Desire rampant

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Christian POV:

Após chegar na casa de minha mãe ontem a noite, apenas comi alguma coisa, conversamos e fui dormir. Estava neste momento deitado em minha cama, com o aquecedor ligado, só de cueca, com o cobertor até a cintura e olhando para o teto, pensando no que faria o dia todo.
Escutei batidas na porta e murmurei um "entre", logo vendo minha mãe entrar.
- Bom dia, Filho. - Sorriu.
- Bom dia, Mãe. - Sorri fraco a observando.
- O café está na mesa. - Disse se sentando na ponta da cama.
- Já vou descer. - Me sentei.
Ela assentiu e comprimiu os lábios.
- Fala.
- O que? - Perguntou confusa.
- O quer você quer me contar? - A encarei.
- Tudo bem. - Ela suspirou. - Convidei a Dakota para almoçar com a gente.
Dakota é minha ex namorada, terminamos um pouco antes de eu ir viajar para Los Angeles, na verdade, ela terminou comigo dizendo que não queria um namoro ás distância e não iria embora do Canadá.
- Pra que? - Falei após um longo suspiro.
- Christian, vocês deveriam conversar, tentar se entender, talvez.
- Eu estou me relacionando com outra pessoa, Mãe.
- Ok, mas tente ao menos conversar com a Dakota.
Revirei os olhos.
- Tudo bem. - Concordei para calá-la.
Ela sorriu animada e se levantou.
- Estamos te esperando lá embaixo. - Assenti e ela logo se retirou.
Dei um longo suspiro, tirei a coberta de cima de mim e me levantei, vesti uma calça de moletom confortável e uma blusa de manga longa, a casa toda tinha aquecedor, fui para o banheiro, fiz minhas higienes e me olhei no espelho, ajeitei o cabelo e voltei para o quarto, peguei meu celular e desci para a cozinha, encontrando minha mãe se servindo com café e minha irmã colocando queijo no pãozinho.
- Bom dia - Sorri e beijei a testa das duas.
- E aí, irmãozinho. - Caitlin sorriu.
Me sentei á mesa e começamos uma conversa animada enquanto me servia com o delicioso café que minha mãe havia preparado.
[...]
Eram exatamente 12:17 quando Dakota chegou, estava no sofá jogando um joguinho qualquer no celular, que passasse meu tempo, quando vi a loira, que eu considerava o amor da minha vida, passar pela porta e abrir um sorriso enorme ao me ver.
- Christian! - Disse com um tom de voz animado.
- Olá, Dakota. - Sorri fraco.
Me levantei e ela caminhou até mim, abraçando meu pescoço.
- Que saudades. - Sussurrou.
- Hm. - Murmurei e abracei sua cintura.
Ela depositou um beijo em meu pescoço, me arrepiando.
- Meninos, o almoço está pronto. - Minha mãe disse da cozinha.
Me soltei dela, que me olhou sorrindo.
- Vamos.
Fui caminhando para a cozinha a deixando para trás e me sentei á mesa, logo ela chegou e se sentou ao meu lado, comecei a me servir, recebendo olhares de soslaio de minha mãe e de minha irmã.
- E então, Dakota, o que você está fazendo da vida? - Perguntei.
- Ainda estou trabalhando naquela loja de Lingeries e comecei uma faculdade de Administração. - Sorriu orgulhosa.
- Fico feliz. - Sorri verdadeiramente.
- Está namorando, Querida? - Minha mãe perguntou e revirei os olhos.
- Não. - Corou e me olhou.
- Eu estou. - Falei seco.
Vi seu olhar se entristecer, mas queria acabar com qualquer tipo de chance que ela achava que tinha, apesar de eu ter ficado mexido ao vê-la.
Continuamos comendo em silêncio, peguei meu celular para mandar uma mensagem para Angel, mas minha mãe o tirou da minha mão dizendo que a mesa não era lugar para mexer no celular. Revirei os olhos, é claro.
Após almoçarmos, ajudei minha mãe com a louça, enquanto minha irmã e Dakota conversavam na sala.
- Não precisava ter sido grosso com ela.
- Nós já terminamos, não quero que ela ache que podemos voltar. - Falei calmo.
- Deveriam voltar.
- Mãe, não se mete, por favor.
Depois disso, ficamos em silêncio e logo que terminamos, subi para o meu quarto e me joguei na cama encostando as costas na cabeceira, tentei ligar para Angel, mas seu celular só caía na caixa postal. Ela deve ter esquecido de colocar para carregar, ri fraco com isso.
Comecei a me lembrar da nossa transa, ela foi tão inocente, mas ao mesmo tempo tão sexy, seu corpo entregue á mim, seu cheiro, seus mamilos endurecidos enquanto eu os chupava..
Meu devaneio erótico foi interrompido por batidas na porta.
- Entra. - Falei e logo Dakota entrou e fechou a porta.
- Oi. - Sorriu tímida.
- Oi, já está indo? - Fui direto.
