My Mother

Qual Será Sua Reação?

Lauren Jauregui :

29 de maio de 2009...

Já havia se passado mais de duas semanas desde o ocorrido com camila, pra ser mais exata, 16 dias, hoje é vinte e nove.

–Lauren, quando você vai me levar para conhecer sua mãe? - questionou camila.

Estávamos sentadas no gramado de minha casa, enquanto camila jogava a bolinha para Luke pegar.

Nós havíamos construído uma boa amizade, ela é tão adorável. Eu acho incrível a forma como ela enxerga o mundo, como ela pensa, apesar de ser criança, suas teorias são tão fascinantes, não há dúvidas de que ela está sendo aquela luz que me ajudou a sair no fim do túnel.

–No dia que você quiser. - lhe lancei um sorriso.

–Se você tivesse dito isso antes, eu já teria ido com você. - jogou a bolinha para Luke pegar.

–Desculpe, eu achei que você não tinha interesse em conhecê-la.

–Claro que eu tenho, se ela for legal como você, vou adorar ser amiga dela. - me olhou e sorriu. –Isso garoto. - fez carinho na cabeça do Luke e jogou a bola novamente.

–Ela é, eu aprendi tudo com ela e meu pai, eles me ensinaram a ser o que sou hoje. Ela vai te adorar, assim como eu.

–Então eu quero ir hoje.

–Não dá, mas amanhã da, acorde cedo senhorita, pois o horário de visitas é. às 9:00.

–Sim, capitã. - bateu continência e acabou sujando sua testa com a baba de Luke, já que a bolinha ela segurava em sua mão. Bati continência de volta e ri da situação em que nos encontrávamos.

–Camila, você gostaria de estudar? - a pergunta saiu por impulso ou talvez, falta de assunto.

Ela me olhou Com as sobrancelhas arqueadas e depois sorriu.

–Gostaria muito.

–Pena, que não dá pra te colocar em uma escola, porque você não tem documentos, mas eu posso contratar uma professora particular para você.

–Sério, lauren?

–Muito sério.

Ela se jogou em cima de mim me abraçando com força, o que me fez cair sobre a grama.

–Obrigada, obrigada, obrigada. - Ela dizia ainda contra meu corpo.

–Disponha, não precisa agradecer. - Sorri largamente.

–Quando eu vou começar? - questionou assim que saímos do abraço.

–Próxima semana, tenho que procurar uma professora descente para você.

–Tá. - Ela disse animada.

(...)

Ouço meu celular tocar insistentemente...

Droga! Quem será o ser que me acorda às duas da manhã?

–Alô? - minha voz estava rouca, sonolenta demais, posso dizer.

–Senhorita Jauregui? Aqui é do hospital onde sua mãe está. Desculpe estar lhe acordando uma hora dessas, mas a senhorita disse que eu avisasse sobre qualquer coisa que acontece com sua mãe.

Levantei da cama em um impulso e quase gritei.

–O que aconteceu com ela?

–Ela acordou,  senhorita.