Capítulo 2

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Atenção: Contém cenas hot

Antonella Narrando.
Antonella: Cara grosso. - Falei assim que abri a porta de casa.
Elisa: Acabou o silêncio. - Elisa disse jogada no sofá agarrada com um pote de sorvete.
Melissa: Como foi lá toninha? - Melissa perguntou.
Antonella: Toninha é minha piroca. - Mostrei o dedo do meio para mesma. - o cara é muito ignorante, vou ficar uma semana como experiência. Ai né a menina mais nova tem quatro anos, cheio de tarefa para garota, aula do caralho todo. Fui falar com ele que a menina precisava brincar, sabe o que ele me disse? - Joguei minha bolsa em cima da mesa. - Só segue as regras, que quem sabe, você continua. - Tentei imitar a voz dele.
Levi: Ele tem essa voz de travesti? - Ouvi a voz do Levi saindo da cozinha.
Antonella: Menino, você não tem mais casa não?! - Ele me mostrou o dedo e sentou no sofá com um pacote de biscoito na mão.
Levi: Estava com saudade.
Antonella: Se for de mim, pode ir embora. Por que eu não estava não. - Falei e ele riu, ele é cínico. - Que cara é esse Elisa?
Elisa: Estou sofrendo por amor. - Ela disse e fez cara de sofrida.
Antonella: Por que?
Elisa: Sabe o Guilherme?
Antonella: Aquele narigudo? - Perguntei e a Melissa riu. - O que tem ele?
Elisa: Estávamos namorando né, ai fomos para o quarto, na hora que ele tirou a cueca, foi decepcionante.
Melissa estava tendo uma crise de riso junto com Levi.
Antonella: Aquele garoto já tem aquela beleza toda, ainda tem pau pequeno? Por que ele insiste em viver? - Falei rindo, Elisa me olhou séria.
Melissa: Vamos fazer sessão pipoca, trás o colchão para sala, Levi faz a pipoca e eu escolho o filme. - Melissa disse.
Todos concordaram com a ideia, eu fui até o quarto, arrastei o colchão até a sala, joguei o mesmo no chão e me deitei. Levi apareceu com a pipoca na mão, e Melissa com dois filmes de terror.
Antonella: Vocês são uns pau no cu, tinha que ser filme de terror? - Falei irritada.
Levi: Fica quietinha. - Levi disse tapando minha boca com a mão.
Sentamos os três no chão, com as costas apoiadas no sofá. Elisa estava esparramada no sofá. Já havia passado mais de trinta minutos de filme, eu acho que eu preciso de uma fralda urgente, antes que eu me cague. Senti a mão do Levi subindo em minhas coxas.
Antonella: Tira a mão daí assanhado, tarado, pervertido. - Dei um tapa em sua mão e ele me olhou emburrado.
Não sou tão santa assim, na realidade de santa não tenho nem o nome, mas eu gostava de irritar ele.
Antonella: Agora para dormi que vai ser o inferno. - Resmunguei.
Levi: Eu durmo com você. - Levi disse inclinando a cabeça pelo meu pescoço, e beijando o mesmo.
Antonella: É bom mesmo, assim a gente transa a noite toda e eu não lembro desses capetas desses filmes.
Elisa: Adoro a sinceridade da Antonella. - Elisa disse rindo.
Antonella: Eu não gosto, ás vezes eu falo demais, é tipo, puft, falei. - Levei minhas unhas na boca, e comecei a roer as mesmas.
Melissa: Para de comer unha miséria. - Melissa disse dando um tapa na minha mãe.
Antonella: Vocês são muito chatas, vou para meu quarto. Vem Levi. - Levantei do colchão e entrei no meu quarto.
Senti Levi passar a mão na minha cintura, consequentemente abraçando por trás e me encoxando.
Levi: A gente vai transar a noite toda é? - Seus lábios passavam pelo meu pescoço, dando alguns chupões.
Antonella: Se você aguentar. - Falei com uma voz de safada, puta na realidade. - Mas vai ser a hora que eu quiser. - Saí dos braços dele e caminhei pelo quarto até meu guarda roupa.
Levi: Isso é o que você pensa. - Ele veio e parou na minha frente. Levou suas mãos no meus braços, e com a ponta dos dedos, ele alisou os mesmos. Deixei ele fazer aquilo, até onde ele ia. Suas mãos desceram e pararam nos meus pulsos segurando o mesmo. - Nem é sempre que a senhorita manda.
Ele segurou meus dois pulsos com uma mão só, ele me empurrou até eu me encostar na parede.
Antonella: Me solta Levi. - Falei firme.
