Boatos que será maratona....
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Lauren POV
O ar foi preenchido por uma densa camada de luxuria, tornando-o quente e sufocante, não de um jeito ruim. Um calor conhecido por mim percorria minhas entranhas, excitação pelo que aconteceria. Camila me olhou diferente. O que eu via no olhar dela? O inferno. Sua íris escurecia gradativamente como chamas inflamando todo o ambiente. Eu conhecia aquele olhar demoníaco, que era oculto por seu lado criança, mas quando aparecia acompanhando de uma sutil mordida no lábio inferior, deixava-me a ponto de gozar. Aquele olhar perfurava o meu, estava hipnotizada.
- Vamos! – ela ordenou, minhas pernas tremeram com seu comando.
- Aonde? – perguntei inocente mesmo sabendo o nosso destino. Camila umedeceu os lábios saboreando as palavras antes de pronunciá-las:
- Vou abrir a porta do paraíso e do inferno. – mordeu o lábio inferior. – Te darei a chance de escolher onde ficar! – ela esticou a mão para que segurasse e levantasse do sofá.
- Eu escolho o inferno. – respondi abobalhada. Aquela voz rouca e autoritária me deixava totalmente desnorteada. Quando Camila Cabello queria, me fazia de brinquedo facilmente.
Nós caminhávamos lentamente, eu tinha a pressa de uma virgem, já Camila a calmaria e a leveza em seu caminhar como se desfilasse, sem total interesse pelo que aconteceria a seguir. Ela me torturaria lentamente e eu esperava ansiosamente pelo castigo. Quando chegamos ao quarto, Camila me jogou sem cerimônias na cama, e a mesma continuou afastada me observando, seu olhar continha desejo e reprovação.
- Eu vou ser castigada? – perguntei inocentemente, fiz um bico para mostrar arrependimento do erro comedido.
- Muito castigada. – foi ríspida, sua voz rouca enviando vibrações para uma área totalmente molhada. – Sabe o que eu faço com menina mal criada? – neguei com a cabeça. Camila gargalhou de forma sombria, um sorriso cafajeste nasceu no canto direito da boca. – Eu costumo comer essas menininhas...
- Você vai me comer? – choraminguei fingindo medo.
Aproximou-se de mim e tomou meus lábios fervorosamente, forçando sua língua por minha boca, serpenteando por cada canto obscuro para depois chupar despudoradamente minha língua fazendo com que comichões invadissem minhas células.
- Todinha. - respondeu. Camila se afastou, sentia-me entorpecida. Meu corpo formigava do dedão do pé até meu último fio de cabelo, minha intimidade pulsava de forma frenética.
- Aonde você vai? – perguntei ao abrir os olhos e perceber que Camila caminhava em direção à saída do quarto.
- Volto em dois minutos... Não comece sem mim. – piscou o olho. Joguei meu corpo na cama e puxei o ar com força, precisava respirar, mas sentia que meu corpo não conseguia fazer meu coração bater no ritmo certo. Fechei os olhos na doce expectativa da noite que me aguardava, minha boca salivava com as inúmeras loucuras que Camila faria comigo, eu era totalmente dela, sua presa, sua submissa.
Escutei a porta bater, mas não ousei abrir os olhos, estava com medo de gozar apenas em olhá-la. Camila tinha um efeito devastador quando me presenteava com aquele olhar lascivo.
Quando escutei a melodia tocar, abri meus olhos assustada, dois pensamentos se passaram em minha cabeça. Primeiro eu estava fodida. Segundo, eu seria deliciosamente fodida.
Tentei abrir a boca para falar, mas Camila não permitiu.
- Calada. – limitou-se a dizer. – Da sua boca, eu quero ouvir apenas os gemidos. Quem manda nesse jogo sou eu! – confirmei freneticamente com a cabeça. Eu era uma virgem de vinte oito anos sedenta pela primeira vez, os hormônios descontrolados não me permitiam raciocinar.
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Secrets
Fiksi Penggemar"Como podemos nós pretender que os outros guardem os nossos segredos se nós próprios os não conseguirmos guardar?" (François La Rochefoucauld)