Meu ponto de vista! Parte 2

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Eu sabia que Lya estava tentando se adaptar a vida de casada sem me causar problemas, mas eu não podia deixar de achar graça quando ela me observava freneticamente enquanto eu "dormia", ou quando tentava levantar da cama sem me acordar, mas sempre...

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Eu sabia que Lya estava tentando se adaptar a vida de casada sem me causar problemas, mas eu não podia deixar de achar graça quando ela me observava freneticamente enquanto eu "dormia", ou quando tentava levantar da cama sem me acordar, mas sempre batia em algo e xingava baixinho como um bêbado de bar. Ela sempre fazia meu café da manhã e minha marmita estava ao bacão da cozinha a minha vista para eu nunca a esquecer de levar.

-Eu chegarei um pouco mais tarde hoje, provavelmente um pouco depois do horário do jantar. -ela me sorriu radiante e balançou a cabeça afirmando feliz.

-Então eu virei para casa e esperarei você. -ela disse animada.

-Não precisa, se sentir fome coma... -ela fez bico e se negou.

-Quero comer com você. -sua voz tinha um tom de bira quase infantil e eu sorri dirigindo-me até ela e me ajoelhando para ficar em sua altura.

-Eu agradeço então. -ela sorriu sapeca puxando-me para um selinho.

-Tenha cuidado Tachi. -seus olhos se encontraram com os meus e eu podia ver a preocupação sincera ali contida.

-Eu sempre tenho. -me posicionei para tirá-la da cadeira de rodas. -Agora vamos ou ambos nos atrasaremos. -seu rosto ficou vermelho na mesma hora, e eu me dirigi a saída de casa.

Estávamos casados a duas semanas e eu, assim como ela tentava me habituar a essa nova realidade. Lyandra (como havia percebido), era surpreendente em muitos aspectos, e isso tornava nossa convivência um tanto engraçada, mas eu ainda não sabia como lidar com ela e com suas palavras, quem dirá com suas reações. Eu não sabia se ficava agradecido ou ofendido por sua preocupação comigo, não sabia se ria ou se achava "fofo" a forma como ela sempre ficava corada quando eu a pegava no colo, se brigava ou agradecia por ela levar o nosso acordo de divisão de trabalho a sério (eu me preocupava que ela pudesse se machucar na cozinha e sempre ficava por perto para que nada lhe acontecesse). E principalmente, se ficava preocupado ou aliviador por ela desejar ver o sharigan ativado em meus olhos (qualquer pessoa normal ficaria apreensiva ao vê-lo). Então não, eu não sabia como lidar com minha mulher!

-Obrigado por me trazer. -fiz que sim e beijei sua testa após a depositar cuidadosamente na cadeira de sua sala.

-Não vá sozinha para casa. -pedi, era a primeira vez que eu não poderia vir buscá-la no trabalho.

-Como se meu pai fosse deixar. -revirou os olhos e depois sorriu. -Mas tudo bem, se isso deixa você mais tranquilo.

-Sim. Tenha um bom dia.

-Você também Tachii. -sai dali e me dirigi a frente do portão da vila onde Neji já me esperava.

Ele assentiu quando me viu e ambos partimos para nossa missão. Corremos muito e mal vi o tempo passar, toda a minha concentração estava na missão. Nem mesmo a chuva fazia diferença, tudo que tínhamos que fazer era tomar mais cuidado.

Itachi, watashi wa daisuki desu!Onde histórias criam vida. Descubra agora