Algumas considerações:
Antes de começar tenho que avisar a vocês que esse capitulo será dividido em dois. Isso porque ele ficou com o triplo do tamanho que os outros costumam ter. Eu não tive tempo de revisar, já que prometi posta-lo na terça e cá estou, não se sintam tímidos em me falar onde há erros para que eu possa corrigi-los. E gente, POR FAVOR, votem e comentem! Nem que seja um "Gostei", eu amo saber o que estão achando!!! E agora, aproveitem.
E todas as vozes que nos rodeiam aqui/ Elas simplesmente somem enquanto você respira/ Só diga a palavra e eu desaparecerei/ Na imensidão/ Caso esta seja a última coisa que eu vejo/ Quero que saiba que é o suficiente para mim/ Porque tudo o que você é, é tudo que sempre precisarei (Tenerife Sea - Ed Sheeran)
Sento na cama da Babi e não consigo conter um sorriso de satisfação que está grudado em meu rosto desde o momento em que ela me ligou.
- Você acredita que ele fez isso? – Ela sorri e morde seu lábio inferior. Seus olhos brilham. – Eu não sei quantas vezes mais vou te agradecer, mas muito obrigada.
- Não precisa me agradecer, Babi. – Me levanto da sua cama e pego minha bolsa que está jogada na cadeira. – Vocês se amam e isso é notório. O brilho dos seus olhos não escon...
- Brilho dos olhos, Becky? – Ela me olha indignada e cruza os braços. Se a interrogação se tornasse expressão facial com certeza seria a que se instalou no meu rosto agora. – Brilho nos olhos é a coisa mais brega que há.
Reviro meus olhos e solto um suspiro profundo.
- Você nunca ouviu dizer que os clichês são as maiores verdades? – Digo enquanto seguro seus ombros e a empurro porta a fora. - Os meninos já devem estar lá embaixo, Babi, vamos.
Descemos todas as enormes escadas até a entrada do prédio em que a Babi mora. Ela está completamente linda em um vestidinho preto simples, um pouco brilhoso, mas completamente elegante que vai até um pouco acima do seu joelho. Seus cabelos, ruivos em um tom quase vinho, dão uma elegância e sensualidade que eu invejo completamente. Guilherme deveria se ajoelhar em toda as vezes que ela aparece na sua frente.
Assim que a gente chega os dois, Dean e Guilherme, estão sentados no sofá da recepção conversando animadamente sobre algum filme de super herói que saiu recentemente. Eu até poderia sacanear com ele, mas o Dean jogaria na minha cara a minha felicidade de quando soube que sairia um filme da Bela e a Fera e levaria um 7x1 logo de cara.
- Gentlemans – Digo assim que eles se viram.
- Ladies. – Guilherme diz com um sorriso no rosto e então vai para o lado da Babi, passando seu braço pela cintura dela e sussurrando algo inaudível em seu ouvido.
- Sweet. – Dean diz enquanto segura minha mão.
- Cupcake... – Babi diz e então nós três nos viramos para ela. Tento me controlar para não rir antes da hora. – A brincadeira não era falar uma palavra legal em inglês?
Nós três rimos e ela revira os olhos antes de sorrir.
A programação da noite era ir jantar em algum restaurante bacana para comemorar a volta da Babi e do Guilherme e então ir para alguma balada e dançar até nossos pés aguentarem e o estomago da Babi não estar fazendo todos os drinks voltarem por onde entrou.
Entramos em um taxi, o Dean vai na frente enquanto eu fico segurando um candelabro no banco de trás. Tudo bem que a Babi e o Gui tem bom senso, mas mesmo que o casal não esteja se beijando, nem abraçando nem tendo qualquer contato físico ou verbal, é sempre estranho. Eu sempre fico com aquela sensação de "está rolando algo e eu estou atrapalhando" e essa sensação entra para a lista das mais incômodas que se pode passar na vida.
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Just a Life // COMPLETO // Livro II
RomanceApós cinco anos viajando pelo mundo e conquistando fama, Rebeca volta para o Brasil. Muito mais madura e decidida, com sua carreira no auge e um noivo ao seu lado ela se encontra mais confiante para, finalmente, dar de cara com o passado. Mas será q...