Eu a vi crescer, na verdade crescemos juntos. Sua família servia a minha desde a época de meu bisavô, pelo menos foi isso que me disseram, não que falassem muito de nossos empregados. Seu pai morreu em um ataque a nosso clã, enquanto protegia o estabulo. Sua mãe sucumbiu a febre quando ela tinha 13 anos, e está ficou aos cuidados de minha família, nos servindo assim como seus pais. Suas obrigações iam de preparar nosso café, limpar a casa e preparar nosso banho.
Hashirama sempre a tratou como uma irmã, mas para mim ela era só a menina que servia a casa, mas quando fui ferido em batalha aos 14 anos e ela foi incumbida de cuidar de mim, não tive como não prestar atenção que a menina serviçal agora com seus 17 anos era quase uma mulher, e sua beleza era uma afronta a qualquer princesa.
Eu não medi esforços para tentar conquistá-la, eu a queria em minha cama não importasse o que acontecesse, então comecei a segui-la e a cercá-la, mas essa não me deu a menor atenção o que atiçou ainda mais meu desejo por si. Com o tempo comecei a notar que eu não era o único que a cercava, já que sempre que e a ao mercado muitos dos homens sotavam algumas piadinhas e outros ainda tentavam a tocar, por isso passei a acompanhá-la sempre com a desculpa que precisava de algo.
Ela era petulante e enfrentava qualquer um com sua língua afiada, e eu me perguntei como seria obrigar aquele pequeno pedaço de carne a sucumbir as minhas vontades em minha boca. Eu já vivia sonhando em possuí-la, e a muito ela tinha se tornado a senhora das minhas fantasias. Sua pele alva, seus longos cabelos cor de ouro, e aqueles olhos azuis e tempestuosos com o céu, sempre me olhando com um misto de petulância e arrogância, mesmo eu sendo seu senhor ela nunca abaixou a cabeça para mim além do necessário atiçando muito mais meus desejos por si.
Eu passei a compra-lhe presentes, mas essa pouco se importou com eles, então resolvi mudar de tática e comecei a chamá-la para pequenos passeios e isso fez com que nos conhecêssemos melhor, um erro, o meu mais belo erro. Ela era divertida e animada e sua língua afiada era um desafio a tudo que eu dizia, e eu me via sempre admirando sua forma de pensar, tão diferentes das outras moças que só falam o que acha que pode nos agradar. Não, Lyndra era livre, ela não seria obrigada a casar com um homem em nome de sua família, então não tinha porque tentar ser agradável, ela era ela mesma e pronto, e sempre dizia que se não gostou do que via, o problema não era dela, e eu sempre ria com isso, principalmente quando ela dizia isso a algum dos homens da vila.
Contudo, o meu pai percebeu nossa aproximação, e achou que o melhor a fazer era me casar, pois eu logo completaria 15 anos, e assim como meu irmão deveria dar continuidade ao nome da família com um casamento, e a escolhida foi Uzumaki Kushina a irmã mais nova de minha cunhada. Não preciso dizer que aquilo seria um desastre, nós nos odiávamos e eu sabia que Kushina tinha um amor secreto com Namikaze Minato, um ninja de um clã extinto pela guerra.
Quando a preparação para o noivado foi anunciado Lyndra se afastou de mim, não me dando brecha nem para acompanhá-la dentro de minha própria casa, então uma noite notei que ela voltava para casa acompanhada de um rapaz da vila, e me enchi de ódio, e quando eu dei por mim já a estava arrastando pelo braço para dentro do nosso jardim.
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Itachi, watashi wa daisuki desu!
Fiksi PenggemarEu sempre tinha sido apaixonada por ele, sempre o havia amado de longe como muitas. Contudo, quando Madara me fizera aquela proposta eu sabia lá no intimo que os Uchiha estavam querendo me recompensar de alguma forma pelo que tinha ocorrido comigo...