Lua de mel

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Anahí estava exausta, os olhos fechados, mas feliz como nunca antes. Em nenhum momento em sua vida imaginou que um dia poderia estar tão feliz por estar com alguém como estava naquele momento. Amor por Josias? Aquilo nem de longe parecia forte comparado com que estava sentido naquele momento. Virou-se bem devagar, Alfonso havia caído no sono e ela por nada do mundo queria o acordar. Estava entre seus braços, a boca alcançando o queixo, se remexeu chegando a unir de leve os lábios, apenas para senti-lo, acariciou o peito nu feliz que não se cabia em si. Os dois estavam nus, finalmente ela havia se livrado do vestido que agora estava aos trapos ao lado da cama, o quarto estava em total escuridão, nenhuma lamparina, mas a janela estava aberta e a claridade da lua invadia o quarto. Anahí se aconchegou se apertando a ele e dessa forma caiu no sono, vencida pelo cansaço.

Quando amanheceu Alfonso se mexeu como de costume procurando se adequar a claridade, sempre dormia com a janela aberta a fim de não ressonar ate muito tarde, o sol o queimava no rosto se demorasse a se levantar, por um momento achou que estava em seus aposentos, até que um sorriso vibrou em seu rosto assim que abriu os olhos e o que viu foi os cabelos da esposa espalhado por todos os lados, seu braço estava dormindo pelo peso da cabeça dela que agora se afundava em seu pescoço, era gostoso de sentir, era maravilhoso de lembrar a noite anterior. Passou a mão arrumando os cabelos e finalmente encontrou seu rosto adormecido. Era linda, ainda mais dormindo, aproximou o rosto passando o nariz como um carinho, aspirando seu cheiro, Anahí se remexeu sentindo a barba a pinicar, abriu os olhos e sorriu ao vê-lo a admirando.

Alfonso: Bom dia minha princesa - selou seus lábios. Anahí o puxou lhe dando um beijo de verdade, as línguas brincando, a paixão os consumindo, terminando com seguidos selinhos.

Anahí: Bom dia meu Conde, meu príncipe - sorriu abertamente. - Vai trabalhar hoje? - questionou com um bico o fazendo rir.

Alfonso: Não... hoje ficarei com a minha princesa - ela arregalou os olhos e um sorriso largo, causando um deslumbre em Alfonso. A cada minuto se tornava mais linda a seus olhos.

Anahí: Então... - sentou-se na cama trazendo o lençol por debaixo dos braços cobrindo o busto - Quero que fique aqui comigo, não sairemos daqui hoje - considerou receosa, tinha medo dele não concordar, mas Alfonso sorriu e a puxou passando as mãos para debaixo do lençol a agarrando pela cintura. Anahí gritou no susto, mas ria, era uma felicidade sem limites. Nina passava a frente do quarto e parou estranhando ao escutar a gargalhada, sorriu imaginando que Bella já estava com a irmã, girou a maçaneta, era a hora de acordar, era a hora da dama de companhia a ajudar a se vestir.

Alfonso: Te quero tanto - sussurrou ao pé do ouvido a deitando e passando por cima dela, o lençol jogado longe. Anahí sorriu, andou as mãos pelo peito dele até a cintura, não sabia se deveria avançar ou não, tinha tanta vontade de toca-lo, de senti-lo duro em suas mãos, mas tudo naquela época era considerado improprio por isso se refreou. - O que foi? - questionou ao sentir o receio dela. Não deu tempo para a resposta vir, ao perceber que ela não diria avançou sobre ela a beijando, pressionando as intimidades, mostrando que a queria mais uma vez. Tudo aconteceu muito rápido. Anelise avançava o corredor, Nina abria a porta e no momento em que Nina viu o casal a reação foi dar um passo atrás quase derrubando Anelise, a outra já irritada por ter que aprontar Bella estava a ponto de gritar com Nina quando olhou para dentro do quarto e viu. Alfonso estava por cima de Anahí, mas precisamente entre suas pernas, Anahí tinha os olhos fechados, as mãos nos ombros do marido, rebolava de leve tentando o colocar em sua entrada, Alfonso a beijava o pescoço e se remexia a impulsionando. Anelise arregalou os olhos surpresa, imaginava que os dois estavam se aproximando, mas ele havia dito que jamais sujaria a honra de Dulce com uma perdida, o ódio lhe subia pelas veias. Nina estava de olhos arregalados, não sabia se puxava a porta ou simplesmente saia correndo optou pela segunda opção e disparou para longe dali. Anelise continuava paralisada, abismada e a coisa piorou no momento em que Alfonso se encaixou em Anahí, os gemidos naturalmente vieram, Anahí jogou o quadril para cima.

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