Capítulo 25.2 (Último Capítulo)

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NOTAS IMPORTANTES NO FINAL
A porta está escancarada e meu medo cresce cada vez mais, a possibilidade agora é real, não que antes não fosse, mas o que acontecerá em seguida é previsível até para o pior dos idiotas, e isso assusta a merda fora de mim. Sempre soube que o estupro era real, diversos casos na televisão e relatos na internet, mas era algo que parecia tão fora da minha realidade que nunca pensei que fosse acontecer comigo, acho que me enganei.

Cada lágrima que sinto escorrer por minha face é um aviso de que o tempo está passando, assim como minha chance de fugir. Os três projetos de seres humanos, asquerosos e imundos olham para meu corpo como se fosse um pedaço de carne.

Jake está a frente e caminha até mim, a cada passo que dá em minha direção arrasto-me afastando meu corpo o máximo possível tentando evitar o inevitável.

- Por favor. - Imploro com a voz rouca e baixa, a voz tão insignificantemente inaudível que nem eu mesma consegui ouvir direito. - Não...não faça isso...por favor. - Soluço entre lágrimas e Jake está a minha frente observando-me e sorrindo com escárnio.

- Não é nada pessoal gracinha, é apenas que...Como posso dizer. - Estala a língua no céu da boca fingindo pensar. - Ah sim, precisamos fazer o mer.dinha do seu namorado pagar de algum jeito, e bem, porque não unir o útil ao agradável? Não é rapazes? - Pergunta aos homens que continuam encostados na porta observando cada parte que não consigo esconder de meu corpo, enquanto acaricia meu rosto. Afasto sua mão com repulsa e tento encolher-me ainda mais, o que se mostra impossível.

- Não adianta se encolher, em breve estará nu.a e exposta para fazermos o que quisermos com esse belo corpinho, e ninguém irá lhe salvar, sua sorte por enquanto, é que não comemos putas imundas.

Jake diz apenas isto e sai do cômodo levando os homens consigo, e assim permitindo-me soltar a respiração a qual nem sabia estar prendendo até o presente momento por alguns segundos e deixando-me chorar. Mas minha paz não dura por muito tempo, minutos depois a porta é aberta fazendo um rangido terrível é o medo volta com tudo.

- Venha, preciso lhe mostrar onde fica o banheiro. - Uma voz feminina não muito sutil ecoa pelo ambiente levando um pouco de meu temor, pelo menos eles não voltaram.

- Não. - Respondo tentando mostrar-me o mais firme possível. Se tomar banho agora, já sei qual será o próximo passo...

- Como é? - Pergunta agora visivelmente irritada.

- Eu não vou. - Digo tirando coragem de algum lugar que nem mesmo eu tenho ideia de onde seja para enfrenta-la.

A mulher ri com escárnio como se não acreditasse no que acabou de ouvir e coloca a cabeça para fora provavelmente chamando alguém para ajudá-la.

- Não lhe dei escolha, vai vir por bem, ou por mal. E tenho que confessar, vai ser divertido ver uma pi.ranha como você sofrer.

Logo após o fim da sentença um dos homens que acompanhava Jake entra no quarto parecendo furioso e anda em minha direção como um animal selvagem. Assim que chega perto o suficiente puxa meus cabelos fazendo-me gritar de dor, agarra meu corpo e joga-me por cima de seus ombros como um saco de batatas. Tento dar murros e pontapés para fazer com que me solte, mas de nada adianta, a não ser para enraivece-lo ainda mais.

Passamos por mais duas portas e sou jogada em uma banheira, o homem sai trancando a porta por fora e deixando-me sozinha com minha dor. Abro a água quente e tenho fé de que levará junto com a sujeira todo esse pesadelo. Minhas lágrimas misturam-se a água e choro até não poder mais, ou pelo menos achar que não.

Tento demorar o máximo possível, na verdade minha intenção é não sair daqui até que seja forçada a tal. Dizem que os pensamentos tem poder, que eles atraem, pensado e feito. Mal termino de formular os pensamentos em minha cabeça e vejo a porta ser aberta com brutalidade.

- Ta se afogando por.ra? Vamos logo.

- Não terminei. - Digo sussurrando.

- Não me interessa. - Jake diz e segura meu braço puxando meu corpo para cima expondo minha nudez sem que possa cobrir-me. - Chegou a hora gos.tosa.

Ele pega uma toalha e entrega-me, continua parado observando cada um de meus movimentos, não consigo parar de chorar, meu coração é rasgado mais e mais a cada minuto que se passa.

"Dominic por favor, por favor amor."

Não sei nem mesmo o que estou pedindo, sei apenas que preciso sair daqui. Jogo a toalha que me é dada no chão, Jake olha e dá de ombros. Em dois passos suspende-me e estou jogada em suas costas.

Mal consigo ver o trajeto que fazemos, ele abre uma porta e estamos dentro de um quarto. Sou jogada em cima da cama e logo os outros dois homens que estavam com ele antes vem em minha direção, ambos n.us. Tento levantar e correr, mas todas as tentativas são em vão, na última levo um tapa tão forte que deixa-me desnorteada, caio na cama e sinto meus braços e pernas sendo amarrados, expondo-me, grito, esperneio, de nada adianta.

Sinto minha alma ser levada realmente quando um deles penetra-me, de forma brusca e invasiva, eu os odeio, eu odeio o mundo e o quão cruel ele pode ser, eu odeio essa vida.

Minhas lágrimas já estão secas, não sinto mais nada além da dor que me consome. A única vontade que sinto é a de matá-los, da forma mais lenta e dolorosa possível, e depois morrer, a morte não pode ser mais dolorosa que isso, nada pode.
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NOTAS IMPORTANTES

Sei que vão detestar esse final, mas por favorzinho, eu imploro que não parem de ler ainda e dêem uma chance ao livro e leiam pelo menos o primeiro capítulo do segundo, prometo que iram amar e que tudo se esclarecerá!!

Não quis fazer algo clichê onde o mocinho chega bem na hora, até porque isso não acontece na vida real, mas por favorzinho, eu não sou má, então leiam o primeiro capítulo do segundo livro POR FAVORRR!!!!

Obrigada pelos 946K de views, vocês são demais!!!!

Ainda tem o epílogo é o segundo livro, continuação desde, não se esqueçam.

Bjinhos
Thai

19:25pm
05/05/16

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