Verdade ou Mentira?

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Olá meninas,

Responderei os comentários amanhã (ou hoje kkk) 23/03, bjs e boa leitura.

Próxima postagem só em 24/03

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Nina: Não é possível! - disparou intrigada. Anahí olhava a criança um tanto assustada.

Anahí: Ela tem os olhos... os olhos azuis? - questionou como se estivesse tendo alucinações. Nina não sabia o que pensar.

Ruth: Me da licença. Dulce pediu que viesse pegar a menina, ela que a filha - Anahí murchou como uma flor, o choque por Dulce querer a menina a fez esquecer por completo o choque perante os olhos da menina. Nina tirou a criança dos braços de Anahí que encheu os olhos de lágrimas, sua esperança havia acabado, uma dor tão funda surgiu naquele momento. - Vamos menina termine com isso e a leve, estou indo embora e quero ter um momento com minha neta.

Nina: Sim senhora - respondeu se apressando a banhar a menina. Anahí se afastou chorando, sentou-se na beira da cama derrotada com sua atual realidade. Nina ainda estava intrigada, como poderia? Como aquela menina teria os olhos azuis se os pais, nenhum deles tinha?

Dulce recebeu a menina, olhou para aquela criança como uma tabua de salvação, se Ruth estivesse errada ela seria devolvida sem duvidas, havia provocado uma briga que causou a perda, a morte da filha de Anahí, a perda de seu útero, a situação era dura demais, além disso, Alfonso nem ao menos havia falado com ela, mal se aproximou para dar a noticia e se virou para Anahí carinhoso como nunca antes com ela.

Ruth: Preste atenção, seja uma mãe zelosa, cuide dessa menina como uma joia, se ela morrer tua sorte vira menina - alertou e Dulce assentiu, olhou novamente para a menina que resmungava de olhos fechados, Anahí havia apenas a enganado, amamentaria depois, mas não houve tempo. - Vamos a faça se calar - ralhou e Dulce tirou o seio estranhando o ato, nunca havia feito antes. Vitória abocanhou o seio, mas negou, não queria aquele leite, não era o cheiro da mãe, não era a voz da mãe, o chorinho insistente chegava aos aposentos de Anahí que se encolheu tapando os ouvidos, era dolorido demais, os seios vazando leite, porque Deus havia feito isso?

Nina: Senhorinha não chore... isso há de passar, logo terá um bebê em seus braços, logo terá um filho seu - tentou consolar, mas o que escutou foi um soluço abafado e a porta se abrindo na sequencia.

Alfonso: Onde está a bebê - ofegava desenfreado até que colocou os olhos em Anahí - O que há meu anjo? - se aproximou e Anahí se jogou em seus braços chorando.

Nina: Senhorinha Dulce levou a menina - avisou e novamente o choro invadiu os ouvidos de todos e Anahí voltou a se encolher com as mãos nos ouvidos, aquilo era tortura, porque Dulce voltou atrás? Porque não a deixou com o bebê para sempre?

Alfonso: Nina cuide dela - pediu deixando o quarto. No corredor encontrou a irmã, arrastava o vestido tentando chegar o quanto antes aos aposentos de Dulce, a criança não parava de chorar pensou em tentar ajudar, ao menos ter certeza que a criança não estava sofrendo a rejeição da mãe mais uma vez. - Maitê - chamou e a moça se virou em direção ao irmão - reúna todos os empregados que estavam presentes ontem a noite, todos os envolvidos no parto, se um deles pegou em uma toalha usada os quero enfileirados no salão em quinze minutos - Maitê pensou em argumentar, mas não houve tempo, Alfonso lhe deu as costas e seguiu para o aposento ao lado .

Dulce tentava fazer Vitória se alimentar, mas a menina reagia chorando ainda mais forte, a mãozinha fechada com força, definitivamente não era aquilo que queria. Ruth olhava Dulce com raiva como se fosse a culpada por aquela criança chorar daquela maneira.

SOBRE TENTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora