Acordei com o sol saudando-me através das janelas e o despertador do celular vibrando incansavelmente; bocejei enquanto jogava as cobertas para o lado e estremeci quando coloquei os pés no chão frio, tomei banho, coloquei um vestido simples e curto, rasteirinha nos pés, prendi os cabelos em um rabo de cavalo e passei uma make neutra. Desci e encontrei Brendon deitado no sofá, assistindo desenho.
- Bom dia, querido - me aproximei e dei-lhe um beijo na testa - estou indo no mercado, quer comer agora ou quando eu voltar?
- Não estou com fome - respondeu e ergueu a vista da televisão - mas eu posso ir com você?
- Tudo bem, vá trocar de roupa e não demore.
Ainda estava cedo e nossas hóspedes demorariam a acordar já que eram dorminhocas inatas. Quando Brendon desceu, escrevi um recado para elas dizendo que voltávamos logo e partimos. No caminho para o supermercado, parei em uma loja de eletrodomésticos para apressar o preço de uma panela elétrica, algo que facilitaria a minha vida.
- Posso olhar por aí? - meu filho perguntou quando a atendente me encaminhou até a sessão desejada.
- Sim, mas não se afaste muito e não fique perto da rua - falei e ele acenou com a cabeça.
Minutos depois, após muita indecisão e discussões sobre qual a melhor escolha de panela, um homem com o uniforme da loja se aproximou escoltando Brendon ao seu lado. O menino estava pálido como um fantasma e cabisbaixo.
- Senhora? - o homem se direcionou a mim - é a mãe do garoto?
- Sim, o que houve? - perguntei e Brendon correu para mim, me abraçando pela cintura.
- É melhor que fique de olho nesse garotinho travesso - falou - acabei de pegá-lo chutando a canela de um senhor e apesar da vítima não ter se zangado, não aceitamos tais comportamentos em nossa loja.
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Conquistando Um Sullivan
Roman d'amourCréditos a Lindsay Vatz. Após várias decepções amorosas, Lídia Prescot havia desistido há tempos de engajar um relacionamento sério e adquirido para si o lema do carpe diem. As coisas tomaram uma reviravolta quando Arthur Sullivan entrou em sua vida...