Angel POV:
Acordei ouvindo risadinhas, abri meus olhos vendo Caity e Justin deitados ao meu lado. Ao ver eu abrir os olhos, Caity se jogou sobre mim, enchendo meu rosto de beijos.
- Mamãe! Feliz dia das mamães. - Ela dizia entre os beijos.
Sorri involuntariamente, rodeando meus braços ao redor dela.
- Awn, minha bebê.
Caity parou de me beijar e se sentou sobre minha barriga, Justin deu um embrulho para ela, que logo me entregou.
- Um presente pra melhor mamãe do mundo. - Ela sorriu.
- Obrigada, meu amor.
Justin a tirou de cima de mim e me sentei, abri o embrulho, me deparando com uma lingerie vermelha de renda, olhei para Justin, que apenas passou a língua nos lábios e deu um sorriso galanteador. Havia sido ele.
- O papai que comprou, mamãe. - Caity disse. - Gostou?
- Eu amei, filha.
Mexi mais na caixa e vi um cartão, o abri vendo um caligrafia torta, escrito "Caity" e vários corações, sorri ao ver o "Te amo".
- Own. - Puxei ela para o meu colo, a abraçando forte, enquanto ouvia seu risinho baixo.
Ela era meu bem mais precioso, era por ela que eu lutava todos os dias e tinha força para passar por tudo que eu passei. Minha filha era a razão do meu viver, eu achava isso um pouco clichê demais, mas agora sei o significado dessa frase e desse sentimento. Ser mãe é a coisa mais pura que eu alguém pode ter o privilégio de ser.
- Eu te amo tanto, meu amor. - Funguei sentindo meus olhos marejarem.
- Também te amo, mamãe.
- Caity, vá lá com o tio Chris, o papai precisa falar com a mamãe. - Justin disse após eu largar Caity e ajeitar seu cabelo.
- Tá bom. - Ela desceu do meu colo e logo da cama, saindo correndo do quarto.
Ajeitei o embrulho no criado mudo e olhei para Justin, que não me deu chance de falar nada, apenas deitou seu corpo sobre o meu, me obrigando a deitar também.
- Feliz dia das mães, para a mãe mais gostosa do mundo. - Disse e me deu aquele sorriso cafajeste que eu passei a amar.
- Obrigada. - Sorri passando a mão em seus cabelos macios.
Senti sua mão deslizar até minha intimidade e apertá-la por cima da calcinha, soltei um gemido fraco, sem tirar os olhos dos dele.
Justin puxou minha calcinha para o lado e acariciou meu clitóris, antes de enfiar um dedo em mim, o movimentando devagar.
- Eu mal te toquei e você já está encharcada, amor? - Apertou meu seio com a mão livre, por cima da camisola.
- É o que você faz comigo. - Tentei soar sexy.
- Porra, Angel..
Com agilidade ele abaixou a calça de moletom e estava sem cueca, sua mão segurou minha calcinha para o logo senti seu pau duro me penetrar. Justin calou meu gemido com seus lábios, os mantendo pressionados aos meus, sem se mover. Seu quadril agora investia contra mim, com seu pau pressionando meu ponto G. Justin sabia que não podíamos demorar, por isso tinha que me incentivar. Seus lábios agora começaram a se mover, me beijando sem pressa. Estávamos apenas sentindo um ao outro, eram poucas as vezes que fazíamos sexo tranquilo, e eu simplesmente amava quando isso acontecia.
- Eu te amo tanto.. - Justin sussurrou contra meus lábios.
- Eu tanto tanto.. - Repeti sua frase, ambos sorrimos.
- Goza, meu amor. - Pediu e me entocou com força.
Sua mão tampou minha boca e seu quadril começou a se mover com pressa contra mim, fechei meus olhos sentindo meu abdômen se contraindo, meus dedos dos pés se dobraram feito bailarina e minha intimidade se apertou, gemi sentindo meu orgasmo me possuir, Justin me entocou mais algumas vezes e gozou, urrando com os olhos fechados e os lábios entreabertos. Eu amava ver sua expressão ao gozar. Ao tirar sua mão de minha boca, ele me deu um selinho e caiu exausto sobre mim, minhas mãos foram para os seus cabelos, os acariciando.
Ficamos alguns minutos ali, um colado ao outro, mas depois tivemos que tomar banho e ir dar atenção para Caity. Christian brincava de boneca com ela e dei risada ao ver sua boca pintada com gloss. Ele era o boneco dela, bom, pelo menos era o que ela achava.
- Eita, que homossexualidade é essa, Christian? - Justin perguntou gargalhando.
Ouvi Christian soltar um palavrão baixinho e observei Justin ir até Caity e pegá-la no colo, a jogando sobre os ombros, enquanto ela ria escandalosamente.
- Justin, cuidado. - O alertei e ele apenas piscou pra mim, sorrindo, como se dissesse que estava tudo bem.
Neguei com a cabeça sorrindo e fui para a cozinha, encontrando Betty ajeitando a mesa.
- Bom dia, amiga. - Ela sorriu e veio até mim, me abraçando. - Feliz dia das mães.
- Ei! Pra você também. - A abracei.
- Obrigada. - Ela sorriu ao nos desvencilharmos.
- Que mesa linda. - Elogiei.
Haviam alguns pães, bolos, flores para decorar, um bule lindo com café e uma caixinha.
- Abre. - Betty disse e me entregou a caixinha.
A peguei e abri, vendo um colar com um meio coração.
- A outra metade está aqui. - Betty disse mostrando a jóia em seu pescoço.
- Eu amei, obrigada. - A abracei.
Lembrei de que seu presente estava no meu quarto, mas depois eu daria á ela, pois os meninos entraram na cozinha, logo se sentando á mesa.
Me sentei ao lado de Justin e Caity, ele a ajudava comer seu bolo, enquanto ela ria com Christian, que estava todo sujo.
- Porcão. - Caity disse e todos riram.
- É mesmo, filha, ele é um porcão fedido. - Justin disse.
- Não, papai, fedido não, o tio Bidus é cheiroso.
- Bidus? - Christian disse rindo. - Essa garota não existe. - Ele me olhou sorrindo abobalhado.
Acho que meu dia das mães seria um dia maravilhoso.
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Angel
Hayran KurguSurpresa! Algo inevitável aconteceu, duas almas carentes se encontram, mas não sabem que se completam. Angel luta para criar a filha, Justin luta para conquistar a confiança de seu pai, ambos buscam o sucesso, mas de modos diferentes. Viva a moda! Q...