O Que Você Acha, Mila?

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Camila Cabello :

Eu estava caminhando em direção a meu abrigo, o qual chamo de casa. Acabara de encontrar lauren no beco em que eu não andava à pedido de Hivi, mas eu estava com tanta fome que não resisti.

Senti ser encurralada bruscamente, minhas costas colidiram com a parede e um homem apertou seu corpo contra o meu, seu joelho foi até a minha intimidade e o precisou com forma sobre ela, aquele contato doeu muito, dei um gemido sofrido de dor.

-Você por aqui, bebê? - Aquele homem, o mesmo que havia tentado abusar de mim.

-Me deixa ir, por favor. - pedi com a voz sofrida.

-Calma, a gente só vai brincar. - levou sua mão até minha bunda e a apertou.

-Por quê está fazendo isso comigo? - uma lágrima desceu sobre meu rosto.

-Você vai gostar, eu prometo. - deu um sorriso cínico.

Naquela hora eu me praguejei por ter escolhido o caminho escuro e deserto da cidade, eu poderia ter ido pelas ruas principais, mas não, eu tinha que ser tão estúpida a ponto de escolher o caminho mais curto.

Ele umedeceu os lábios e me olhou. Seu hálito que cheirava a álcool batia contra minha testa, pois ele era mais alto.

O celular do mesmo tocou, ele baixou a guarda, isso foi tempo o suficiente pra eu chutar seus testículos e sair correndo, mas antes que eu pudesse me desvencilhar daquele local escuro e encurralado das ruas, um grupo de homens apareceram a minha frente, reconheci todos, eram os mesmo da noite em Hivi me salvou de quase ser abusada sexualmente.

–Volta aqui, linda... Vamos brincar. - falou o homem ao se recompor do chute que eu havia lhe dado segundos atrás. –Vai pagar por ter feito isso. Eu o meu amiguinho. - pegou em seu pênis coberto pelo jeans. - Vamos brincar com você. Convidei alguns amigos para brincar também, se importa? - sorriu malicioso.

–Me deixem ir, por favor. - Eu já estava desesperada, chorava...

–Fique mais um pouco. - um homem negro se aproximou de mim e tocou minha intimidade, apertando-a logo em seguida.

Todos vieram pra cima de mim, eu só sabia chorar, não adiantaria usar a violência, pois ele eram mais fortes que eu, então cedi mesmo a contra gosto...

Eles começaram a rasgar minhas roupas, o que não deu tanto trabalho já que as mesma já estavam bem surradas...

Droga! Ninguém iria aparecer para me tirar desse inferno?

Começaram a tocar meu corpo já nu... Chorar era tudo que sabia fazer. Uma vez, não lembro quem e nem quando, uma pessoa me falou que "sexo" dava prazer, eu sabia muito bem a definição de sexo... Mas aquilo não me dava prazer, dava dor. Eles estavam abusando do meu corpo, aquilo doía, nunca pensei no quanto o ser humano podia ser perverso... Hoje sei que são piores do que isso, em especial os homens.

Eles me puseram de quatro e começaram a estocar, aquilo doía, saia muito sangue, um deles colocou a mão na minha boca pra eu não gemer, gemer não de prazer, mas sim de dor

Senti o pesar dos meus olhos se intesificarem, parecia que eu iria desmaiar, a última coisa que eu pude ouvir foi "Acho que ela tá morta, vamos fugir daqui antes que a polícia chegue."

(...)

Lauren Jauregui :

-Aonde vamos primeiro? - Ela entrou em meu carro e colocou o cinto de segurança, coloquei Luke no banco de trás e entrei no carro.

–Luke vai com a gente, ele tem um bom faro e foi treinado pra isso. Você sabe as ruas pelas quais ela seguiu caminho quando andou por lá? - liguei o carro e o tirei da garagem, indo em direção a rua que havia visto camila pela última vez.

My MotherOnde histórias criam vida. Descubra agora