- Pára de me tratar assim. - Disse parecendo estar magoada.
Suspirei, eu não tinha motivos para tratá-la daquela forma.
- Tudo bem, me desculpe. - Falei e ela se sentou ao meu lado na cama.
- Eu me arrependo de ter terminado com você. - Disse calmamente.
- Podia ter pensado nisso antes de ter feito.
- Eu sei, mas eu tive medo.
- Do que?
- De você ir, conhecer outra pessoa e terminar comigo.
- E por isso terminou antes? - Perguntei e ela assentiu.
- Não podemos ter outra chance? - Perguntou subindo em meu colo.
- Dakota, eu estou com outra pessoa agora.
- Mas ela não está aqui. - Sorriu sapeca.
- Não vou traí-la. - A encarei.
Por questão de segundos, senti seus lábios colarem-se aos meus, me mantive estático, mas senti sua mão em minha nuca, afagando o local com suas unhas, suspirei ao perceber que comecei a corresponder ao beijo, minhas mãos foram para sua cintura, apertando o local e logo descendo para sua bunda, que eu tanto amava.
- Me fode, Christian, como você fazia.. - Sussurrou entre o beijo.
- Eu não posso.
- Pode sim, você lembra como eu era apertada? Continuo a mesma, meu amor. - Ela disse isso e rebolou em meu colo.
Merda.
Puxei a barra de sua camiseta e a tirei, a jogando em algum canto do quarto, ela abriu seu sutiã e fez o mesmo.
- Chupa, Bebê. - Disse com um sorriso sacana em seu rosto.
Me agachei e passei a língua nos dois mamilos, um de cada vez, os endurecendo, logo comecei a chupá-los com vontade, enquanto ela passava suas mãos em meus cabelos e gemia meu nome.
- Me fode, Christian.. - Gemeu quando mordi um de seus mamilos.
A joguei para o lado, sem delicadeza alguma e ela riu. Vadia.
Ela mesma tirou sua calça jeans junto com a calcinha, enquanto eu tirava minhas roupas, observei sua buceta depilada e rosada.
- Vem cá, vem.. - Mordeu seu lábio inferior, fazendo um V com dois dedos em sua intimidade, separando seus lábios vaginais.
- Você ainda toma pílula? - Perguntei e ela assentiu.
Me ajoelhei entre suas pernas e segurei em meu membro, passando a glânde entre seus lábios vaginais, ela apertou seus seios, não deixando de me olhar nos olhos.
- Será que te faço gozar assim? - Perguntei friccionando a glânde em seu clitóris.
- Ah, por favor.. - Pediu manhosa.
Sorri e continuei esfregando meu membro nela, ás vezes penetrando apenas a cabecinha em sua buceta quente.
- Christian.. - Senti ela se estremecer e vi as pontas de seus pés se dobrarem.
- Goza, gostosa. - Ordenei.
Ela logo se desmanchou, lambuzando meu pau com seu líquido.
A penetrei com força, a fazendo dar um gemido alto, por estar sensível ao orgasmo, deitei meu corpo sobre o dela e a beijei, abafando seus gemidos enquanto a entocava com força.
- Oh meu Deus, Christian.. - Arranhou minhas costas, me insentivando a ir mais rápido.
Minha mãe e minha irmã devem estar ouvindo tudo, mas eu estou pouco me fodendo pra isso, Angel passou em minha cabeça, mas isso pouco me importava também.
- Porra, Dakota.. - Gemi.
Comecei a chupar seu seio enquanto apertava o outro com uma mão, eles eram fartos e bom de serem chupados.
- Goza na minha boca, Christian. - Murmurou.
Minutos depois, senti sua buceta se contrair e logo ela chegou em seu segundo orgasmo, saí de dentro dela e ela se sentou, me deitei ao seu lado e ela começou a chupar meu pau, em um delicioso boquete. Seus lábios macios eram lentos, mas firmes, segurei em seus cabelos enquanto ela me olhava com um olhar de puta bem comida.
- Isso, chupa bem gostoso, como uma vadia que você é.. - Ela adorava que eu a chamasse assim.
Ela colocou todo o meu membro em sua boca, se engasgando um pouco, não me aguentei ao ver aquela cena, gozei em sua boca, a fazendo engolir toda a minha porra.
Minha respiraçao estava ofegante, fechei meus olhos e logo senti ela deitar sobre mim, se penetrando novamente.
Aquilo iria demorar para acabar.
Angel POV:
Após sermos liberados á transitar pelo jatinho, Caity se levantou e foi até Ryan e Betty, se sentando no colo do garoto de olhos azuis e se intrometendo na conversa.
- Deixa ela. - Justin disse.
- O que? - O olhei.
- Eu sei que você está louca para mandar Caity voltar pra cá e sossegar. - Ele sorriu.
- Como você pode ter tanta certeza disso? - Sorri brincalhona.
- Estou passando a te conhecer um pouco mais. - Disse e aproximou seu rosto do meu.
