O barulho do telefone invadia o ambiente. Arthur mal terminou de engolir seu cereal e saiu em disparada de encontro com aquele som irritante. Estava assim afoito por que tinha certeza que era ela que estava retornando a sua chamada alguns minutos antes.
— Alô! — Arthur atendeu ofegante.
— Está tão ofegante! Só espero não ter interrompido você fazendo sabe o quê. — Ana ria do outro lado.
— Antes fosse isso... Vim correndo da cozinha... — então pensou: "porque dar tanta informação".
— Fiquei feliz que você tenha me ligado.
— Falei que ligaria.
— Disse! E como foi sua volta para casa? — Ana fez uma pausa e escuta a respiração dele voltar ao normal — Fiquei preocupada.
— Foi tranquila. — quem Arthur queria enganar voltou para casa cheio de tesão isso sim.
— Que decepção, Arthur! Pensei que falaria que foi uma droga que queria voltar e me pegar em seus braços, me jogar no chão para transarmos feitos loucos selvagens!
— Era isso mesmo que queria só não achei legal te falar. – se Ana pudesse ver Arthur nesse momento veria tão vermelho igual ao um pimentão.
— Você é muito diferente sabia? É um cavalheiro.
— Isso é ruim? – Arthur não gostou muito dessa observação não se considerava um cavalheiro.
— Não sei, não tenho com o que comparar eu sempre saio com cafajestes, talvez por você ser assim, eu tenha gostado.
— Fico feliz em saber, mas não sou um cavalheiro.
— Mas não é um cafajeste.
— Como você pode saber?
— Você não é, acredita em mim. Mudando de assunto tem planos para hoje?
— Você tem?
— De ficar mais um pouco com você, sim lógico!
— Uau! Também quero muito ficar com você.
— Preciso desligar agora senão chego atrasada novamente e se chegar Andrew me mata. Vou ficar de novo o dia inteiro no atelier você podia me pegar lá no final da tarde o que acha?
— Onde fica?
— Tarefa de casa, descobrir onde! Não me decepcione Arthur... Nossa nem sei seu sobrenome.
—– Então essa é a sua tarefa de casa.
— Muito justo, até, beijos!
— Tchau!
Ficaram ainda uns instantes esperando que outro desligasse. Atitude tomada por Ana. E assim Arthur voltaria a respirar da forma correta.
E assim o dia seguiu com Arthur aguentando o mau humor de Brandon e Ana tendo de encarar a arrogância de seu professor. Mas nada disso atrapalhou a felicidade que invadia essas duas pessoas. Apenas queriam que o fim do dia chegasse logo e assim estarem um no braços do outro.
— Ana? Vou ter que sair mais cedo hoje, então é responsabilidade sua deixar tudo em ordem e fechar o ateliê. — Andrew chegou bem próximo a ela pelas suas costas retirando seus fones de ouvido.
— Tudo bem! Organizo e fecho tudo.
— Não sei o que faço com você garota? Simplesmente não sei!
Ana mexia com Andrew de uma forma inexplicável, talvez fosse pela rejeição ou por tudo que ela era. Ainda não sabia definir.
— Sr. Pearce... — Andrew faz uma careta para ela — Andrew! Preciso me desculpar por ontem. Eu estou muito confusa essa é a verdade.
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Ele sabia amar, ela tinha de aprender [Completo]
General FictionUm pedido feito e uma promessa a ser realizada. Se ainda houvesse amor, o rapaz a esperaria na estação de trem. Lá estava ele, agora só faltava descobrir se o amor que sentiam resistiu ao tempo. PLÁGIO É CRIME! OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL...