina olhou para trás, e Jorge não estava mais lá. Seu peito doía de medo, e de terror.

Subiu correndo com Mercedes, e entrou em seu quarto fechando a porta e se escorando nela, só o que ouviram foi o silêncio, e suas respirações alteradas.

— O que foi aquilo? — perguntou Mercedes, ofegante.

— Eu disse para não correr. — advertiu frio, encostado, calmamente, no guarda-roupas, como se estivesse lá o tempo todo.

Martina gritou de susto, em seguida, puxou Mercedes e a pôs para fora do quarto.

— Se tranque em seu quarto, e só abra a porta para mim. — disse ela, rapidamente, e fechou a porta se virando para Jorge, que estava transtornado.

Respirava como um touro irritado. Seus olhos eram de puro ódio, e Martina sabia que não poderia fugir.

— Eu avisei a você, Martina. Faça tudo, menos ir lá. POR QUE ME DESOBEDECEU? — alterou a voz, avançando para ela, que recuou para perto da cama.

— Eu só fui levar…

— Esperou que eu viajasse para ir até lá?! — a interrompeu, agora próximo dela.

— Tudo isso para eu não ver a sua namorada, Jorge? — perguntou ela, se jogando para a morte. — Teve um lado positivo, pelo menos, agora eu sei porque você me odeia.

Eu não matei minha mãe. — murmurou ele, transtornado. — Eu amava a Capitu. — disse ele, e tom em sua voz não era de amor, chegava a ser adoração.

— ENTÃO, VÁ E FIQUE COM O CADÁVER DELA, E ME DEIXE EM PAZ! — gritou ela, tomada pelo ciúmes.

E então, um golpe furioso lhe atingiu o rosto, e ela caiu no chão. Sentiu gosto de sangue na boca, mas, antes que pudesse reagir, algo lhe atingiu as costas.

Era algo gelado, assemelhava uma fivela de um cinto, parecia estar cortando sua pele em tiras. Ela ouvia o grunhido de Jorge, a cada golpe que recebia.

Tinha experiência, gritar não adiantava nada. Então, se entregou à dor, sem se queixar, apenas protegendo o rosto com os braços, enquanto rezava para o ódio de Jorge ir embora.

Após algum tempo, começou a rezar para que a morte chegasse logo.

As lágrimas queimavam seus olhos, até que tudo escureceu, e não houve mais nada.

Em meio a sua dor, Martina pensou ter ouvido a voz furiosa de Jorge, bem ao longe, dizer:

Você não queria? Pois bem, ficará aqui.

E seu rosto bateu no chão com força.

Não sabia se era só o rosto, o resto de seu corpo estava tomado pela dor, ela não conseguia mais distinguir.

Perdeu a noção do tempo.

Só sabia que estava deitada em um chão frio, de barriga para baixo, e que tinha dor, muita dor.

Quando conseguiu abrir os olhos, foi o retrato de Capitu, com o sorriso triunfal, que viu. Ela não conseguia se levantar, e nem conseguia gritar.

As lágrimas desciam por seu rosto, silenciosamente.

Tinha sede, tinha fome, e tinha dor.

Muita dor.

Ficou ali, imóvel, olhando o rosto de Capitu, enquanto mais lágrimas queimavam o seu rosto.

Ficou ali, imóvel, olhando o rosto de Capitu, enquanto mais lágrimas queimavam o seu rosto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
PECADO - JORTINIOnde histórias criam vida. Descubra agora