Levi: Adoro quando dá uma de marrenta. - Seu nariz passou pelo meu pescoço, arrepiando até os pelos da minha vagina.
Sua mão livre começou a alisar meu corpo, apertava meus seios por cima da blusa mesmo, aquila estava me excitando. Ele desceu a mão parando no meu short, abriu o mesmo, e adentrou com sua mão por dentro da minha calcinha. Ele era mais forte que eu, por mais que eu tentasse sair, ele me prendia na parede de um jeito que não dava eu sair. Levi forçou para que minhas pernas se abrissem mais, sua mão desceu mais parando na minha vagina, senti dois dedos alisar meu clitóris, soltei um gemido abafado.
Levi: Vou fazer você implorar para eu te fuder. - Ele disse no meu ouvido.
Senti ele penetrar um dedo em mim, soltei um gemido mais alto. Ele sorriu em ver meu estado, e colocou outro dedo, ele tirava e colocava seus dois dedos dentro de mim. Estava ficando louca, com uma vontade de gritar e gemer feito uma puta no cio.
Antonella: Levi...- Fui interrompida por sentir o polegar dele passar no meu clitóris, acabei soltando um gemido alto.
Levi: Fala. - Ele sussurrou de forma provocativa.
Antonella: Me fode logo. - Falei entre um gemido e outro, ele abriu um sorriso de satisfeito, tirou sua mão da minha calcinha e soltou meus pulsos. Eu mesma, tirei minha roupa enquanto ele fazia o mesmo com a dele, ele sentou na beirada da cama, e mordeu os lábios ao me ver nua, como se fosse alguma novidade.
Antonella: Não querido, quero que me coma de quatro. - Falei novamente com aquela voz de puta.
Fiquei de quatro na beirada da cama, ouvi barulho do Levi abrindo o pacote de camisinha, não demorou e senti ele se aproximar. Suas mãos foram parar na minha cintura, ele apertou a mesma com força, ele manteve apenas uma mão em minha cintura e com outra ele estava ajeitando seu membro em minha entrada, ele passou o mesmo pela minha entrada, me fazendo soltar um gemido alto. Antes que ele pudesse penetrar, eu mesma inclinei meu corpo para trás fazendo seu membro entrar todo dentro de mim. Ele segurou no meu cabelo, enrolou o mesmo em seus dedos e puxou-o para trás com força. Seus movimentos foram ficando cada vez mais violentos, mas era assim que eu gostava, minha bunda deveria estar vermelha de tantos tapas que ele dava. Meus gemidos acho que dava para ser ouvido do outro prédio. Resolvemos mudar de posição, ele deitou na cama e eu sentei em seu membro de costas para ele, apoiei minhas mãos na cama e comecei a me movimentar, iniciei com movimentos lentos, ele levou suas mãos para minhas coxas e apertou as mesmas com força.
Levi: Rebola cachorra. - Eu sei que é um vocabulário chulo, mas esses xingamentos me excitavam ao extremo.
Comecei a quicar, rebolar com mais velocidade. Os tapas do Levi foram ficando mais frequentes, ele voltou a puxar meu cabelo, fazendo minha cabeça se inclinar para trás. Minha respiração estava ofegante, parei os movimentos, para tentar recuperar meu fôlego.
Levi: Deita de lado. - Levi falou.
Levantei do seu colo, e de lado na cama, Levi foi para trás de mim, ergueu minha perna e penetrou sem membro todo de uma vez. Seus movimentos ficaram medianos, ele deveria estar cansado já, mas mesmo assim estava muito gostoso. Senti minhas pernas ficarem bambas, e aquela sensação maravilhosa que é gozar. Nada melhor que um foda bem feita, que te dê um orgasmo maravilhoso. Meu corpo estava mole, mas ele segurou na minha cintura, e continuou seus movimentos, ele soltou um gemido rouco e abafado, foi diminuindo os movimentos, percebi que ele havia gozado. Eu me ajeitei e deitei de barriga para cima, ele se mexeu na cama ficando na mesma posição que eu, único barulho do quarto eram nossas respirações pesadas. Com minha respiração já regularizada, levantei e fui para o banheiro, tomei um banho para tirar todo aquele suor, vesti uma blusa e uma calcinha, e voltei para cama. Levi já tinha ido tomar banho, me enrolei com edredom, senti o colchão se afundar ao meu lado, e logo senti o braço do Levi sobre a minha cintura.
Antonella: Nem vem de grude Levi.
Levi: Grossa. - Bufou e tirou seu braço de cima de mim.
Antonella: Vai dormi garoto. - Falei e fechei meus olhos.
[...]
