Um pedido devidamente aceito

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A loira ficou estática tentando a todo custo absorver a pergunta. Pedro Ramos a pediu em namoro a exatamente dois minutos, algo que era considerado praticamente impossível a um tempo atrás. Ele nunca levou nenhuma garota a sério, muitas vezes ficou com algumas sem mesmo saber o nome, mas os dois já eram praticamente namorados, não faria muita diferença além de assumir para todos. Piscou os olhos várias vezes, ele ainda a olhava com expectativa, então fez a única coisa que conseguiu, que tecnicamente foi agarra-lo pela camisa atacando sua boca, ele a pegou pelas coxas jogando seus corpos na cama, os dois enroscavam suas línguas ferozmente, as mãos dele apertavam sua cintura por cima da fina blusa do pijama com força. Assim que o ar foi necessário, desceu os lábios por aquele pescoço cheio de pintinhas, não sabia ao certo porque, mas sempre sentiu vontade de beijar aquela região. Ele parecia ter gostado da sensação soltando um gemido rouco, quando seus beijos se transformaram em chupões que deixariam marcas. Em instantes suas pequenas mãos foram parar na barra da camisa dele a retirando, tentou controlar o olhar vidrado naquele peitoral definido, e avermelhado por sem duvidas muitos dias de bronzeado na praia, ele adora praia. As mãos dele saíram da cintura dando a volta subindo com cuidado, até chegar naqueles seios gelados e endurecidos, não se controlou apertando com força a fazendo soltar um gemido ainda maior.

O empurrou para o lado impedindo que as coisas passassem dos limites dessa vez, corou encarando o volume alto entre as pernas do garoto.

-Isso quer dizer sim? -Perguntou com dificuldade colocando um travesseiro na região.

-É... Você tem certeza que está falando sério Pedro? Quer mesmo namorar comigo? E deixar a vida de galinha? Passar a maior parte do tempo com uma garota grudada em você? -A voz dela saiu irritada, não queria se tornar uma namorada ciumenta, mas a partir do momento que ele resolveu namora-lá, seria só dela.

-Ei Ka, desde que começamos a ficar eu não peguei mais ninguém, foi só você, e vai continuar sendo. -Sorriu de lado ainda envergonhada, aqueles braços quentes a puxaram para um abraço confortável. Não deixou de notar ele subindo uma das mãos para dentro de sua blusa fina cautelosamente.

-Acho que já chega né Pedro? Melhor pararmos...

-Parar pra que? A vida passa rápido. -Soltou uma gargalhada gostosa levantando.

-Vou tomar um banho, não demoro.

-Se quiser eu vou junto, você pode precisar de alguém para sabe...Esfregar suas costas. -Novamente aquele sorriso safado, pela primeira vez não se irritou com ele, ou melhor pela décima vez, passou a gostar daquele sorriso nos últimos dias, era algo natural, além de ser fofinho as vezes.

-Engraçadinho, fica aqui eu já volto, você não vai querer uma namorada suja. -Achou estranho o modo que a palavra "namorada" saiu de sua boca, a ficha ainda não caiu. Caminhou na direção do banheiro rindo de Pedro que assumiu uma expressão emburrada.

-Ka, sabe o que passou pela minha cabeça agora...

-O que? -Fechou a porta retirando as roupas.

-Agora que a gente namora, sabe podemos fazer essas coisas de casal, e usar apelidos.

-Nem vem, tire o cavalinho da chuva se pensa que vou te chamar de, mô, mozão, bebê, essas coisas não combina comigo. -Mesmo em baixo da água, pode escutar o som da campainha tocando misturado com a risada de Pedro.

-Podemos ter um apelido intimo, uma coisa só nossa, relacionada a uma parte do seu corpo que eu gosto muito...Que isso Ka, toda vermelhinha.

-Como sabe? Não está me vendo.

-Eu já conheço você o suficiente para saber que cora facilmente.

"Eu preciso parar de sorrir a cada palavra que ele diz..."

Eu vou tenta conserta vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora