EPÍLOGO

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Olá meu amores, preparados para o último capítulo? Eu gostaria de escrever um texto enorme em agradecimento a cada um que acompanhou e não desistiu da minha humilde história, sério cara, vocês são incríveis... Eu fiquei boba, embasbacada, feliz, ruborizada, dei gargalhadas, me senti envaidecida, fiquei sem jeito, me senti orgulhosa e me apaixonei por cada comentário lido, e queria poder conhecer todos apenas para agradecer e beijá-los como minha forma de demonstrar o quanto fiquei lisonjeada... Vocês são os melhores leitores que alguém pode desejar e não há palavras para defini-los, desculpem minha demora, os inúmeros dramas (amo/sou escrever drama), as filosofias ou qualquer erro de português que venha a ter comedido... Quero dedicar este último capítulo a vocês, meus leitores, como forma de me desculpar pela minha desatenção para com vocês... Boa leitura!

P.S.: me adicionem no twitter, sou tímida e não sei muito manter uma conversa, mas estou trabalhando esse lado e juro de dedinho que sou legal. @harmolylas97

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  Narrador POV

80 Columbus Circle at 60th Street, Nova York – Domingo 08hs

"Amar é lutar consigo mesmo e aceitar a derrota", já dizia a frase de autor desconhecido. O amor é morrer no beijo e se perder no abraço, é o olhar cúmplice e a gargalhada sem motivos. O amor é o mocinho e o vilão da história, é abrasador, violento e intimidador, é quente, sensual e casto ao mesmo tempo. O amor não é justo, é traiçoeiro e arrebatador, e, não se esqueça de que: Você pode fugir o quanto quiser, mas o amor sempre te alcançará e acorrentará seu coração, e quando isso acontecer não haverá mais volta.

Era um lindo domingo ensolarado em Nova York, um dia comum para os milhares que ali viviam. Um dia para descansar, passear com a família, convidar os amigos para sair ou apenas ficar em casa, mas para Camila e Lauren aquele domingo era o fim de um ciclo e começo de outro. O ponto final de muitas vírgulas e reticências vividas por ambas.

Naquele domingo celebravam muito mais que um casamento, elas estavam celebrando o perdão, a superação e a força do amor, que apesar de todas as barreiras impostas e batalhas perdidas, e mesmo parecendo impossível não desiste e vence a guerra.

O local para celebrar a cerimônia foi escolhido por Camila, o Hotel Mandarin Oriental, pois o salão de festa era voltado para o Central Park e a latina queria ter aquela paisagem que ela tanto amava como vista quando fosse dizer o esperado sim. Tudo fora organizado nos mínimos detalhes e ao seu gosto, Lauren palpitava aqui e ali, mas confiava fielmente em sua mulher para escolher e decidir tudo, inclusive o destino para a lua de mel, Rio de Janeiro, Brasil. David ficaria com seus avós, em Miami.

As noivas se arrumavam em quartos separados. Não se viam há quase vinte quatro horas, o que fazia ambas corroerem as unhas de ansiedade e se descabelarem de saudade. Lauren tinha como ajudantes, que mais atrapalhavam que ajudavam, suas amigas Vero e Lucy, além de sua irmã e sua mãe que tagarelavam constantemente.

- Lauren vai precisar de umas cinco cintas para entrar nesse vestido. – Veronica alfinetou e teve como resposta o dedo do meio de Lauren.

- Lauren como você entrou nesse vestido? – Lucy perguntou visivelmente preocupada.

- Não sei porra... – a noiva respondeu angustiada. – Quando eu provei estava bom, mas agora...

- Você engordou uns cinco quilos e não entra mais. – Vero a cortou.

- Se você falar do meu peso de novo, eu juro que Lucy vai ser a única madrinha e ainda estará viúva. – ameaçou entre dentes. – Porque eu vou fazer você engolir esse vestido e casarei de short e coturnos. - Vero levantou as mãos em rendição.

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