- Justin, por favor.. - Virei o rosto.
Ele riu e se levantou, indo até o frigobar e pegando duas garrafinhas de água, logo estava se sentando ao meu lado novamente.
- Obrigada. - Falei após ele me entregar uma das garrafinhas.
- Altitude me dá sede. - Disse antes de começar a beber água no gargalo.
Assenti e abri minha garrafinha, logo tomando um pouco de água.
- Filha, quer água? - Perguntei e ela negou.
- Ela está pouco se fodendo pra você agora. - Justin riu.
- Hey! - O repreendi.
- É a mais pura verdade, ué! Ela viu o Ryan pegando uma barra de chocolate, está agradando ele pra conseguir o doce.
- Que sapeca! - Ri.
Ele sorriu.
- Ah, quero te mostrar uma coisa! - Ele disse colocando a garrafinha no porta copos da poltrona.
- O que? - Fiz o mesmo com a minha.
- Vem comigo. - Disse se levantando.
- Pra onde, Justin?
- Só vem. - Me estendeu sua mão.
A segurei e ele me ajudou a levantar, o segui por um corredor, até chegarmos em frente á uma porta baixa, ele a abriu e se abaixou para entrar no cômodo, o acompanhei.
- Eu sempre durmo aqui quando tenho uma viagem muito longa. - Explicou.
- Me parece ser bem confortável. - Falei sobre a cama.
- Muito. - Ele caminhou até ela e se deitou.
Fiquei estática o olhando.
- Vem cá, eu não vou te comer. - Revirou os olhos.
Caminhei até a cama e me sentei ao seu lado.
- Deita, Angel. - Ele bufou.
- Estou bem assim. - Retruquei.
- Você é muito teimosa. - Ele franziu a testa.
- Só não sou obrigada a fazer o que eu não quero. - Dei de ombros.
- Tudo bem, você venceu. - Sorri ao ver sua expressão emburrada.
- Você é mimado. - Falei.
- Sou. - Concordou.
- Pelo menos você admite isso.
- Ao contrário de você, que não admite que quer me beijar.
- Eu? - Arregalei os olhos.
- Sim, você. - Ele disse devagar, se sentando e aproximando o rosto do meu.
Quando fui me levantar, ele me puxou para seu colo, sem me dar uma chance de fuga.
Meu vestido levantou um pouco.
- Eu não quero te beijar, ao contrário de você, que sempre me agarra.
- Eu não te agarro, eu faço o que você quer que eu faça, mas não diz. - Rebateu.
Revirei os olhos e ele começou a distribuir beijos por minha clavícula.
- Justin, pára.. - Murmurei.
- Tem certeza? - Perguntou contra meu pescoço.
Assenti, já entregue.
- Tudo bem. - Ele disse simplesmente parando.
O olhei estupefata e ele tinha um sorriso brincalhão em seus lábios.
- Mas..
- Você pediu pra eu parar. - Ele deu de ombros.
- Hm, é. - Corei.
Ele gargalhou.
- Depois diz que não quer.
Senti sua mão em minha nuca e outra descendo por minhas costas, cintura e por fim, minha bunda.
- Você é linda, Angel Blanc. - Ele roçou seus lábios nos meus. - E muito gostosa. - Senti um aperto em minha nádega e arfei baixinho. - E você me deseja tanto quanto eu te desejo.
Seus lábios colaram-se aos meus, em um beijo desesperado. Eu não tinha forças para interromper, eu queria aquilo. Minha consciência pesava por causa de Christian, eu sei que ele não merece isso, mas eu simplesmente não conseguia parar.
Ou não queria.
Justin POV:
Seus lábios correspondiam aos meus na mesma intensidade, suas mãos estavam em meus cabelos os bagunçando e me deixando mais excitado. Minhas mãos apertavam suas nádegas com força, segurando a vontade de dar tapas em cada uma delas.
Levei uma de minhas mãos para a parte da frente de seu corpo, a deslizei por seu umbigo até chegar na parte levantada de seu vestido, acariciei sua intimidade coberta pela calcinha, escutando seu suspiro contra meu rosto.
- Deixa eu chupar essa bucetinha gostosa, deixa.. - Sussurrei entre o beijo.
- O Christian..
- Esquece ele. - A interrompi.
Ela assentiu rápido e sorri a deitando pra trás, na cama, de pernas abertas pra mim, a olhei e tirei sua calcinha, vendo sua intimidade rosada e depilada, me agachei e passei a língua entre seus lábios vaginais, escutando um gemido baixo sair de seus lábios.
- Hey, a aeromoça pediu para voltarem para seus lugares, acho que vai ter turbulência. - Ouvi a voz de Ryan.
Merda, filho da puta.
Angel me olhou assustada e lhe entreguei a calcinha, ela se sentou e a vestiu, quando fui falar alguma coisa, ela já estava saindo do quarto com pressa, sem nem olhar pra trás.  

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