O pedido de Madara!

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O sol em meu rosto me fez resmungar antes mesmo de abrir os olhos. Mamãe tinha a mania de abrir as janelas do quarto para me acordar nos fins de semana, dizendo sempre que eu precisava pegar um sol na pele, "Vitamina D é importante filha", essa era a sua frase quando eu a olhava feio por fazer aquilo.

-Lya filha. -a voz embargada de minha mãe me fez abrir os olhos rapidamente assustada, mas logo tive de fechá-los por causa da luz. -Chame Hashirama, diga que nossa filha acordou. -ouvi quando alguém saiu apressado, e novamente tentei abrir os olhos, tomando o cuidado de fazê-los devagar para me acostumar com a luminosidade.

-Mãe? -Megumi entrou em foco à minha frente, e seu rosto estava banhado em lágrimas. -Por que está chorando? -levantei a mão para tocar seu rosto, e vi que está tinha uns fios com um tubo fino conectado neste, através deste, soro era passado para meu corpo.

Olhei ao redor e me vi num quarto de hospital, e antes que minha mente começasse a trabalhar para tentar entender o que estava acontecendo ali a porta foi aberta e meu pai adentrou o local como um furação, e junto dele vinha Madara.

-Estou apenas feliz por você ter acordado filha. -Megumi alisou meus cabelos carinhosa e eu sorri perdida.

-Eu disse que ela acordaria assim que o sedativo acabasse mãe. -Tsunade entrou na sala entediada. -Quase nos matou de susto pirralha.

-Tsunade-nechan o que ouve? -ela me olhou curiosa e depois para todos ali e suspirou pesarosa.

-Você salvou a vida de Uchiha Itachi, se jogando na frente dele quando este seria atacado por Oroshimaru. -ela me explicou se aproximando, e eu pude ver seu semblante sério e cansado.

Meu pai tinha um curativo no rosto e Madara uma faixa na mão direita, mas nada além disso, então imaginei que a luta deveria ter sido muito séria já que ambos estavam machucados, não era qualquer ninja que conseguia fazer aqueles dois velhotes suarem, imaginem arranhá-los. Madara e Hashirama eram lendas, e todos os países tinham medo deles, por isso, evitavam qualquer tipo de atrito com o país do fogo.

-E como está ele? -perguntei preocupada, me lembrando vagamente do ocorrido.

-Estou bem. -sua voz fria se fez presente e eu o olhei assustada, notando pela primeira vez sua presença ali. -Obrigado. -apenas meneei a cabeça envergonhada.

-Lya como está se sentindo? -olhei para minha irmã que segurou meu pulso o examinando, e sorri para ela.

-Muito bem. -respondi animada e meu pai se aproximou alisando a cama.

-Fico feliz por isso filha, quase morri de preocupação quando Itachi me disse o que tinha lhe acontecido. -ele apertou o volume ali e só então me dei conta que era a minha perna.

- O que foi? Por que está chorando? -meu coração falhou uma batida, não, aquilo não poderia está acontecendo comigo.

-Pai eu... eu... -eu tentava mexê-las mais sem sucesso algum. -Eu não sinto minhas pernas. -minha mãe colocou a mão na boca e puxou todo o ar com força horrorizada, Madara e Itachi ficaram em alertas como se a qualquer momento alguém fosse entrar ali e nos atacar.

-Tsunade?... -meu pai perguntou num fio de voz.

-Saiam todos eu preciso examiná-la. -ninguém se opôs e todos saíram em silêncio, apesar de meu pai amparar minha mãe. -Você precisa ser forte Lya. -a olhei e meu coração se apertou mais. -Eu sabia que provavelmente você teria sequelas, já que a kunai atingiu uma de suas vértebras. -ela foi até meus pés e tirando uma agulha do jaleco espetou ali, mas eu não senti nada, então chorei mais, e ela se dirigiu para o outro. -Eu já tinha conversado com nossos pais sobre isso e os tinha alertado de que algo assim poderia acontecer, mas você conhece nossa mãe. -ela retirou o lençol que me cobria e passou a espetar minha perna subindo por minha cocha. -Ela ficará arrasada, e nosso pai por mais que se faça de forte também se martirizará Lya, por isso que te peço, seja forte irmã.

Itachi, watashi wa daisuki desu!Onde histórias criam vida. Descubra agora