25. Call

78 10 4
                                    

Olá! Comentem mais gente :( eu  calculei errado fuso horário e tempo de viagem, por isso fiquei confusa e embolei tudo, me perdoem se ficar confuso!!! Mas isso não será MUITO importante ao longo dos acontecimentos, só um detalhe. Espero que estejam gostando. Me chamem no tt: zouismissimg.

(Não revisei.)

Boa leitua!! 💋💋❤❤


🎲 Antes de Louis acordar. 🎲



Harry já estava pronto para ir até o aeroporto, mas ele não conseguia sair da porta de seu quarto. Observava Louis com seu ombro encostado no batente da porta e estava sorrindo sem perceber. Reparou em cada detalhe do menor.

A sua bochecha contra o travesseiro o deixava com uma expressão adorável, alguns fios de cabelo estavam sobre sua testa e outros jogados contra o travesseiro de modo desleixado, fazendo com que sua aparência assumisse algo mais relaxado. Desceu seu olhar do pescoço à sua lombar, vagando os olhos por suas curvas, onde o lençol parava.


Andou até lá e jogou o lençol sobre as costas de Tomlinson e caminhou até a janela de seu quarto. Olhou pela mesma e percebeu as luzes começando a acender, o dia nublado engolindo a madrugada. O sol ainda não muito presente e as nuvens cinzas trazendo uma tranquilidade diferente para Styles. O cacheado olhou para a rua abaixo e observou os comércios e algumas pessoas já saindo de edifícios vizinhos.

Percebeu que a floricultura já abrira e suas luzes já estavam ligadas. Sabia que, na maioria dos dias, os donos gostavam de abrir o quanto antes. Eles gostavam de cuidar de todas as plantas belas que haviam, para que clientes pudessem presentear com o melhor. Harry sabia disso como? Claramente por estar chegando em casa sempre nesse horário.

Chegava em casa, muitas vezes, logo após o sol nascer. Por tal motivo, muito já vira a senhora educada que atendia na pequena floricultura, algumas vezes até mesmo ia até o local comprar algo para sua irmã ou guardar para si mesmo, pensando que, dessa forma, seu apartamento tivesse uma alegria e cor.

Desviou o olhar da janela e olhou para a cama, onde Louis ressonava baixinho e pensou em comprar uma pequena flor para o pequeno, mas pensou melhor não, por isso somente escreveu o bilhete. Não compraria no momento, não naquele momento. Também não compraria a flor para seu apartamento porque, no momento, ele não precisava de algo para alegrar...

⚓⚓

Nova Iorque, Estados Unidos. ✈

Harry bufava impaciente pela demora da irmã em ir ao banheiro. A garota estava quase tendo um ataque ao sair do avião, pois acabou dormindo e quando acordou já estavam à ponto de aterrissar, então, quando pegaram suas malas, correu para o espelho mais próximo.

Jogou-se contra uma das diversas cadeiras que haviam por ali e esperou impaciente. Retirou o celular do bolso e, quando estava prestes à desbloquea-lo, a mão de Gemma interferiu. A garota pegou o aparelho e o jogou dentro de sua bolsa, o encarando de forma severa.

“Meu celular, Gemma!” reclamou alto e ficou de pé, encarando sua irmã e tentando chegar na bolsa da mesma e resgatar seu celular. Estava pensando em ligar para Louis, assim como prometido, gostaria de cumprir ao menos essa promessa. Mas Gemma não saberia disso, nem mesmo para tê-lo de volta.

“Sua irmã, Harry!” exclamou da mesma forma que o irmão e apontou para seu corpo, subindo as mãos sobre o mesmo mostrando estar à sua frente. “Passe esse tempo comigo, depois você faz sei lá o quê da sua vida.”

“Mas Gemma...” coçou a nuca tentando inventar alguma desculpa para querer tanto o celular, então c garota cruzou os braços e ficou esperando por sua próxima fala. “Eu faço uma ligação e deixo com você pelo resto do dia, só me devolve. Uma ligação.”

“Você tem que ligar para o Obama?”

“Não...”

“Então não é urgente, vamos nos divertir. Estamos em Nova Iorque! Vamos sair pra comer, ver algumas coisas e depois, em casa, você usa seu celular, faz o que quiser.” Ela diz, alcançando a alça de sua mala que estava no chão e o cacheado nega.

“Não, Gems... eu não vou para casa.”

“Eu pensei que estivesse aqui para isso, sabe, passar esse tempo com nossos pais e comigo.”

“Eu vou tentar dar essa chance, mas ficar todo esse tempo com Des já é demais para mim, espero que entenda.” Suspirou e também pegou sua mala, alcançando sua mochila e colocando em suas costas. “Quero só ver andar por aí com essas malas.”

“Maninho, a coisa boa de ser uma Styles é poder ter um motorista” sorriu debochada e Harry revirou os olhos, observando o modo que Gemma apontava para sairem logo dali. “Contratei um motorista.”

⚓⚓

Louis acordou em um pulo. Seu celular tocava em algum lugar daquele cômodo. O barulho irritante da vibração contrastando com uma música chiclete estava trazendo de volta sua dor de cabeça. Ouviu atentamente de onde vinha o som e observou o celular sobre a mesinha de centro. Alcançou e atendeu sem nem olhar o nome no ecrão.

