Capítulo 13

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Gustavo Narrando.
Já eram quase cinco horas da manhã e nada da Antonella aparecer, eu estava preocupado e ela sequer atendia o celular. Meus olhos estavam despertos, não consegui tirar um cochilo se quer.
- É... Me dá notícia, só diz que você ta bem. - Era a vigésima mensagem de voz que eu deixava.
Fui até a cozinha, coloquei água na cafeteira e pó de café, aguardei os minutos que eu teria que esperar e enfim o café ficou pronto, coloquei um pouco na xícara, peguei a mesmo e sentei no sofá. Ao terminar de tomar, deitei no sofá e o cansaço do meu corpo estava vencendo.
Me assustei com o barulho da porta se abrindo, ej nem notei que eu havia dormido, cochilado na caso. Sentei no sofá e olhei para a porta, ela me olhou séria, e colocou as chaves em cima da mesa.
- Onde você estava? - Perguntei com a voz de sono ainda. - Eu fiquei preocupado.
- Pensei que ia passar a noite se divertindo com sua amiga. - Ela falou com desprezo.
- Antonella, não quero brigar mais não. Bandeira branca vai?! - Passei minha mão sobre meus olhos. - Eu me comportei mal, você também. Agora já podemos agir feito adultos.
- Não gosto de brigar com você. - Ela disse baixo.
Abri um sorriso torto. Aproximei-me dela, passei meus braços pela sua cintura. Juntei nossos lábios e demos um beijo apaixonado e cheio de saudade. Cessei o beijo.
- Vamos dormi! - Falei passando o nariz no seu pescoço.
- Promete uma coisa antes.
- O que? - Olhei para mesma.
- Nunca mais, ouse a falar com aquela garota. Se não eu te capo e dou para os porcos comer, e coloco você sentado para assistir. Entende? - Assenti um pouco assustado.
- Acho melhor a gente ir dormi. - Afastei-me dela, colocando a mão sobre meu pênis sobre a bermuda.
Ela me olhou e deu um risada, caminhei até o quarto e ouvi os passos dela vindo atrás de mim. - Vai tomar um banho, que você está fedendo a maconha. - Falei em um tom de desaprovação.
- Como o senhor certinho conhece o cheiro da maconha?
- Nem sempre fui o Senhor certinho. - Ergui uma de minhas sobrancelhas.
Me joguei na cama e ela foi para dentro do banheiro.

