Capítulo 6

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Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos
Pra ser sincero
Não espero que você
Minta
Não se sinta capaz
De enganar
Quem não engana
A si mesmo
Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Não deixam suspeitos
[...]
Pra ser sincero
Não espero que você
Me perdoe
Por ter perdido a calma
Por ter vendido a alma
Ao diabo
Um dia desse
Num desses
Encontros casuais
Talvez a gente
Se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação
Um dia desses
Num desses
Encontros casuais
Talvez eu diga
Minha amiga
Pra ser sincero
Prazer em vê-la
Até mais
Nós dois temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
A nosso respeito
Somos suspeitos
De um crime perfeito
Mas crimes perfeitos
Nunca deixam suspeitos

Engenheiros do Hawaii - Pra ser sincero

++

Atenção: Contém hot

Quando dei por mim, estávamos nus na cama. O jantar já havia sido deixado de lado, meus lábios passavam por todo o seu corpo distribuindo beijos, Antonella já estava se contorcendo na cama, talvez só de imaginar onde eu chegaria. Contornei seu umbigo com a língua, percebi sua pele toda se arrepiar, olhei para ela de relance, seus dentes estavam ficandos em seu lábio inferior e seus olhos estavam fechados, vê-lá daquele jeito fez meu membro latejar, desci meus lábios até sua vagina, queria poder tortura ela um pouco, passei a língua devagar em seu clitóris, o que fez ela colocar suas pernas sobre meus ombros, e apoiar um de seus pés na minhas costas pressionando meu corpo, brinquei mais um pouco com a língua em sua vagina até começar a chupa-la com vontade, seus gemidos estavam sendo abafados pelo travesseiro que ela colocou no rosto, seus dedos seguravam no meu cabelo com força até demais. Suas pernas ficaram moles, seu gemido acabou saindo alto, afinal ela perdeu as forças e soltou o travesseiro que abafava os mesmos. Passei a língua sugando todo seu gozo, subi destribuindo beijos pelo seu corpo, acabei dando chupões e deixando marcas, mas quem se importa? Subi até encontrar seus lábios, beijei-a selvagemente, ela retribuiu rolando e ficando por cima de mim. Sua bunda rebolava roçando no meu membro.
—Quer me comer é? — Seus lábios passavam minha orelha.
— Quero cachorra. — Minha voz saiu um pouco falhada.
— Minha buceta está piscando querendo seu pau. — Sua voz saiu vulgar, mas foda-se foi excitante.
Desci minha mão até meu membro, ela ergueu seu corpo e sentou encaixando-o em sua vagina, ela começou a se movimentar devagar, levei minha mão em seu seios e apertava com força, deveria estar machucando, mas se ela não estava reclamando não sou eu que vou falar alguma coisa. Seus movimentos foram ficando intensos, ela quicava com mais força, deslizei minha mão até seu rosto, acariciei o mesmo e em seguida dei um tapa com um pouco de força, ela me olhou mordendo o lábio inferior, desci minha mão para sua nuca entrelacei meus dedos em seu cabelo, segurei com força no mesmo, e puxei-o para trás, ela soltou um gemido prazeroso. Com suas mãos apoiadas em meu peitoral, seus movimentos foram ficando mais violentos, é bom uma mulher rebolando no seu pau, mas no momento eu precisava de muito mais. Tirei-a do meu colo fazendo-a fixar de quatro, segurei em suas mãos predendo-as para trás, fazendo seu rosto ficar apoiado sobre a cama, com a outra mão encaixei meu membro de uma vez, levei minha mão livre em seu cabelo segurei o mesmo com força, iniciei uma penetracão com um pouco de violência, seus gemidos estavam altos e incontroláveis. O suor descia pela minha testa, minha respiração estava ofegante demais, e meu membro estava latejando em sinal que meu gozo estava por vim, estava sem camisinha, tratei de tirá-lo antes que fosse tarde demais. Soltei os braços dela, e me joguei na cama, ela se ajeitou e veio por cima de mim, tomando meu membro com a boca, não precisou de muito esforço para que eu despejasse o líquido em sua garganta, ela engoliu tudo e me olhou com um sorriso satisfeito. Ela deitou do meu lado, tentando regularizar sua respiração, assim como eu estava fazendo. Com meus olhos fechados senti Antonella pular em cima de mim, abri meus olhos devagar, ela mordia os lábios com ar de malícia.
— Ta cansado? — Seu tom era provocativo.
— Não... E você? — Mordi meu lábio inferior.
— Estou pronta pra outra. — Seus lábios estavam colados no meu.
— Então hoje a noite é toda nossa.
Rolei ficando por cima dela, e assim iniciou nosso segundo round, depois fomos para o terceiro.... O quarto. Até nossos corpos estarem em seus limites, tomamos um banho juntos, nada demais só banho mesmo. Vesti uma cueca, e ela colocou apenas uma camisa minha, me joguei na cama e ela se jogou do meu lado se aninhando em meus braços.
