"Refletiu nos meus olhos adeus solidão Duas histórias que se cruzam sem intenção
Combustível pra alma minha inspiração
Povoando minha existência e imaginação
Quando fecho meus olhos sempre posso sentir
Os seus olhos e seus lábios sorrindo pra mim
Nado nesses seus olhos mar de inspiração
Tua boca, tua pele, teu cheiro é canção Eu vou cantar pra ela
Que sem ela não existo mais
Eu vou cantar pra ela
Que eu sempre a quero mais
E eu vou dizer pra ela
Que ela é a luz que me traz paz"— Maneva
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Atenção: Contém cenas hot
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Gustavo narrando.
Eu tinha duas opções: Agir feito um idiota, como estou fazendo agora, ou eu poderia aproveitar essa situação. Na realidade eu queria a segunda opção, mas eu estava sem coragem.
— Para de me olhar desse jeito, está me irritando. — Ela bufou.
Encarei-a, respirei fundo e tomei um pouco de coragem antes que eu a perdesse. Eu queria beijá-la, mas havia muitos obstáculos: meu orgulho, mina falta de coragem e aquela marra dela. Aproximei-me dela, ela me olhava sem entender.
— Você disse que me daria fácil. — Ela me olhou comum pouco de vergonha e estava assutada também.
— Eu...falei isso, sem pensar. Não é verdade, eu não te daria fácil. Você é gostoso, mas... Cala merda dessa boca Antonella. — Ela disse nervosa e eu ri.
Cada passo que eu dava para me aproximar, ela dava para trás, até que seu corpo se chocou com a parede.
— Agora não tem para onde fugir. — Sussurrei em seu ouvido.
— Gustavo para, você... — A interrompi com um beijo.
Inicialmente suas mãos ficaram em meu peitoral, me empurrando sem força nenhuma, mas de acordo que o beijo foi tomando mais intensidade, suas mãos foram para meu braço, apertando os mesmo com força. Desci minhas mãos, parando em suas coxas, apertei as mesmas com força, segurei nas mesmas, suspendendo-as, fazendo suas pernas ficarem em volta da minha cintura. Suas mãos subiram para meu cabelo, ela segurava com força e puxava, ela cessou o beijo com mordida forte em meu lábio inferior. Desci meus lábios para seu pescoço, deixando marcas por onde meus lábios passava, deslizei os mesmo até seus seios, ela estava sem sutiã, só ergui sua blusa e seus seios já estavam amostra, levei meu lábio em seio seio esquerdo, passei a língua por todo ele, segurei o bico com os dentes e fui soltando devagar. Ela soltava alguns suspiros, e pressionava minha cabeça contra seus seios. Soltei suas pernas, fazendo-a ficar no chão, ela desceu sua mão até minha barriga, ela alisou a mesma até chegar em meu membro, por cima da calça mesmo ela apertou com força, o que me fez soltar um suspiro. Íamos iniciar outro beijo, quando ouvimos batidas na porta.
— Oi. — Respondi.
— Pai! Luna está com febre de novo. — Maria Júlia respondeu.
— Ta bom, já vou.
— Droga! — Antonella resmungou.
— Vai indo lá que eu já vou. — Falei me afastando dela e sentando na cama.
— Depois te dou uma mãozinha ai. — Ela deu um sorriso malicioso e foi até a porta.
Fiquei ali por mais alguns minutos, depois de um tempo já estava mais calmo, saí do quarto e fui até o quarto da Luna.
Deu um remédio para Luna, não era nada grave, era inicio de uma inflamação de garganta. Eu deixei Antonella com ela no quarto e fui para sala com a Maria Júlia e a outra menina, Melissa eu acho.
— Achei que fosse sair daquele quarto querendo me matar, mas pelo visto, eu até que dei um ajudinha né?! — Maria Júlia disse rindo.
— Seu castigo ainda te espera, não fique tão feliz. — Dei um sorriso cínico.
— Eu já estou sem celular, vai fazer mais o que? — Resmungou.
— Aguarde e verá.
— Mas pelo menos me diz, vocês se pegaram?
— Lógico que não. — Caminhei até a cozinha. — Já está na hora de dormi Maria Júlia.
— Que saco! — Ela resmungou e foi pisando firme pelo corredor.
Logo a tal da Melissa seguiu a mesma. Abri a geladeira, peguei um copo, enchi o mesmo d'água, encostei na pia.
— Finalmente ela dormiu. — Antonella disse entrando pela cozinha.
— Hum. — Meus pensamentos estavam impuros demais. Fazia tempo que nenhuma mulher me deixava assim.
— O que você está bebendo ai? — Ela se aproximou e olhou para dentro do copo. — Pensei que era algo bom.
Ela foi até a geladeira, pegou uma lata de refrigerante, que provavelmente foi ela mesma que comprou. Ela encostou na porta da geladeira e ficou olhando para minha cara enquanto tomava seu refrigerante. Ela terminou de beber, e jogou a lata na lixo.
— Eu estou te esperando no seu escritório. — Ela disse passando por mim.
— Antone....
— O que foi? Eu gosto de terminar as coisas. — Ela me olhou e mordeu seu lábio inferior.
— É que...
— É isso mesmo Gustavo Horts, vai dá para trás? Que foi? Acha que não dá conta? — Ela disse me interrompendo mais uma vez.
— No escritório, estou lá em cinco minutos. — Falei e ela assentiu.
— Assim que eu gosto. — Ela virou as costas e foi andando até o escritório.
Eu estava me sentindo um adolescente em plena puberdade, que estava dando umas escapadinhas escondido. Fiquei um tempo na cozinha, não calculei se foram realmente cinco minutos, caminhei até o escritório e abri a porta.
— Por que aqui? — Entrei e fechei a porta.
— Não sei, gostei daqui. — Ela me olhou e eu assenti.
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Califórnia Azul
RandomEla colorida, ele preto e branco. Ela balada, ele escritório. Ela agitada, ele quieto. Ela impulsiva, ele calculista. Ela sorri o dia inteiro, ele metade mal humurado. Ela agora, ele mais tarde. Ela vive, ele sobrevive. Ela doce, ele amargo. Ela pre...