Horas depois do ocorrido, eu já melhor, eu andava pelo jardim, de um lado para o outro, pensando.
Minha cabeça estava cheia, eu pensava na minha mãe, na minha fuga, na minha vida na Itália. Fazia muito tempo, mas sim, eu já havia aprendido a falar italiano. Uma amiga minha era italiana, ela vinha praticamente todo dia para minha casa, então eu acabei aprendendo a língua.
Estico meu braço quando vejo Revy em um dos galhos da árvore a minha frente, a coruja, pousa em meu braço e eu fico a acaricia-la pensando em Clarisse, minha amiga da Itália - Só sobrou Clarisse, todos estão mortos, Clarisse é a única viva que posso considerar como família. - Revy me olha, mas como imaginado, ela não responde-me, depois de um tempo, ela encara algo atrás de mim, e voa em direção a coisa, eu não vejo o que é, simplesmente abraço minhas pernas e abaixo minha cabeça - você estava falando com uma coruja, Katherine? - diz uma voz atrás de mim, Drake. Levanto minha cabeça, ele senta ao meu lado, e me pergunta sobre o que eu estava falando, e eu conto sobre Clarisse - Ela é morena, de olhos cor de mel? - Drake me pergunta, eu confirmo, e sorrio ao lembrar daquele lindo rosto que ela tinha, ele me tira dos meus pensamentos, dizendo que Clarisse estava aqui - Jura? - pergunto toda animada, ele afirma, e eu corro para a sala onde minha mãe estava no dia em que ela veio me visitar, antes de morrer. ( autora: não, Katherine e Clarisse não tinham nenhum caso, só eram muito amigas mesmo.)
Chegando lá, já vi Clarisse e logo pedi para que ela me acompanhasse até meu quarto, ela estava do mesmo jeito de que lembro dela: cabelo moreno e ondulado, olhos cor de mel.
Levo minha amiga até meu quarto, e Drake está lá disse para ele sair, pois queria falar com Clarisse sozinha, assim ele fez, se direcionando à porta.
- Quem é ele? - disse Clary, num tom muito animado. Humm alguém gostou do meu homem, rela um dedo nele e eu te mato. - meu namorado - disse, sorrindo, dei sorte mesmo vadia, e agora para de imaginar meu namorado nu.
Já se havia passado uma meia hora que conversávamos, e por algum motivo toquei no assunto da fuga, ela disse que nos ajudaria no que precisássemos, já que nossa partida estava marcada para o mesmo dia, eu agradeci. E um tempo depois ela foi embora.
Logo que ela saiu, Drake entrou no quarto, me perguntando sobre o que tanto conversávamos. - ahh... Várias coisas... Uma delas foi sobre como você é gostoso. - respondi, sorrindo, e Drake ri, se deitando ao meu lado.
- Kat, você sabe que temos que começar a preparar as coisas. - disse Drake - Hoje já é dia 9 de novembro partimos no dia 12 de dezembro - ele continuou, viro-me para ele perguntando o que tínhamos que arrumar, " as malas né imbecil" disse meu subconsciente, mas Drake falou algo a mais que isso: ele disse " as armas", no começo eu não entendi, mas depois compreendi o que ele dizia : as armas seriam para matar pessoas que entrassem no nosso caminho. Arrepio-me com essa frase, a ideia de matar pessoas me assustava, e não era pouco.
~ Dia seguinte ~
Acordei com o sol batendo na minha cara, levantei-me e fui ao banheiro fazer minhas higienes matinais. Saí do de lá, comi, escovei os dentes, como em toda manhã, Drake chegou no quarto pedindo para eu segui-lo "onde caralhos esse moleque vai toda manhã? " minutos depois, chegamos ao morro, sim, aquele lugar que eu prometi nunca mais voltar, e Drake começou a explicar o que faríamos, segundo ele, iríamos confeccionar armas, tipo arco e flecha, algumas facas, coisas desse tipo, mas tudo com pedra e madeira, Sem contar as pontas de flechas quebradas que achamos por aí.
Depois de algumas horas, conseguimos montar algumas coisas, isso é, dois arco e flecha, umas 50 flechas e duas facas feitas de ponta de flechas quebradas. Já era um começo, porém era apenas o começo.
Aaron e Hayley apareceram lá na mansão essa tarde, eles me disseram que já tinham arranjado algumas armas e comida para a viajem, que duraria um longo tempo. Isso me deixou feliz, pois seria uma merda ter que arranjar a comida e não estava nem um pouco afim de me esforçar para isso.
Já estava de tardezinha, eu e Drake, que estávamos, até então na sala de visitas, decidimos subir para o quarto, quando uma voz, até então desconhecida para mim, chama meu nome, me viro rapidamente para ver quem é: um homem com cerca de 17 anos, cabelos ruivos e olhos verdes, ele está parado em frente à porta, sorrindo, depois de um tempo, ele diz
- Katherine, não vai dar oi ao seu irmãozinho gêmeo? -
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A Quase Sacrificada
Teen FictionOlá, meu nome é Katherine Gryden, tenho 16 anos e moro na Grécia. Eu era uma adolescente comum, até ser escolhida para... Morrer. Muita coisa muda nesse um ano da minha vida, quando sou selecionada para servir de oferenda aos meus "queridos" deuses...