Cap. 13

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Horas depois do ocorrido, eu já melhor, eu andava pelo jardim, de um lado para o outro, pensando.

Minha cabeça estava cheia, eu pensava na minha mãe, na minha fuga, na minha vida na Itália. Fazia muito tempo, mas sim, eu já havia aprendido a falar italiano. Uma amiga minha era italiana, ela vinha praticamente todo dia para minha casa, então eu acabei aprendendo a língua.

Estico meu braço quando vejo Revy em um dos galhos da árvore a minha frente, a coruja, pousa em meu braço e eu fico a acaricia-la pensando em Clarisse, minha amiga da Itália - Só sobrou Clarisse, todos estão mortos, Clarisse é a única viva que posso considerar como família. - Revy me olha, mas como imaginado, ela não responde-me, depois de um tempo, ela encara algo atrás de mim, e voa em direção a coisa, eu não vejo o que é, simplesmente abraço minhas pernas e abaixo minha cabeça - você estava falando com uma coruja, Katherine? - diz uma voz atrás de mim, Drake. Levanto minha cabeça, ele senta ao meu lado, e me pergunta sobre o que eu estava falando, e eu conto sobre Clarisse - Ela é morena, de olhos cor de mel? - Drake me pergunta, eu confirmo, e sorrio ao lembrar daquele lindo rosto que ela tinha, ele me tira dos meus pensamentos, dizendo que Clarisse estava aqui - Jura? - pergunto toda animada, ele afirma, e eu corro para a sala onde minha mãe estava no dia em que ela veio me visitar, antes de morrer. ( autora: não, Katherine e Clarisse não tinham nenhum caso, só eram muito amigas mesmo.)

Chegando lá, já vi Clarisse e logo pedi para que ela me acompanhasse até meu quarto, ela estava do mesmo jeito de que lembro dela: cabelo moreno e ondulado, olhos cor de mel.

Levo minha amiga até meu quarto, e Drake está lá disse para ele sair, pois queria falar com Clarisse sozinha, assim ele fez, se direcionando à porta.

- Quem é ele? - disse Clary, num tom muito animado. Humm alguém gostou do meu homem, rela um dedo nele e eu te mato. - meu namorado - disse, sorrindo, dei sorte mesmo vadia, e agora para de imaginar meu namorado nu.

Já se havia passado uma meia hora que conversávamos, e por algum motivo toquei no assunto da fuga, ela disse que nos ajudaria no que precisássemos, já que nossa partida estava marcada para o mesmo dia, eu agradeci. E um tempo depois ela foi embora.

Logo que ela saiu, Drake entrou no quarto, me perguntando sobre o que tanto conversávamos. - ahh... Várias coisas... Uma delas foi sobre como você é gostoso. - respondi, sorrindo, e Drake ri, se deitando ao meu lado.

- Kat, você sabe que temos que começar a preparar as coisas. - disse Drake - Hoje já é dia 9 de novembro partimos no dia 12 de dezembro - ele continuou, viro-me para ele perguntando o que tínhamos que arrumar, " as malas né imbecil" disse meu subconsciente, mas Drake falou algo a mais que isso: ele disse " as armas", no começo eu não entendi, mas depois compreendi o que ele dizia : as armas seriam para matar pessoas que entrassem no nosso caminho. Arrepio-me com essa frase, a ideia de matar pessoas me assustava, e não era pouco.

~ Dia seguinte ~

Acordei com o sol batendo na minha cara, levantei-me e fui ao banheiro fazer minhas higienes matinais. Saí do de lá, comi, escovei os dentes, como em toda manhã, Drake chegou no quarto pedindo para eu segui-lo "onde caralhos esse moleque vai toda manhã? " minutos depois, chegamos ao morro, sim, aquele lugar que eu prometi nunca mais voltar, e Drake começou a explicar o que faríamos, segundo ele, iríamos confeccionar armas, tipo arco e flecha, algumas facas, coisas desse tipo, mas tudo com pedra e madeira,   Sem contar as pontas de flechas quebradas que achamos por aí.

Depois de algumas horas, conseguimos montar algumas coisas, isso é, dois arco e flecha, umas 50 flechas e duas facas feitas de ponta de flechas quebradas. Já era  um começo, porém era apenas o começo.

Aaron e Hayley apareceram lá na mansão essa tarde, eles me disseram que já tinham arranjado algumas armas e comida para a viajem, que duraria um longo tempo. Isso me deixou feliz, pois seria uma merda ter que arranjar a comida e não estava nem um pouco afim de me esforçar para isso.

Já estava de tardezinha, eu e Drake, que estávamos, até então na sala de visitas, decidimos subir para o quarto, quando uma voz, até então desconhecida para mim, chama meu nome, me viro rapidamente para ver quem é: um homem com cerca de 17 anos, cabelos ruivos e olhos verdes, ele está parado em frente à porta, sorrindo, depois de um tempo, ele diz
- Katherine, não vai dar oi ao seu irmãozinho gêmeo? -

A Quase SacrificadaOnde histórias criam vida. Descubra agora