— Achei que fosse fora do seus padrões, romantismo pós sexo. — Falei de olhos fechados.
— Cala boca. — Ela tentou se afastar, mas com meu braço que estava em volta do seu corpo, prendi a mesma. — Você que está me prendendo, então não reclama.
— Quem está reclamando aqui?
— Amanhã não vou aguentar nem sentar. — Ela resmungou e eu ri.
— Da próxima pego mais leve.
— Não estou reclamando idiota.
— Se não falou nada, é porque vai ter próxima vez. — Falei com um sorriso nos lábios.
— Estou dormindo. — Resmungou novamente.
Sorri pela última vez antes de cair no sono. Acordei com um barulho vindo do banheiro do quarto, o dia já estava clareando, abri meus olhos com dificuldade, Antonella não estava mais na cama. Levantei da cama, e caminhei até o banheiro, ela estava ajoelhada no chão do banheiro, com o rosto próximo ao vaso, vomitando. Aproximei-me, segurei em seu cabelo, deixei-a colocar tudo que tinha que colocar para fora.
— Passou? — Perguntei e ela assentiu.
— Deve ter sido a comida de ontem, ou algo que eu comi. — Ela se levantou, indo até a pia lavar o rosto.
— Entendi... — Fiquei olhando-a. — Você... Não ta usando nada não né?
— Não Gustavo, é sério foi algo que eu comi.
— Então fica deitada. Você está pálida, vou pedir minha mãe para fazer chá para você melhorar. — Falei pegando a mesma no colo e colocando sobre a cama.
— Não precisa. — Ela falou baixo.
— Fica quietinha ai, já volto. — Falei e selei sua testa.
Ela fez uma careta me mostrando a língua, puxou as cobertas e se cobriu. Procurei uma bermuda, coloquei a mesma e sai do quarto, fui até a cozinha. Minha mãe e a Sophia riam de algo.
— Bom dia. — Cumprimentei-as.
— Boa tarde né?! — Sophia debochou. Fiz uma careta para ela.
— Mãe faz algum chá pra Antonella, ela ta se sentindo mal. — Falei beijando o rosto da mesma.
— O que ela tem meu filho?
— Está enjoada, ela acha que foi algo que ela comeu. Depois eu vejo direito o que ela tem.
— Cuida direito da minha cunhada. — Sophia disse rindo.
— Ela está namorando o Bruno? Porque só assim pela sua cunhada.
— Aham. Você fez aquele show com um desconhecido, imagina o Bruno beijando-a? — Ela saiu rindo.
Minha mãe ficou me olhando, tentando entender sobre o que ela estava falando.
— Ela é louca, você conhece sua filha. — Ela ficou me olhando desconfiada. — Quando o chá estiver pronto, me chama. — Peguei uma maça e sai da cozinha.
Passei pela sala e Maria Júlia estava agarrada naquele celular.
— O que tanto faz nisso ai? — Ela se assustou me olhando em seguida.
— Só estou conversando pai.
— Estou de olho em você Maria Júlia, estou de olho.
Já havia anoitecido, e a Antonella continuava do mesmo jeito.
— Você está muito meloso. — Ela disse revirando os olhos.
— Só estou cuidando de você. — Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.
— Eu sei me cuidar sozinha.
— Tudo bem, estou me retirando. — Fiz movimento para tirar meu braço debaixo do seu corpo.
— Não. — Resmungou de um jeito manhoso.
Chegava ser engraçado ela desse jeito. Não estava acostumado.
— Você com manha merece até ser filmado. — Falei rindo.
— Você gosta de levar fora né?! Quando to calma sente falta.
— Não. É porque estou acostumado com jeito fiona, ai quando você age feito uma menina normal fico assustado.
— Cala boca e não conta isso para ninguém. — Ela beijou meu queixo e eu ri. — Seu sorriso.
— O que? — Levei minha mão ao meu cabelo bagunçando o mesmo, meio sem graça.
— É bonito.
Sempre odiei elogios, eu não sei como lidar, acabo ficando sem graça.
— Valeu.
— Que bonitinho ele ficou com vergonha. — Ela riu mordendo meu queixo.
— Cala boca.
— Estamos parecendo um casal.
— Já disse que não somos um casal. — Afirmei.
— Nunca vamos ser. Para sermos um casal teríamos que namorar, para namorar eu teria que me apaixonar por você, mas coração de Antonella ninguém domina. Resumindo, realmente nunca vamos ser um casal.
— Eu também nunca me apaixonaria por você, não mesmo. Acho que nunca vou conseguir me apaixonar de novo.
— Que bom, assim temos nossas transas sem rolar nenhum sentimento. E sem, ataques de ciúmes na rua.
— Eu não estava com ciúmes, só achei que ele estava te obrigando, não foi ciúmes. — Menti um pouco talvez.
— Então assim fica tudo certo. — Ela disse e me deu um beijo rápido.
— Você está melhor?
— Tenho um médico particular. — Ela disse sorrindo.
— Médico muito gostoso por sinal.
— Bota gostoso nisso.
Virei ficando por cima dela, e a beijei.

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