Meu primeiro dia de babá, estava agitada mais que o normal. Se isso tem como? Eu não sei, mas eu acho que estava. Coloquei uma roupa qualquer, Levi ainda estava babando na cama, não sou despertador de ninguém para ficar acordando os outros. Já estava pronta, peguei minha bolsa e saí do quarto, Melissa estava sentada na sala tomando café.
Antonella: Oi Mel, Tchau Mel. - Falei passando pela cozinha.
Melissa: Tchau maluca, boa sorte. - Melissa gritou da cozinha.
Abri a porta e saí, eu tinha mania de sair sem comer nada. Desci pelas escadas mesmas, afinal eu tenho pavor de elevador. Quando eu desci eu vi o ônibus no ponto, saí correndo feito uma louca na rua. Felizmente ele me esperou, subi no mesmo, paguei a passagem e rodei a roleta. Estava me sentindo uma sardinha enlatada dentro dessa merda. Cada vez ia entrando mais gente no ônibus. Até que entrou um velho, que parou justamente atrás de mim, senti ele me encostar atrás.
Antonella: O senhor vai continuar esfregando esse teu pinto murcho em mim? - Gritei para o ônibus todo ouvir.
XX: A senhorita quer conforto? Vai de táxi. - Velho abusado.
Antonella; E o senhor, quer que eu enfie a mão na sua cara? Continue esfregando essa porra em mim, seu brocha do caralho. Vai passar no posto e pegar seu viagra seu corno.
Ele ficou mudo e eu estava puta. Melissa vivia dizendo que qualquer diz desses eu vou levar um surra na rua, mas eu não sou de levar desaforo para casa, custe o que custar. Finalmente chegou ao meu ponto, saí passando quase arratando quem estava na minha frente.
Antonella; Finalmente ar puro. - Disse saindo do ônibus.
Respirei fundo e entre no condomínio, o porteiro já estava avisada sobre minha chegada, então logo me liberou. Subi até a cobertura de escada, eu estava morta, suada. Me recompus e apertei a campainha. O gostosão ignorante atendeu.
Gustavo: Está atrasada. - Ele disse olhando no relógio.
Antonella: Qual foi? Foram cinco minutos. Mas deixa eu falar, eu peguei um ônibus lotado da porra, ainda teve um velho sarrando em mim, com aquela piroca murcha, e eu tenho pavor de elevador subi todos esses degraus de escada. - Falei sem respirar. Normal. - Você não está interessado em saber nada disso né? Vou parar de falar.
Gustavo: Procura não usar esses tipos de palavras aqui dentro. - Ele falou sério, minha vontade era de mandar ele ir a merda. - E não chegue mais atrasada, nem um minuto se quer.
Antonella: Sim senhor. - Ironizei batendo continência.
Ele só me olhou, com olhar reprovando meu ato. Não liguei, virei as costas para ele, e fui até o painel ver o que eu faria no meu longo dia.
Antonella: Ou ele é maluco ou ele está com falta de sexo, porque não é possível. - Resmunguei sozinha. - Não vou segurar por muito tempo, o lugar que eu estou querendo mandar ele ir. - Tirei a folha do painel, e fiquei olhando.
XX: Relaxa, depois ele piora... - Acabei me assustando.
Antonella: Menina, assim você me mata do coração. - Coloquei a mão no peito e respirei fundo.
XX: Desculpa... - Ela deu um sorriso sem graça.
Antonella; Enfim, eu sou Antonella e você? - Estiquei minha mão para cumprimentá-la.
Maju: Maju. - Ela esticou a mão e apertou a minha.
Antonella: Maju é de Maria Júlia? Lógico que é né né Antonella. - Eu mesma me respondi. - Mas também pode ser Maria Juliana, mas eu acha que Maria com Juliana, não ficaria legal, ia ficar tipo aquele pessoal da roça sabe? Mas não to dizendo que Maria Júlia é de roça, seria de roça se fosse com Juliana, entende?
Maju: Você sempre fala sem respirar? - Maju disse rindo.
Antonella; Todo mundo diz isso, sério, todo mundo diz. - Respirei fundo, joguei meu cabelo para trás. - Cadê a pequena?
Maju: Está no quarto dela. Então hoje não temos aula.
Antonella: Você tem estilo garota! - Olhei-a de cima a baixo. - Você anda de skate?
Maju; Escondido do meu pai, é claro.
Antonella: É engraçado você chamando ele de pai, mas, ele tem quantos anos? Pelo humor dele parece ter 80 anos.
Maju: Exatamente isso, mas ele tem vinte e quatro. - Ela disse indo até a geladeira, enchendo o copo d'água.
Antonella; Ele é gostoso? Claro que é. - Maju acabou rindo. - Mas é muito chato. Onde fica o quarto da sua irmã? Quer vê-la.
