Domingo amanheceu. Ana radiante. Arthur inseguro. Iria conhecer uma pessoa importante na vida de sua namorada. Tomaram o café da manhã ainda na casa dos Shaller e seguiram.
— Apesar da cara de insatisfação da sua mãe, queria agradecer por entender e vir conhecer a minha.
— Uma troca mais do que justa. Passamos muito mais tempo com meus pais do que passaremos com a sua mãe. — a cabeça de Ana pendia no ombro do Arthur dentro do vagão do metrô.
— Não tem problemas. Já adianto minha mãe é totalmente diferente da sua, ok? Ela nem parece uma mãe ao contrário da sua. Ela irá fazer o almoço, por favor! Finge que gosta tudo bem? — Ana observava atenta a reação de Arthur.
— Não precisa se preocupar com isso.
— Preciso sim, ela é horrível na cozinha e depois de comer as maravilhas que sua mãe fez esses dias fico até com vergonha. Ela vai fazer um esforço para esse almoço por isso que estou pedindo.
— Você sempre fica nervosa assim de apresentar seus namorados para ela? Com seu pai foi mais tranquilo.
— Eu tenho medo de você achar ela mais bonita do que eu. — Ana fala em tom de brincadeira, sabia que com ele isso não iria acontecer agora se fosse um mais velho sabia que corria o risco por isso quase nunca apresentava ninguém.
— Olha aqui... — Arthur puxou o rosto dela para si — Será difícil se livrar de mim.
— Maravilha! Era tudo que precisava saber.
— E esse seu irmão que estará lá é o bravo segundo Liam.
— Kevin? É o mais velho acaba sendo o mais protetor, então podemos dizer que sim. — Ana achou graça da pergunta dele e gargalhou.
— Do que está rindo.
— Estou lembrando a sua cara quando meu pai falou que te virava do avesso.
— Muito obrigado por me lembrar daquele diálogo constrangedor.
— De nada, estou aqui para isso para te constranger e te entreter ao mesmo tempo. Te prometo dias sem tédio. — beijou-o na bochecha.
— Por favor! É tudo do que preciso! Dias sem tédios.
— E noites de sexo! — Ana diz deixando o vagão do metrô.
Arthur olhou para todo lado um pouco constrangido. Será que alguém escutou o que ela havia dito?
— Não vejo mesmo a hora de poder te levar para o meu quarto essa noite e então poder ouvir você gritar. — Arthur chegou sussurrando no ouvido de Ana.
— Vamos ter que comprar fones de ouvido para Chris.
— Chris que foda-se! Que se foda todo o prédio.
— Que é isso? — Ana olhou toda empolgada para ele — Acho que vou dar meia volta e pegarmos o trem e assim voltamos para o seu apartamento o mais depressa possível.
— Estou pensando nisso desde ontem à noite lá meu quarto quando vi você abafando seu prazer.
— O que não adiantou muito, viu cara da sua mãe quando nós descemos?
— Procurei não olhar.
— Pois é! Eu olhei e fiquei com medo, muito medo! Só que hoje de manhã ela me surpreendeu, achei que fosse falar um monte de coisa e não disse nada. Falou com você?
— Sobre isso nenhuma palavra. Ia falar o que? Já tínhamos feito mesmo.
— Isso é verdade. Bom é aqui. Pronto? — Ana lança um olhar atrevido.
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Ele sabia amar, ela tinha de aprender [Completo]
General FictionUm pedido feito e uma promessa a ser realizada. Se ainda houvesse amor, o rapaz a esperaria na estação de trem. Lá estava ele, agora só faltava descobrir se o amor que sentiam resistiu ao tempo. PLÁGIO É CRIME! OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL...