Madara!

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Ela estava em minha frente, tremia tanto que eu meu perguntava como ainda não tinha desmaiado, ela começou a soltar o laço da camisola branca e os olhos já brilhavam pelas lágrimas contidas

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Ela estava em minha frente, tremia tanto que eu meu perguntava como ainda não tinha desmaiado, ela começou a soltar o laço da camisola branca e os olhos já brilhavam pelas lágrimas contidas.

-Pare. -passei por ela que fechou as mãos em punho tremendo ainda mais, e fui direto para cama.

Ela me olhou confusa e se virou completamente, e por fim começou a caminhar lentamente até mim.

-Me desculpe, não imaginei que gostaria de retirar, sinto muito Madara-sama. -sua voz mesmo naquele momento me pareceu melodiosa, mas o medo ainda me era visível em seu semblante que ainda tremia um pouco, e por causa disso eu me vi sugando o ar pedindo paciência.

-Eu não vou te tocar. -ela me olhou e piscou várias vezes como se tentando entender, ou acreditar no que ouvia.

-Eu fiz algo que o desagradou Madara-sama? -ela me pareceu ainda mais apreensiva.

-Você quer que eu a toque? -não esperei que respondesse. -Você realmente deseja que eu a toque Uchiha Minay? -minha voz saiu mais grossa do que eu pretendia e ela se assustou mais. -Odeio mentiras e espero que você como minha esposa não minta para mim.

-... -ela ficou em silencio e eu me repreendi, o intuito não era assustá-la mais, só que infernos, como lidar com uma mulher que parece que vai quebrar a qualquer movimento meu?

-Sente-se aqui Minay! -tentei suavizar a voz que só ficou mais rouca, e bati a minha frente no colchão e está rapidamente se sentou. -Eu não sou um monstro como imagina. -ela não levantou o olhar, ficou apenas ali de cabeça baixa. -Não pretendo estuprar minha mulher.

-Não é um estupro, eu sou sua mulher então é um direito...

-Não me venha com isso, ambos sabemos que você não me deseja, e se não me deseja é sim um estupro. -ela se encolheu quando comecei a falar e só aí notei que minha voz tinha ficado mais alta. -Isso não está dando certo. -exasperei-me e ela me olhou de rabo de olho. -Olhe o que eu quero dizer, é que eu não vou tocar em você enquanto não desejar tudo bem? -ela fez que sim e eu vi um leve sorriso se formar em seus lábios. -Mas tenho uma ressalva. -ela me olhou meio amedrontada e meio curiosa. -Não permitirei que você pertença a mais ninguém está me ouvindo, você é minha mulher e exijo que se porte como tal! -ela apenas afirmou e ficou brincando com os dedos nervosamente. -O que foi, se tem algo para perguntar pergunte logo! -ela levantou o olhar e me fitou com aquelas íris tão escuras quantos as minhas, mas que brilhavam com uma essência só sua.

-Madara-sama me respeitará também? -algo em minha expressão a fez abaixar a cabeça novamente. -Me desculpe, claro que como homem o senhor...

-Claro que sim, eu não exigirei de você algo que eu mesmo não possa fazer. -ela suspirou. -Você agora é minha mulher Minay, então me trate como seu marido e me respeite como tal, por que é isso que eu farei com você. -ela afirmou. -Olhe para mim! -sibilei, aquilo já estava me deixando com raiva. -Eu não vou machucar você, jamais levantei a mão para nenhuma mulher a menos que estivéssemos em um campo de batalha, e não vou começar por minha esposa. Então pare de se tremer como se eu fosse te bater a qualquer momento, e quando estiver falando comigo me olhe nos olhos, eu não sou seu superior para você abaixar a cabeça para tudo que eu digo, sou seu marido, e como tal só espero respeito e não medo de você. -vi as primeiras lágrimas caírem de seus olhos e suspirei me inclinando para limpar seu rosto, mas diferente do que imaginei ela não se retraiu, ficou ali parada, e eu toquei sua pele aveludada, ela realmente era linda.

Itachi, watashi wa daisuki desu!Onde histórias criam vida. Descubra agora