Gustavo Narrando.
Eu não quero mais mulher na minha vida, chega, ainda tem a Luna que vai crescer. Elas vão acabar me matando, me fazendo envelhecer mais rápido, e criar cabelos brancos.
- Você para de me perturba ein. - Antonella gritou. - Mas que inferno, você é muito chato. - Ela gritou saindo da sala e entrando na cozinha, ela foi até a geladeira, abriu a mesma e fechou e saiu da cozinha. - Você me irrita, puta que pariu.
Ela saiu pisando firme indo para o quarto. Não demorou e a porta da sala abriu.
- Nem vem. Que eu estou feliz, você não vai estragar meu dia. - Maju disse e saiu andando para o quarto.
- Maria Júlia... - Gritei e fui atrás dela.
- O que foi pai? - Ela virou para me olhar.
- Onde você estava?
- Não vai mudar nada se eu disser, você vai fazer show do mesmo jeito. - Ela revirou os olhos e me encarou. Cruzei meus braços e fiquei olhando para ela. - Eu estava na casa do Levi, está feliz agora?
- O que você estava fazendo lá? - Perguntei sentindo a raiva subir em mim.
- Eu pergunto o que você e a Antonella ficam fazendo de madrugada no quarto? - Ela cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha.
- Não me mete nisso não ein caralho. - Antonella apareceu no corredor com a boca cheia de pasta de dente.
- Sua filha só está apaixonada. Pelo amor de Deus me deixa ser feliz. Você é o melhor pai que eu poderia ter, mas as vezes você me sufoca, - Ela disse e respirou fundo. - eu te amo, e sigo tudo que você me ensinou, só que você não vai poder me proteger sempre. - Ela disse e eu passe a mão no cabelo bagunçando o mesmo.
- Chega desse barraco todo, - Antonella segurou na minha mão e saiu puxando. - vem para o quarto. - Ela continuou me puxando até chegarmos ao nosso quarto.
- Ela transou com ele. Minha filha não é mais virgem. - Antonella revirou os olhos e me puxou pela gola da minha camisa.
- Tira essa cara de bravo e vamos transar. - Ela disse pulando no meu colo, e entrelaçando suas pernas na minha cintura. - Pensando bem você fica muito gostoso com essa cara de bolado. - Solteira uma risada baixa. - Me beija logo caralho.
Ela segurou no meu cabelo e segurou com força, aproximando nossos lábios com um pouco de força. Em minutos já estávamos nus na cama.Domingo é o melhor dia, aquele de fazer nada, acordar meio dia. É engraçado de se imaginar que antes eu nunca faria isso, achava que isso era coisa de gente irresponsável, realmente eu parecia uma velho.
- Bom dia. - Um coro feminino me acordou, abri meus olhos e estavam as três mulheres da minha vida.
- Não tenho dinheiro não, o que vocês querem? - Falei me sentando na cama.
- Idiota, - Antonella me deu um soco no braço. - você não merece nosso carinho não.
- Mereço sim. - Puxei-a para perto de mim e dei um selinho demorado na mesma.
- Eca Luna, olha. - Maju disse fazendo cara de nojo e a Luna repitiu a cara que ela fez.
- Continue achando isso eca e nunca beije ninguém. Ta bom, papai vai ficar muito feliz com isso. - Falei para Luna e as outras duas bufaram.
- Gustavo você me dá sono. - Antonella disse se jogando na cama e deitando.
- Não do não, afinal essa noite você não dormiu. - Ergui uma sobrancelha olhando para ela.
- Não ouvi isso Jesus, estou traumatizada. - Maju disse e eu ri. - Tem criança nesse recinto, vocês não tem vergonha não?
- Ela não entende. - Antonella disse dando de ombros.
- Tonella mamãe, - Luna disse e Antonella olhou para ela com cara de idiota. - papai e a Maju. - Nós três ficamos em silêncio olhando para ela com a mesma cara embabacada.
- Você é uma linda. - Antonella pegou-a colo e começou enche-la de beijos.
Depois começamos a fazer cosquinhas um no outro. Minha vida estava melhor do que eu poderia imaginar, eu estava feliz. Pela primeira depois de anos eu estava realmente feliz, e eu devo isso a loirinha sem juízo que apareceu na minha vida, para ficar completo ela poderia aceitar casar comigo. Mas eu acho difícil, já que ela me disse "não" três vezes.
Por causa de um congresso eu teria que viajar durante duas semanas, meu pai não poderia ir, então eu teria que ir representar a nossa rede de hospital.
- Eu vou morrer. - Antonella estava provavelmente de TPM e seu drama estava no nível maior.
- Só são duas semanas amor. - Falei sentando ao seu lado na cama.
- Você vai conhecer outra e vai me lagar. - Ela disse chorando, e passando a manga do casaco no nariz.
- Não vou te trocar Antonella, é viagem de trabalho. - Suspirei.
- Por que? Se fosse outro tipo de viagem, você ia me trocar Gustavo? - Ela me olhou com um cara de demoníaca, que eu estava ficando com medo.
- Antonella, pelo amor de Deus...
- Você coloca esse pau em outra buceta, para ver o que eu faço com você. Eu mato você Gustavo, eu mato você, te estrangulo, e arranco seu pau, você entendeu? - Ela gritou.
- Entendi amor... - Falei em um tom baixo tentando acalma-la.
- Entendeu o caralho, você vai me ligar todos os dias. Entendeu? Quando chegar daquele inferno, você vai me ligar. - Ela voltou a gritar.
- Tudo bem amor, vou te ligar sempre e vai passar rápido, vem cá. - Ela fez bico de que ia voltar a chorar, e ae aproximou deitando a cabeça no meu peitoral. - Eu vou voltar e não vou mais sair do seu lado.
- Vai ser ruim dormi sozinha nessa cama grande. - Levei minha mão no seu cabelo e acariciei o mesmo. - Vou abraçar seu travisseiro.
- Você é linda de mais sabia?! - Apertei seu corpo mais no meu. - E você é toda minha.
- E você é meu. - Ela disse e se virou para mim, encostando nossos lábios e me beijando.
Dormimos logo em seguida, o dia seguinte já era o dia da viagem, as meninas acordaram para se despedir, como se eu fosse me mudar para outro país.
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Califórnia Azul
RandomEla colorida, ele preto e branco. Ela balada, ele escritório. Ela agitada, ele quieto. Ela impulsiva, ele calculista. Ela sorri o dia inteiro, ele metade mal humurado. Ela agora, ele mais tarde. Ela vive, ele sobrevive. Ela doce, ele amargo. Ela pre...