Natália zorze

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Depois de por parar fora quase sete burritos, nós íamos voltar para o hotel quando tivemos de voltar a delegacia. Dois policiais estavam no Rau do hotel, nos pararam e pediram para que eu os acompanhasse.

Depois de quase uma hora de espera, uma policial me levou a uma sala de interrogatório.

- Você ao menos sabe por que está aqui? - ela perguntou e mil coisas passaram pela minha cabeça.

Roubo de carro? Um zoológico?

- Na verdade não... - Eu estava nervosa, minhas mãos suando e meu coração acelerado, o que estava me preocupando.

- Bom então eu vou te mostrar e você vai me entender. - ela ligou a televisão que estava em cima da mesa.

Era o posto de gasolina que eu havia sido resgatada. Nós todos estavamos fazendo arruaça, pulando, girando uma garrafa e um dos meninos estava com uma faixa rosa escrito alguma coisa que não dava para ler. Quando eu tentei abrir a porta da loja de conveniência mais ela não abriu. Eu gritei alguma coisa e dei a volta, a filmagem mudou para a parte de trás e eu estava subindo em uma caçamba de lixo e logo depois de três quedas feias, o Liam se não me engano, me levantou. Eu agarrei parte do telhado e sumi.

Depois da câmera mudar para o interior da loja e fixar nas pratileiras, um pedaço do teto caiu, seguido por outro e de repente eu caio em cima das pratileira estourando vários sacos de salgadinhos e bolachas, eu virei para o lado e cai. Depois a câmera mostrou eu andando meio caindo e pegando um burrito, aquecendo no microondas e sentando no cão, andei depois com os burritos nas mãos até a porta giratória. Tentei girar lá, mais ela não se movia, fiz uma cara de desespero e comecei a empurrar mais e a gritar - claro que não dava para ouvir, mas parecia que eu iria explodir - depois disso a filmagem parou.

Eu estava perplexa, não saia uma palavra se quer, eu invado uma propriedade privada, roubei e não paguei... Aí meu Deus!

- Bom, nada de valor realmente foi roubado mas os prejuízos foram de R$ 1200,00. E você entrou em propriedade privada, destruiu parte do patrimônio e não pagou por isso.

- Sim, tudo bem... eu vou ser presa? Ou tem como pagar? - Eu falei rápido e estava ansiosa.

- Bom você pode pagar a fiança e pagar os prejuízos... Assim estará bem com a polícia.

Ela me deixou sozinha e depois pude falar com as meninas.

- É aí? - Aline perguntou.

- Bom, uma longa história...

- A gente sabe... vimos o vídeo! - a Bruna caiu na gargalhada.

- Nem me fale! Isso é muito constrangedor, os meninos também viram?

- Sim, você tinha que estar lá! - Helo ria, até lágrima saia.

- Meio que eu estava né! Bom, vamos ter que pagar a fiança... - Falei rindo.

- Bom aí não vai dar não... - Aline disse desviando o olhar.

- O que! Como assim?!

- Nós estouramos o limite do cartão...

- Como se esse cartão não tem limites?

- E agora? - Bruna disse coçando a cabeça.

- Já volto... - A Helo sumiu e voltamos a discussão.

Como gastamos cinquenta mil? Em uma noite? O que nos fizemos?

Fui levada a minha cela, e fiquei olhando fixamente para o meu reflexo no espelho quebrado na parede. A cela foi aberta.

Consequências do Destino (Em Revisão E Modificação)Onde histórias criam vida. Descubra agora