CAPÍTULO 44

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Os Blanco, permaneceram no baile pela madrugada adentro, mas já era tarde, e Mercedes, dormia no ombro largo de Diego

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Os Blanco, permaneceram no baile pela madrugada adentro, mas já era tarde, e Mercedes, dormia no ombro largo de Diego. Se despediram de todos, e foram embora.

Perante o frio que fazia, Diego aconchegou Mercedes nos braços; Lodovica agarrou a Xabiani; e Martina e Jorge, foram abraçados.

O clima estava bom, até Lodovica fazer um comentário sobre o vestido de Martina, e Jorge endurecer ao seu lado, lembrando-se. Martina sorriu, fria.

Ao chegarem em casa, cada um foi para seus aposentos.

— Agora, diga-me, em nome de Deus, que ideia idiota foi essa de usar este vestido? — perguntou Jorge, raivoso, trancando a porta do quarto.

— Combinou com a ocasião. — respondeu Martina, indiferente, tirando o colar que usava.

Combinou com a ocasião. — repetiu ele, incrédulo, se aproximando dela — Eu proibi a entrada lá em cima, como se não bastasse o que aconteceu, você voltou lá, para buscar este maldito vestido. — rosnou ele, encarando-a.

— Não fui eu, mandei um empregado ir até lá e buscá-lo. Aquele lugar me enoja. — assumiu ela, encarando-o, de volta, pelo espelho. 

— Quem? — perguntou ele, atônito — Quem você mandou lá?

— Conto o pecado, mas não conto o pecador. — desafiou ela, sorrindo, virando-se para ele.

— Qual o seu problema? — perguntou ele, observando-a — Eu te enchi de vestidos. Mandaria fazer um a sua vontade! É para me provocar, claro.

— Qual o meu problema? — repetiu a pergunta dele, fria. — O meu problema, é você, Jorge. O meu problema, é o nosso casamento. O meu problema, é a farsa que estou vivendo, presa a você. — respondeu ela, dura.

— Nunca mais repita isso. — ordenou ele, duro — Nosso casamento não é uma farsa, você me ama. — lembrou ele, com um sorriso nascendo em seu em seus lábios. — É assim que funciona. — Martina revirou os olhos — E, se temos problemas, a culpa é, integralmente, sua. — ela ergueu as sobrancelhas, incrédula — Me diga, Martina. O que diabos você fez até hoje por nós dois? — perguntou ele, duro.

Essa foi a última gota d'água para Martina.

Como assim "o que ela fez por eles dois"?

— O que eu fiz? — perguntou ela, alterando a voz — Eu fiz das tripas um coração, por nós dois! Eu tentei te agradar, mesmo contra a minha vontade. Eu tentei amar você, seu animal! — disse ela, com a voz alta, jogando para fora o que lhe matava por dentro.

Jorge apenas a observava, irritado.

— E, o que você fez? — perguntou ela, dura — Se lembra, Jorge? — perguntou, com um sorriso, amargurado, nascendo em seus lábios — Aqui — ela bateu os pés no assoalho —, bem aqui, onde eu estou pisando. Você ainda se lembra? Você me torturou. — acusou ela.

PECADO - JORTINIOnde histórias criam vida. Descubra agora