Prólogo

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— Mamãe vamos, sobe rápido! Vamos!

— Fica calmo garotão, temos que colocar o seu cinto se você quer ir comigo.

Mas eu já sou grande mamãe, tenho cinco anos!

Eu sei meu amor, você é o homem da casa, mas infelizmente os policiais não pensam o mesmo, e se você não ficar atrás na cadeirinha, eles irão brigar com a mamãe.

— Está bem, de qualquer jeito eu não deixaria que eles fizessem nada com você.

Eu sei que não, meu anjinho. Eu sei que não.

Jonah, o amor da minha vida já estava crescendo. Eu dei de presente a ele de aniversário, a viagem que ele tanto pediu a um parque de diversões famoso. Estamos dirigindo a duas horas e em meia hora chegaremos ao hotel. Amanhã ele vai se surpreender.

Ele me perguntou o caminho todo aonde iríamos e eu respondi que era segredo.

Está ficando escuro e a visibilidade da estrada diminuiu um pouco, então ligo o farol. O telefone toca, deve ser o idiota do Alex, o pai do Jonah. O único que eu agradeço a ele, é por ter me dado a única coisa que me importa nesse mundo, porque o idiota só me fez passar raiva durante toda a relação que tivemos. Depois de incansáveis brigas, ele teve a coragem de me dizer que estava com outra e que iria me deixar. Ele nem quis brigar por Jonah, só concordou em pagar a pensão e foi embora. Eu tinha dezenove anos. Foi horrível. E agora ele vem com a ideia de que quer recuperar o tempo perdido com o filho, mas eu vou brigar por ele até meu último respiro.

Atendo o telefone com uma mão e continuo dirigindo com a outra.

O que você quer? - Pergunto sem rodeios.

— Você sabe o que eu quero.

— Você só pode estar de brincadeira né Alex? Depois de cinco anos você lembra que tem filho? Eu não sou idiota e vou brigar por ele até o final.

— Não seja teimosa Amélia, estou querendo fazer isso de maneira civilizada, mas se você quiser, eu entro na justiça e peço a guarda compartilhada. Eu sei que você é inteligente, então faça a escolha certa de uma vez por todas.

— QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA ME DAR ORDENS SEU .... SEU...

Eu estava gritando a essa altura e o Jonah ao ver meu desespero também começa a gritar, o telefone cai da minha mão e ao tentar recuperá-lo, eu perco o controle do carro e vou para a outra via, quando um caminhão vem na minha direção. Eu só vejo a luz vindo ao meu encontro e o resto é escuridão.

                          ******

Mamãe, eu estou com muito sono.

Não durma Jonah, por favor, não durma. A gente já esta chegando ao hospital! Por favor, aguenta só mais um pouquinho, pela mamãe!

Me desculpa mamãe, eu acho que eu vou dormir só um segundinho, e depois eu acordo.

Não meu amor, eu não quero que você durma! NÃO DURMA JONAH!

NOTA DO AUTOR

Oiii pra você que está começando! Quero que saiba que fico muito feliz, e espero de coração que você goste da minha história e sinta o que Amélia sente ao decorrer da trama.

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Bom, não vou mais te incomodar, se divirta!

Bjssss BF

Amelia Onde histórias criam vida. Descubra agora