Final

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Alfonso já não conseguia mais, aquele menino não se cansava?

Miguel: Papai só mais um pouquinho - pediu mais uma vez e Alfonso sorriu, estava ficando velho. Anahí sorriu ao ver a expressão do marido.

Anahí: Miguel já chega, o papai não consegue mais jogar com você - piscou para o marido que agradeceu, sentia dor cada vez que precisava dizer não a um dos filhos.

Vitória: Mamãe olha o que chegou da tia Mai - mostrava a pequena cartinha que acabava de abrir, um pingente de bailarina a encantava tanto que a tia se transformou em uma deusa.

Anahí: É mesmo meu bem - Alfonso entendeu os braços tirando do colo da esposa a pequena Beatriz que o abraçou e abriu um largo sorriso, Anahí achou graça a forma como Alfonso olhava sempre para os olhos dos filhos, todos tinham o azul que ele tanto desejou. - Todos devem se ajeitar para sentar a mesa, iremos jantar. - anunciou levando Miguel e Vitória pela mão.

Vitória: Mas mamãe eu não estou com fome - resmungou e Anahí sorriu.

Alfonso: Nunca está não é mesmo? - sorriu.

Anahí: Também com a quantidade de doces que o senhor meu marido esconde em seu escritório seria até um milagre se um deles após passar o dia entrando e saindo de lá quisesse se alimentar - Alfonso e Vitória se olharam assustados.

Vitória: Como ela descobriu? - questionou em um sussurro ao pai - Anahí sorriu fingindo não escutar.

Miguel: A culpa é sua, sempre que vai até pega apenas um - disparou indignado.

Vitória: E você como faz? - questionou levando as mãozinhas na cintura, o vestidinho cheio de saias arrastando no piso.

Miguel: Eu já pego um monte assim demora mais para ter que voltar até lá - Anahí gargalhou e os três a olhavam com aquele olhar surpreso.

Alfonso: Juro que não comprarei tantos doces - forçou um sorriso e as crianças sabiam que era mais uma mentira, o pai nunca resistiria aos pedidos deles.

Anahí: Conde, não prometa o que nunca conseguirá cumprir - sorriu voltando a andar em direção ao casarão.

O jantar foi cheio de conversas e risos, Alfonso nem de longe lembrava aquele homem serio do inicio do casamento, as crianças definitivamente faziam dele o que queriam e muitas vezes era Anahí quem tinha que corrigi-los, era um pai dedicado, o lar era feliz.

Anahí: E então todos em suas camas? - questionou assim que ele entrou no quarto. Alfonso se aproximou do cesto, lá estava o pequeno Nicolas de apenas cinco meses, o caçula do casal dormindo tranquilo, Alfonso sorriu antes de ajeitar o cobertor sobre o filho e se aproximar da esposa se livrando das roupas.

Alfonso: Sim... Beatriz me deu um trabalho a mais para dormir, mas Nina me ajudou a contar a história da Branca de Neve - Anahí sorriu ao imaginar a cena - Era está tão pesada nem me parece uma menina de dois anos. - Comentou enquanto ela ajoelhada na cama o ajudava a se livrar da camisa.

Anahí: Puxou a você - sorriu - temos filhos lindos e cheios de saúde, fortes como o pai.

Alfonso: Lindos como a mãe - acariciou o rosto dela - Vem aqui vem - a puxou pela cintura se livrando da camisola, os beijos que iniciaram na boca desceram pelo pescoço chegando aos seios. Anahí mantinha a cabeça jogada para trás, os gemidos contidos escapavam pela garganta. - Linda, gostosa, minha senhora - sussurrava e Anahí sorriu de olhos fechados.

Anahí: Vai logo - pediu e Alfonso sorriu, a deitou na cama se livrando das ultimas roupas de ambos e mais uma vez estavam os dois gemendo em seus movimentos preciosos, era o céu para Alfonso a ter como esposa, era o seu para Anahí para ter Alfonso como marido. A vida deles sem duvidas havia mudado depois da morte de Dulce, era como uma libertação. Anahí afagava os cabelos do marido enquanto ele tentava se recuperar do que haviam acabado de fazer.

Alfonso: Cada vez melhor - disparou levantando a cabeça e a olhando, sorriu.

Anahí: O que, meu carinho? - perguntou achando graça.

Alfonso:Não meu amor - sorriu se colocando por cima dela - Isso - respirou fundo ao seencaixar mais uma vez em Anahí que fechou os olhos e mordeu os lábios aosentir. Os beijos carinhos recomeçaram, assim como os movimentos preguiçosos deAlfonso, queria que durasse a noite inteira, mas não aguentariam, sabia quedali a alguns minutos os movimentos buscariam o auge do prazer, mas nadaimpediria de recomeçar assim como era na maioria das noites.


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Aceitar o que Deus nos coloca pelo caminho as vezes nos aprece penoso demais, as vezes absurdo demais, mas ao aceitarmos o que ele nos impõe, em sua maioria, o final se torna a felicidade que tantos buscamos no lugar errado.

SOBRE TENTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora