Capítulo 4

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ps1: Oi amores, finalmente o capítulo (aleluia). Não sei se ficou bom, confesso foi muito difícil escrevê-lo e queria que vocês comentassem se gostaram ou se ficou uma mer.da hahah ( é sério), espero que gostem.

ps2: a maioria dos diálogos que estão em itálico, ou estão no passado ou já foram falados em outros capítulos, algumas pessoas vão fcar confusas quanto a isso eu acho, por isso estou explicando.

ps3: por favorrrr, comentem e votem isso me deixa muito feliz e me motiva a continuar, é isso, espero muito que gostem.

XOXO

Thai

Dominic

Tiraram-me de perto da única pessoa que eu amava e amava-me também, venderam-me como uma mercadoria barata para a escória da humanidade, não importando se eu fosse um garotinho de apenas sete anos com a vida toda pela frente.

Ainda recordo-me de seus cabelos cor de mel com alguns fios brancos, em contraste com o resto por conta da idade avançada, eu amava aquela mulher, ela era meu mundo todinho.
Quando estava com ela esquecia-me do quão insignificante era minha vida, sentia-me importante, útil até, ao menos por algumas horas não sentia-me um estorvo para aqueles à minha volta.

Passei anos a fio tendo terríveis pesadelos com a angústia em seu rosto estampada em meus sonhos quando tinha de deixar-me ir pois eles vinham me buscar, eles, os monstros que chamava de pais, nesse dia, eles me levaram para sempre, para longe do meu sol. Achei que a vida não poderia ser pior do que já era, ledo engano, tudo sempre pode piorar.

Depois de me largarem naquela cabana mal cheirosa e imunda que chamavam de casa, com odor de álcool e drogas por todo o lugar, mandaram-me fazer faxina em tudo e depois saíram pela porta feita de madeira podre e caindo aos pedaços deixando-me sozinho.

23 anos atrás...

"Estou terminando de esfregar a privada do banheiro e quase vomitando com o cheiro que sai dela quando ouço três batidas na porta, estranho, penso comigo mesmo, ninguém nunca nos visitava. Estou com medo de abrir a porta, algo poderia me acontecer, tenho apenas 7 anos, como poderia me defender se tentassem me machucar? Não quero que nada de ruim me aconteça.

Meus pais sempre disseram para abrir a porta para quem quer que fosse, a menos que fosse a policia, dizem que o máximo que pode acontecer é me matarem e isso seria um alívio para suas vidas, livrarem-se de um menininho ingrato e inútil como eu. As palavras feriam meu pequeno coraçãozinho, mas não tanto quanto a surra que levaria se os desobedecesse.

Com esse pensamento, larguei o esfregão o qual segurava como se minha vida dependesse dele e saí do pequeno banheiro, fui em direção a porta, coloquei minha mãozinha que estava tremendo sobre a maçaneta, respirei fundo e abri-a. Olhei para cima e parado à minha frente estava um homem com uma roupa que parecia cara e muito bonita, vi um dia em uma revista que o nome daquela roupa preta era terno, e só pessoas importantes e ricas podem usá-lo eu acho, e tinha em seu rosto óculos escuros cobrindo seus olhos.

Pois não senhor?

Ele se abaixa ficando na minha altura mas não tira os óculos para olhar em meus olhos, um sorriso se abre em seu rosto e sorrio de volta.

Hey garotinho, você gostaria de dar uma volta naquele carro ali? - diz apontando para um lindo veículo preto que reconheço como sendo o mesmo modelo do meu carrinho de brinquedo, a única coisa que possuo.

Predestinados  (HOT) - Duologia Sombras do Passado (Livro I) COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora