CAPÍTULO 92

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— Que tal uma viagem?

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— Que tal uma viagem?

Perguntou Jorge, pensativo, certa tarde.

— Uma viagem? — perguntou Capitu, se animando, enquanto se sentava na beira da cama.

— Alemanha. Londres, talvez? — sugeriu ele, e a morena sorriu abertamente. — Só nós dois.

— Será perfeito. — disse ela, sorrindo, se imaginando na famosa Londres.

— Na semana que vem. — concluiu ele, se levantando.

— Mas, já? — perguntou ela, confusa.

— Por que esperar mais? É a decisão certa a se tomar. — disse ele, com o pensamento longe, vestindo seu terno, e Capitu se perguntara se estava perdendo algo.

Mas a morena não ligou.

Em nome de Deus, Londres! — ela viu Jorge sair, alegando que ia providenciar as passagens, e sorriu. Estava feita de vida.

— Uma viagem? — perguntou Martina, sentindo um vazio doloroso no peito. — Como sabe?

— Xabiani me disse. Londres. Duas passagens. — respondeu Lodovica, pesarosa.

Martina se sentou na cama, se sentia desolada.

Agora que pensava que as coisas estavam tomando seu rumo, Jorge decide fazer uma viagem à dois com Capitu? Ela não merecia.

Lodovica foi ver Pedro, e assim que ficou sozinha, a solução veio à cabeça: Facundo.

Facundo,

Sei que não é o momento certo, pois faz pouco tempo da morte de Alba, mas eu preciso de você. Estou desesperada.
Você me disse que era para te escrever, caso mudasse de ideia. Bom, eu nunca pensei que fosse precisar pedir isso, mas… Facundo, venha me buscar. Você sabe que agora tem a Rosalie, mas eu cuido dela.
Não posso mais ficar aqui.

Espero sua resposta, ansiosamente.
Com amor,

Martina.

Martina pôs a carta em um envelope, e mandou um empregado enviá-la, urgentemente.

Não havia jeito.

Era chegada a hora de ir embora.

Jorge percebeu que Martina estava fria, e distante, quando ele voltou. Mas ele sabia o porquê, e, arrumaria isso, em breve — era só o que ele pensava enquanto a observava ninar a filha.

Martina estava se arrumando no dia seguinte, quando Jorge lhe surpreendeu.

— O que houve? — perguntou ela, terminando de pentear o cabelo.

— Quero que veja algo. — disse ele, sorrindo de canto, enquanto carregava uma Rosalie risonha.

— O quê?

PECADO - JORTINIOnde histórias criam vida. Descubra agora