“Alô?!” se arrependeu no mesmo momento, sua voz estava extremamente rouca por falta de uso e pigarreou, sentindo sua garganta arder no mesmo momento.

“Louis? Te acordei? Desculpa, volte à dormir! Nem me toquei que estaria tarde.” Styles falava apressado e Louis estava prestes à mandar o mesmo calar a boca, mas sua garganta estava doendo e deu uma vontade repentina de tossir.

“Calma...” afastou o celular de sua boca e encarou o notebook em seu colo.

Havia pego no sono ali, sentado no sofá, com as pernas esticadas sobre o sofá e o ombro apoiado no encosto do mesmo. Uma coberta grossa estava sobre seu corpo, trazendo calor e conforto ao seu corpo. Fechou a tampa de seu notebook e suspirou, acalmando sua tosse e voltando o celular ao seu ouvido.

“Você está bem?” a voz do cacheado soou calma, mas ao mesmo tempo com um leve toque de preocupação. Louis não sabia como percebeu isso.

“Estou bem, acho que estou resfriado, só isso” suspirou novamente e, após se remexer, olhou em direção ao corredor do apartamento, vendo por baixo da porta que ainda havia luz ligada no quarto de Payne. “E você?”

“Se estou bem?” indagou e Louis confirmou com um som afirmativo vindo de sua garganta e levantou-se do sofá, afastando o cobertor de perto de si. Começou a andar pelo apartamento com o aparelho em seu ouvido. “Eu estou bem.”

“Como está aí?”

“Bem, normal. Não liguei mais cedo, pois Gemma queria um tempo comigo. Ela só me devolveu o celular no momento que sai do carro quando cheguei no hotel.” Explicou-se e ouviu ruídos do outro lado da linha, Louis estava procurando alguns biscoitos para comer e isso estava causando alguns barulhos. “Está fazendo o quê?”
“Estou querendo comer...” explicou e comemorou quando achou um pacote de oreo no fundo do armário. Colocou sobre a mesa e foi em direção à geladeira, em busca de leite. “Você ficou sem celular só por causa de Gemma estar com ele? Uau, cadê o Styles que é todo mau e intimida as pessoas? A gente se engana com as pessoas.”

“Você não pode esquecer que ela é uma Styles também.” Dito isso, Louis riu baixinho e sentou-se à mesa, servindo um copo de leite e abrindo o pacote de biscoitos. Colocou a chamada em viva-voz e pegou um biscoito, colocando o mesmo dentro do copo. “Como foi seu dia?”

“Passei em casa, tive inspirações para escrever e...” se interrompe e para de falar, sentindo seu nariz arder. Espirrou uma vez, mais outra e por fim... outra vez. Grunhiu irritado e ouviu a risada de Styles, seguido de um “saúde!”. “Droga!”

“Como ficou assim?”

“Quando eu... sai de seu apartamento, estava chovendo. Muito lerdo que sou, esqueci onde havia deixado meu carro. Já sabe o que acontece depois.”

“Inconsequente!” zombou e Louis riu, enquanto caçava o biscoito no leite com uma colher. “Só um minuto!” exclamou e Louis ficou atento aos barulhos que soavam pela chamada.

Continuou à comer seus biscoitos, cantarolando uma música baixinho entre mastigadas. Espirrou mais algumas vezes e quase comemorou quando ouviu a voz do cacheado o chamando mais uma vez.

“Você está em hotel, não é?”

“Isso mesmo, estava pegando a comida que pedi.”

“Eu pensei que você iria para Nova Iorque com Gemma para ver sua família, então, não entendo você estar em um hotel...” falava, tendo cuidado com suas palavras, estava receoso.

Tudo bem, eles estavam em uma fase muito boa do relacionamento deles, como amigos ou o que fosse, mas Louis não gostaria de estragar com uso de palavras erradas. Sabia que o cacheado tinha seus assuntos delicados e o abordar de forma indelicada colocaria tudo por água abaixo.

Já o viu de forma explosiva antes, então não gostaria de o colocar nessa situação, nem de presenciar. Era uma cena difícil de assistir e lidar, ainda mais na situação de Tomlinson.

“Louis, é complicado, mas eu só não gostaria de estar na mesma casa que meu... meu... com Des” pareceu se engasgar com suas palavras e suspirou contra telefone, sendo perceptível para o outro. “Não temos uma relação boa... como sabe que foi por isso?”

“Niall contou isso também.”

“Eu ainda posso bater nesse loiro!”

“Oh, sei... quando você volta?”

“Não sei, mas tenho planos para o ano novo na boate...” deixou a frase no ar e Louis começou a sentir-se sonolento. “Nos vemos logo?”

“Avise quando for voltar, nos falamos ao longo dos dias?” perguntou, logo depois deixando um bocejo escapar.

“Nos falamos sim... acho melhor você ir dormir agora.”

“Também acho.”

“Boa noite, Louis.”

“Boa noite, Styles.”

E assim eles desligaram.

Louis sorriu e bocejou logo em seguida, correndo para o quarto do amigo, bateu sua porta e entrou. O mesmo fazia trabalhos e somente falou um oi ainda de costas. Louis pediu um remédio, que logo lhe foi dado e correu para a cozinha, tomando o mesmo. Logo depois, fez sua higiene noturna e resolveu dormir.

“Boa noite, Payne!”

“Boa noite, tampinha!”

Keep This Name || ls (hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora