Cap. 104-"Oh ela é uma graça."

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- Oh, ela é uma graça - falei quando estávamos sozinhos no quarto. Arthur me olhou e arqueou uma sobrancelha. 
- Ela foi extremamente rude. Não está falando sério, não é? - questionou.
- Claro que não - falei, sentando-me no colchão. Qual é, os alemães não entendiam o sarcasmo americano? - ela nem me conhece e já me odeia. 
- Não ligue para ela, sempre foi aquela flor de pessoa - nós rimos com toda a situação. Olha só, eles também conseguem ser irônicos. Arthur se deitou na cama com um suspiro e fechou os olhos - hoje o dia não está bom para mim - murmurou.
- E olha que ainda é de manhã - brinquei e ele fez cara feia, me fazendo rir - você ainda tem que almoçar com sua família.
- Eu? E minha família? - ele soltou uma gargalhada super alta e eu coloquei as duas mãos em seus lábios para cala-lo - não pense que irá escapar dessa, princesa. Você é minha esposa e irá me acompanhar e como é que dizem por aqui? Quando você se casa com alguém, se casa com a família? 
Ele me puxou para junto dele e me cobriu com sua tórax, depositando um beijo casto em meus lábios. 
- Me fará aguenta-la sozinho? 
- É, eu estava pensando nisso - dei de ombros e ele abriu a boca, surpreso.
- Você é cruel, mulher - e dizendo isso, me beijou. Me agarrei a ele, passando minhas mãos por seu pescoço e entrelaçando em seus cabelos macios; seus lábios estavam quentes nos meus e sua língua pedia passagem para dentro, enroscando na minha com ansiedade. Fomos interrompidos quando uma batida na porta soou e antes que pudéssemos dizer que podia entrar, ela se abriu e a senhora de aspecto mal humorado surgiu.

Conquistando Um SullivanOnde histórias criam vida. Descubra agora