Antonella narrando:
Depois de me aconchegar nos braços do Gustavo, eu enfim consegui dormir, eu estava apaixonada e já não podia mais negar, mas, me casar era um passo muito grande, que eu só daria na hora certa. Gustavo enfim parece ter entendido o que eu queria, ou o que não queria. Acordei tarde, Gustavo já não estava na cama, me espreguicei e logo fiz um coque no cabelo, calcei meus chinelos, fui pro banheiro fazer minhas higienes, não demorei muito, já que eu já estava varada de fome.
Fui me arrastando pra cozinha, já era quase hora do almoço, então eu tinha que estar de pé pra fazer alguma coisa, apesar de não ter dom nenhum pra cozinha. Quando cheguei me assustei com a cena, Maju e Melissa estavam trocando carinhos, bom, estavam quase se beijando ali mesmo e eu queria ver só, se fosse o Gustavo as pegando ali no flagra.
- Vão se comer no quarto. - Falei alto assustando as duas
- Droga Antonella. - Melissa resmungou
- Que susto. - Maju reclamou quase sem cor - Melissa veio me ajudar com o almoço.
- Que ótimo. - Respondi séria - Cadê a Luna?
- Qual foi Antonella? Tá brava porque tô com a Maju? - Melissa perguntou
- Me conhece o suficiente pra saber que eu tô sim, pelo menos aqui na casa do Gustavo, respeitem o ambiente. Querem se beijar? Façam isso então onde nem a Luna nem o Gustavo peguem vocês no flagra, e ainda sobre pra mim.
Maju ficou envergonhada e não me respondeu, Melissa revirou os olhos mas, também não se atreveu a responder, eu estava brava, se Gustavo as pega eu tô ferrada, eu as apresentei, eu incentivei e agora acho que vou me arrepender disso. Sem preconceitos, só que Melissa não é flor que se cheire, é do tipo pega e não se apega, e a Maju é nova demais pra entender isso. Eu continuava ali esperando uma das duas falar algo, mas, isso não aconteceu.
- Cadê a Luna? - Perguntei de novo.
- No quarto desenhando. - Maju respondeu baixo
- Valeu. - Saí em direção ao quarto batendo os pés
Acho que fiz as duas entenderem o que eu quis dizer, já que eu só escutava elas conversando agora, sem nenhum silêncio suspeito. Cheguei na porta do quarto da pequena e abri lentamente, a mesma, me deparando uma coisa que fez meu humor mudar de péssimo, pra maravilhoso.
- Você vai ter uma vovó. - Luna falou sorrindo pra uma boneca em tamanho real de um bebê. - Porque um dia a tia Antonella vai virar a minha mamãe.
Eu devia estar de tpm, porque ao escutar aquela coisa linda falar meus olhos se encheram de lágrimas, a voz dela era tão bonita, tão doce. Bati lentamente na porta, ela me olhou assustada e eu sorri com carinho. Me aproximei dela, me sentando ao seu lado, ela me estendeu a boneca e eu peguei a mesma, balançando-a no colo.
Antonella narrando:
Depois de me aconchegar nos braços do Gustavo, eu enfim consegui dormir, eu estava apaixonada e já não podia mais negar, mas, me casar era um passo muito grande, que eu só daria na hora certa. Gustavo enfim parece ter entendido o que eu queria, ou o que não queria. Acordei tarde, Gustavo já não estava na cama, me espreguicei e logo fiz um coque no cabelo, calcei meus chinelos, fui pro banheiro fazer minhas higienes, não demorei muito, já que eu já estava varada de fome.
Fui me arrastando pra cozinha, já era quase hora do almoço, então eu tinha que estar de pé pra fazer alguma coisa, apesar de não ter dom nenhum pra cozinha. Quando cheguei me assustei com a cena, Maju e Melissa estavam trocando carinhos, bom, estavam quase se beijando ali mesmo e eu queria ver só, se fosse o Gustavo as pegando ali no flagra.
- Vão se comer no quarto. - Falei alto assustando as duas
- Droga Antonella. - Melissa resmungou
- Que susto. - Maju reclamou quase sem cor - Melissa veio me ajudar com o almoço.
- Que ótimo. - Respondi séria - Cadê a Luna?
- Qual foi Antonella? Tá brava porque tô com a Maju? - Melissa perguntou
- Me conhece o suficiente pra saber que eu tô sim, pelo menos aqui na casa do Gustavo, respeitem o ambiente. Querem se beijar? Façam isso então onde nem a Luna nem o Gustavo peguem vocês no flagra, e ainda sobre pra mim.
Maju ficou envergonhada e não me respondeu, Melissa revirou os olhos mas, também não se atreveu a responder, eu estava brava, se Gustavo as pega eu tô ferrada, eu as apresentei, eu incentivei e agora acho que vou me arrepender disso. Sem preconceitos, só que Melissa não é flor que se cheire, é do tipo pega e não se apega, e a Maju é nova demais pra entender isso. Eu continuava ali esperando uma das duas falar algo, mas, isso não aconteceu.
- Cadê a Luna? - Perguntei de novo.
- No quarto desenhando. - Maju respondeu baixo
- Valeu. - Saí em direção ao quarto batendo os pés
Acho que fiz as duas entenderem o que eu quis dizer, já que eu só escutava elas conversando agora, sem nenhum silêncio suspeito. Cheguei na porta do quarto da pequena e abri lentamente, a mesma, me deparando uma coisa que fez meu humor mudar de péssimo, pra maravilhoso.
- Você vai ter uma vovó. - Luna falou sorrindo pra uma boneca em tamanho real de um bebê. Porque um dia a tia Antonella vai virar a minha mamãe.
Eu devia estar de tpm, porque ao escutar aquela coisa linda falar meus olhos se encheram de lágrimas, a voz dela era tão bonita, tão doce. Bati lentamente na porta, ela me olhou assustada e eu sorri com carinho. Me aproximei dela, me sentando ao seu lado, ela me estendeu a boneca e eu peguei a mesma, balançando-a no colo.

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