Capítulo 2 - Parte 3

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Capítulo dedicado a Duda, que pediu como presente de aniversário atrasado. Os motivos é que ela ama essa moça chamada Catarina. 

Gente, recado!!! Vocês devem estar surpresos por eu estar atualizando hoje, mas bem... vou explicar. Uma moça comentou uma frase mais ou menos assim: "Eu não sei como é sua vida, mas será que você poderia atualizar mais de uma vez por semana?". Parece simples, mas me deixou bem pensativa. O motivo é que ultimamente eu não tenho feito NADA além de assistir séries, minha faculdade volta só daqui a um mês, e não tem a desculpa de bloqueio criativo porque esse livro já ta finalizado há muito tempo. Meu único trabalho é editar ele antes de postar pra tirar os erros. Então, por que não atualizar mais de uma vez por semana? Pelo menos até minhas aulas voltarem? 

Bem, um dos principais motivos pra só querer atualizar uma vez por semana é por causa do alcance. Eu tenho medo dos votos e comentários diminuírem se eu atualizar muito rápido. Porque, por exemplo, o livro tem uma média de 300 votos e 250 comentários por capítulo, pra chegar nesse número levam-se, em geral, uma semana. Tenho medo de as pessoas deixarem de votar ou comentar em um pela pressa de pular logo pro outro. Talvez seja só coisa da minha cabeça, mas veremos né. 

Eu não sei se vou conseguir, de fato, atualizar duas vezes por semana, mas vou tentar bastante. Por favor, não deixem de votar e nem de comentar. 

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Catarina chegou a Base 11 três dias depois de ter falado com suas tias, as duas a ajudaram em todo o processo. O rosto dela era muito parecido com o de seu irmão, mas ela não iria subestimar a inteligência de ninguém. Então passou por um longo processo de transformação. Primeiro colocou as lentes verdes, que era a cor dos olhos do seu irmão. Segundo, sua tia arrumou para ela um tipo de maquiagem permanente, que de permanente não tinha nada, mas durava mais que as outras e não saia com o suor. Catarina a usava para sua pele parecer mais pálida e seus olhos mais fundos. Terceiro, passou os três dias aprendendo a tonalidade exata da voz do seu irmão.

Havia diversas controvérsias naquele plano e as pessoas mais detalhistas perceberiam. Começando pelo corpo: Catarina tinha curvas, seu irmão não. Tinha tentando resolver isso usando uma roupa bem apertada por baixa e roupas mais folgadas por cima, tinha resolvido, mas não muito. Ela ainda tinha uma curvinha na região do seio. Outra questão era a altura, Catarina era mais baixa que seu irmão, mesmo ele sendo mais novo. Mas, essas duas ela não tinha muita coisa para fazer, então resolveu contar com a sorte.

Até aquele momento, tudo estava funcionando. Catarina já estava lá há um mês e ninguém tinha notado nada. Eram 29 homens – 30 com ela – e havia 16 chalés, em cada um ficariam 2 homens. Ela acabou ficando sozinha no Chalé que restou. É, talvez a sorte estivesse mesmo do lado dela.

Esse primeiro mês foi dado para eles se adaptarem, e Catarina não parou de treinar um só segundo. Ela sabia que seu porte físico era inferior ao da maioria e precisava correr atrás disso. Já se sentia mais forte, mas sabia que estava longe de estar à altura deles. Aquele era o último dia dessa adaptação e o comandante deles chegaria hoje. Havia várias opões, mas os 5 principais eram: Heitor Lutero, Hélio Lutero, Caio Lutero, Otávio Agnoletto e Jairo Grino.

Todos estavam torcendo para que fosse ou Otávio Agnoletto ou Heitor Lutero, que eram considerados os melhores, mas Catarina torcia, com todas as forças, para que fosse qualquer um, menos esses dois. Dentre todos, eles eram os únicos que a conheciam. O primeiro foi treinador de Heitor quando criança, era amigo do pai de Catarina e a ajudou quando ela começou a atirar, também foi esse que permitiu que ela fosse ao Vale dos Lobos. Embora, atualmente, eles não tivessem muito contato, sempre foram muito próximo. O lado bom de Otávio, era que ele não tinha tido muito contato com Carlinhos e poderia não notar a diferença entre os dois.

2 - Sobre Meninas e DesejosOnde histórias criam vida. Descubra agora