Predestinados (HOT) - Duologia Sombras do Passado (Livro I) COMPLETO

Capítulo 24.2

**NOTAS IMPORTANTES NO FINAL**
Espero que gostem ❤️
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Dominic
Sinto meu braço doer por conta da fisioterapia não feita, mas ignorando a dor continuo a desferir socos do rosto do homem a minha frente até observar o sangue escorrendo tanto por sua boca cortada quanto pelo nariz e supercílio aberto.

Hans sorri com escárnio mostrando os dentes brancos agora cheios de sangue.

- Eles começaram não é Davenport? - Gargalha e prossegue - Começaram a cobrar por todo o prejuízo que nós deu nós últimos anos.

Meu corpo treme fervendo de ódio e solto as algemas que prendem Hans a cadeira de ferro. Ele se levanta estalando seu corpo como se estivesse sentado na mesma posição a muito tempo, o que de fato estava e lança-me um olhar presunçoso.

Giro em meus calcanhares e acerto um chute em seu maxilar fazendo-o cuspir sangue no chão branco.

- Onde ela está? - Pergunto e não reconheço a ira em minha voz.

- Pegaram sua namoradinha? - Hans ri com escárnio e ergo meu braço para acertar seu rosto, ele tenta, mas não consegue impedir meu punho de acertar seu supercílio. Chuto seu estômago fazendo com que suas costas batam na parede do lado oposto. Aproximo-me e seguro seu pescoço apertando com tamanha força que temo matá-lo antes de conseguir o que preciso.

- Você sabe onde ela está, mesmo estando trancado nessa por.ra de sala, eu sei que sabe para onde a levaram, e pode ter certeza que ficarei aqui até que me dê alguma informação útil. - Seu rosto passa do vermelho ao roxo e sei que se não souta-lo acaberei asfixiando-o. A contragosto dou dois passos para traz e largo sua garganta fazendo-o ir de joelhos ao chão sem força tossindo e massageando o local do aperto tentando trazer algum tipo de alívio.

- Espero que seu tempo comigo esteja sendo agradável, porque só irá piorar daqui para frente.

Aproveito o momento e caminho até o local onde deixei os instrumentos que trouxe. Analiso cada um deles, sem em nenhum momento deixar de prestar atenção na movimentação de Hans pela visão periférica. Opto pela arma de choque para começar, sei que ele tentará suportar o insuportável para não dar-me o que quero, mas não interessa, farei ele falar, nem que para isso tenha que tirar todos os seus órgãos.

Volto minha atenção para o desgraçado caído do lado oposto da sala, e caminho até ele com uma calma naturalmente forçada. Seguro o colarinho de sua blusa, suja e fétida pelo tempo que está aqui sem o mínimo de higiene e levanto-o com um braço fazendo minhas veias saltarem e meu pulso doer pelo esforço, mesmo com a dor movo meus esforços para seu pescoço esmagando-o. Ligo a arma de choque e miro em suas partes íntimas fazendo-o se contorcer fracamente pela falta de força e seu rosto ir do vermelho ao roxo em poucos segundos, continuo com o aparelho ligado eletrocutando-o em suas partes baixas e quando vejo que está perdendo a consciência largo-o e deixo que vá de encontro ao chão novamente.

- Vai me dizer onde ela está?

- Eu não sei. - Diz com a voz esganiçada e falhando enquanto tosse.

- Se quer dificultar as coisas, vamos dificulta-las.

Caminho até a porta e aperto o interfone contido ao lado da mesma.

- Quero dois homens aqui. - Digo a Matthew sucintamente, não querendo que Hans tenha absolutamente nenhuma informação sobre qualquer pessoa ao meu redor, principalmente as importantes para mim, já basta Rubi.

Toda vez que o nome de meu anjo vem a minha mente sinto meu coração sendo rasgado, uma dor lancinante toma conta de mim destruindo-me de dentro para fora. A dor em meu pulso só faz-me lembrar o quanto devo a ela, minha vida, meu coração e minha alma, essa mulher salvou tudo em mim, ela é tudo para mim.