De Repente Amiga Do BTS! [EM REVISÃO]

Barulhos estranhos

"-Yasmin?"

- S-Suga? O que você tá fazendo aqui? - rapidamente limpei minhas lágrimas com a manga do meu casaco.

- Por que você tá chorando? - ele se aproximou.

- Por nada - respondi.

- E esses cacos no chão, o que aconteceu Yasmin?

- Nada - levantei-me.

- Me fala - ele segurou em meus ombros.

- Suga não... - tentei dizer

- O que aconteceu? - ele me cortou

- Eu tentei falar com o Taehyung sobre a Eunji... Mas, como o esperado, ele não acreditou.

- Você tá chorando por causa disso?

- Não... - respondi - É que eu falei a verdade.

- Ahn?

- Eu disse que nós não estávamos namorando de verdade - ele me olhou surpreso.
'
- Por que você fez isso?

- Não têm sentido mentir.

Contei todos os detalhes da minha conversa com o Taehyung ao Suga.

- Você não devia ter falado para ele, não sozinha - ele disse.

- Eu sei - falei - Por que eu só faço merda?

- Agora não adianta se arrepender.

- Vou tirar os cacos do chão - falei.

- Eu te ajudo - ele se ofereceu.

- Não precisa.

Em um instante, retirei todos os cacos do chão e varri a sala, caso tivesse sobrado algum resquício.

- Eu já volto - falei e fui ao meu quarto. Precisava acabar com as lembranças, pelo menos com as que eu pudesse tocar.

Peguei todas as fotos que eu tinha com o Taehyung, todas as cartas... Tudo que ele havia me dado. Voltei à sala.

- Por que você pegou isso? - Suga perguntou.

- Você vai descobrir - respondi. Achei uma caixa de fósforo na cozinha e fui à varanda. Suga me seguiu.

Coloquei tudo no chão e botei fogo. São apenas lembranças...

- Você tá louca? Por que tá fazendo isso? - Suga me olhou surpreso.

- Não gosto de lembrar desses momentos - fechei os olhos, tentando evitar que algumas lágrimas caissem, porém, em vão.

- Ei, ei - ele segurou meu rosto. - Não gosto de te ver chorar!

Ele me envolveu em um abraço e limpou minhas lágrimas.

- Me desculpa - disse.

- Por?

- Você sempre está comigo, e... Eu não te dou atenção.

- Tudo tem seu tempo - ele riu.

- Obrigada, por tudo, tudo mesmo... - me encolhi em seus braços e ele selou o topo de minha cabeça.

Ficamos lá, vendo aquilo tudo queimar. O fogo subia e descia, na medida em que as fotos, cartas e objetos eram engolidos por completo.

- Se sente aliviada? - Suga perguntou.

- Sim - ri.

Nos levantamos e fomos à sala.

- Vou ficar aqui com você hoje - ele se jogou no sofá.