Capítulo 14 - Quem sera?

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Chego em casa tão cansada que nem me despeço do Heitor direito, vou para o banho, escovo os dentes, ponho um pijama de melancia e vou dormir.

Acordo com uma mensagem no meu telefone:

Tudo combinado pra hoje?

Vejo que é um número desconhecido, penso se respondo ou não, decidi responder:

Quem é?

Poucos segundos depois o Eduardo responde:

Eduardo Ventura.

Quando vejo a mensagem, lembro que marquei com ele e com a Camila no mesmo horário pra conversarmos, tenho que escolher um dos dois para conversar no almoço e o outro de noite, como eu estou morrendo de curiosidade, vou confirmar com o Eduardo, até porque se a Camila vir ela vai querer ficar até de noite aqui.
Respondo a ele:

Tudo confirmado sim, depois do almoço, na praça do condomínio.

Ele não respondeu mais, então mandei uma mensagem para Camila:

Amiga, tem como você vir de noite? Vou estar ocupada no horário do almoço.

Ela não me responde, então decido voltar a dormir.

ALICE!! ACORDA!! HORA DO ALMOÇO. - Acordo com minha mãe gritando.

Ja vou indo. - Falo e vou correndo pro banheiro, tomo um banho rápido, escovo os dentes, coloco um short jeans e uma blusa decotada vermelha, desço as escadas penteando o cabelo, jogo a escova no sofá e vou almoçar com a minha família.

Finalmente, ja estava morrendo de fome. - Meu pai fala me olhando.

Nem demorei tanto assim, pai. - Falo me sentando na cadeira.

Não? Dava tempo de eu comer duas vezes. - Ele fala e nós começamos a rir.

Vamos orar. - Minha mãe fala e logo depois começa a orar, quando termina a oração, meu pai começa a desesperadamente colocar comida em seu prato, nós rimos um pouco e logo começamos a comer.

E ai, Alice? Como esta a Camila? - Minha mãe pergunta me olhando.

Está bem, mãe. - Respondo a ela olhando minha comida.

Ah, que bom, gosto muito dela. - Minha mãe diz e meu pai concorda com a cabeça, depois disso meus pais falaram do trabalho deles e eu fui lavar a louça, dei um beijo nos dois e fui escovar meus dentes, peguei meu chinelo e fui em direção a porta, quando eu abri, vi o Eduardo esticando a mão para tocar a campainha.

Oi? - Falo para ele.

Oi, Lice. - Ele fala e da um sorriso.

E então? Vamos? - Pergunto olhando para ele.

Claro, bora la. - Ele fala e nós vamos andando em silêncio até a pracinha.

Sentamos em um banco de pedra que tinha la, após alguns minutos de silêncio, ele fala:

Eu preciso da sua ajuda, Lice.

Quando ele fala isso, percebo que tem uma pessoa muito conhecida nos encarando.

Uma Garota Apaixonada Em Apuros.Onde histórias criam vida. Descubra agora