Maju: Vem, vou te levar lá. Meu pai te falar sobre ela? - Ela foi andando na minha frente, e eu fui seguindo-a observando cada canto daquela cobertura, era muita coisa de rico.
Antonella: Não falou não.
Maju; Ela é surda, el só escuta se estiver com os aparelhos, e por algum motivo que não sabemos, ela não fala.
Antonella: Como assim ela não fala? Então que ela não fala eu suguei por que né?
Entramos em um quarto de princesa, era todo rosa e branco, o quarto era enorme, um exagero para uma criança de quatro anos. Ela estava sentada na cama, penteando o cabelo de uma boneca de pano, que era meio estranha, boneca feia. Depois que vi Anabelle passei a odiar bonecas. Mas ela era linda, o cabelo dela era de dar inveja a qualquer menina.
Antonella: Você já viu a orfã? - Perguntei sussurrando quase.
Maju; Já, por que? - Maju fez cara de ponto de interrogação.
Antonella: Não sei, a menina do filme sabe? Era loira, e tinha problema de audição. Você tem dezesseis anos mesmo né? - Sim cara, estou falando sério.
Maju começou a ri e eu bufei.
Maju: Não, tenho quarenta e cinco anos. - Ela disse ainda rindo.
Antonella: Palhaça, ri mesmo. - Revirei os olhos. - Agora temos aula de piano. - Fingi um empolgação. - quem ta empolgado levanta a mão.
Antonella; Vamos, eu vou com você.
Maju; Melhor né, pelo menos alguém para conversar.
Luna, era tão quietinha que me dava nervoso. Ela não tinha atitude de uma criança de quatro anos, ela parecia uma adolescente deprimida, ela precisava de alegria na vida dela, mas isso deixa comigo.
Senti uma mão no meu ombro e acabei me assustando. A aula de piano foi tão legal que eu cochilei esperando.
Antonella; Acabou?! - Perguntei.
Maju: Acabou.
Antonella; Graças a Deus, obrigada Senhor. - Falei e levantei rápido indo para saída. - Agora vamos fazer o que?
Maju; Ela tem balé.
Eu abaixei na frente da Luna, ela me olhou séria.
Antonella; Você gosta de ir para o balé? - Fiquei olhando para ela. - Só balança a cabeça. Se você disser que não, eu te levo em um lugar muito legal. - Ela olhou para Maju e voltou a olhar para mim, e fez que não com a cabeça. - Então vem comigo.
Falei animada, e saí puxando ela. Pegamos um táxi, e falei onde queria ficar. Logo chegamos, Maju pagou o táxi e descemos. Eu estava segurando na mão da Luna, eu estava quase arrastando a garota.
Maju; Praia?! Se meu pai souber disso, ele surta. - Maju confessou.
Antonella; Vai dizer que vocês duas nunca foram para praia?
Maju; Eu sim, venho escondido. Mas a Luna não.
Antonella: Então vamos aproveitar, que hoje está um dia lindo.
Maju; Mas não trouxemos biquíni. - Maju disse.
Antonella; Praia está vazia. - Falei.
Saí correndo, tirei minha blusa e meu short, e pulei na água. Estava bem gelada, mas estava ótima, Maju ficou rindo sentada na areia. Saí da água e fui de encontro ás duas.
Antonella; Você não vai entrar? - Passei a mão no meu cabelo, tirando o excesso da água.
Maju; Eu não vou entrar de calcinha e sutiã, você louca.
Antonella; Você precisa ligar mais o foda-se e ser feliz. - Vesti meu short e sentei na areia. Luna estava parada olhando. - Vem cá. - Chamei a mesma. Ela se aproximou devagar. - Vamos fazer castelo de areia certo? Senta aqui.
Nossa tarde foi muito agradável, eu fiz a Luna ri por diversas vezes, Maju disse que nem isso ela fazia mais. Eu não sei como uma criança de quatro anos, pode ser tão infeliz. Foi bom saber que estou ajudando, acabou que nós três entramos na água, é obvio que com a Luna, ficamos na beirada, era engraçado, ela entrava na água, quando vinha a onda vindo ela saia correndo. Já estava ficando tarde, perto da hora do coronel chegar em casa, então pegamos um táxi e voltamos para casa. Não podíamos deixar nenhum vestígio da nossa fugida, tratei logo de dar um banho na Luna, Maju me emprestou uma roupa, e eu também tomei banho. Depois de estar cheirosas, fomos para o quarto da Maju e ficamos deitadas, eu e Maju ficamos conversando, ela era muito legal, nem parecia filha daquele grosso. Mas ela não era filha dele né? Isso é muito confuso.
[...]

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