Os Pescadores de Pesadelos- Prefácio

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O desafio da vida lembra ao espirito do tempo, que as almas dos pescadores devem ser guardadas para mais tarde.

Por enquanto serão necessários para coptografar o espirito malicioso do mar, desenhando-o.

O cheiro do sabor a mar emana a praia das rochas, pedras de coral, movimentadas por estranhos e achadas por estranhos. O cheiro a piratas de pesadelos também é forte, sente-se o seu amargo coração a milhas, se preciso. É como uma espuma de água que vai e vem, pelo movimento inconstante e previsível do azul dourado e obscuro que é o mar.

Mas até o azul do mar, espelho do céu reflete a liberdade da escuridão. Não há ditadura no mar, são livres...

As vestes coladas cobrem os vermelhões constantes da pele dos homens de sal, estátuas de flor, navegantes de mar, anjos de deus, pescadores de mal.

A areia enche-lhes os bolsos de vida e assim o escorbuto não ataca.

As gaivotas cobiçadoras da beleza, flutuam no ar como naves, disparam a sua angústia da inveja em todos os sentidos mesmo para os locais mais frágeis. As gaivotas fazem lembrar uma espécie de mamíferos ignorantes ao ponto de se autodestruírem, e sim estou a falar de humanos.


O Barulho do Silêncio #oscarliterario #escritoresdeouroDonde viven las historias. Descúbrelo ahora