Ela Está Ou Não?

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-Senhorita, ele insistiu para entrar e se jogou na mesa para tomar café, eu não pude fazer nada. - disse a doméstica, se justificando.

-Não, tudo bem... Pode deixar que lido com ele, obrigada, já pode sair Joana.

-Com licença. - foi em direção a ala dos empregados.

-Bom dia, sr. Franklin. Aqui estão os documentos assinados. - fui até a minha bolsa e os peguei.

-Bom dia, obrigada. - pegou os papéis e tomou um gole do café, que consequentemente ele teria posto.

-O café está bom? - questionei sarcasticamente colocando as mãos na cintura.

-Ótimo. - disse com a boca cheia de pão.

-Bom, já que não temos o que conversar, pegue esses papéis, termine seu café e vá embora. - sai da sala de jantar e fui até a cozinha.

-Joana, pode vir aqui, por favor? - chamei-a.

-Sim, senhorita. - veio até meu encontro.

-Posso te pedir um favor?

-Claro, patroa. - Ela falou de um jeito caipira e eu não pude deixar de rir. Ela veio do interior para trabalhar aqui há alguns meses.

-Quero que você dê guarda lá em cima, pra quando as meninas acordarem você levar elas para tomarem café, entendeu? - Ela assentiu.

-Bom, cuide de tudo por mim, vou até a clínica e depois vou ao shopping, chegarei por volta das 9 horas, não demorarei tanto assim.

-As ordens, senhorita. Vou agora fazer o que me pediu. - bateu continência.

-Vai lá.

Ela saiu e pude vê-la subindo as escadas. Fui até a sala de jantar e o sujeito ainda continuava lá, comendo. E eu me pergunto...

Como ele tem coragem de entrar na casa de alguém e ficar à vontade como se fosse sua casa?

Vou tratar de colocar ele pra fora logo. Fui até a sala de jantar e pedi para que ele se retirasse, com muito esforço consegui. O acompanhei até a saída e, logo em seguida peguei um dos meus carros e fui em direção à clínica.

-Bom dia, Jade. - falei ao entrar na clínica. Jade era a atendente.

-Bom dia, senhorita Jauregui.

-Vim buscar uns exames, Ian deve ter avisado disso.

-Avisou sim. - foi até o armário, pegando logo em seguida um envelope, o qual vulgo ser o que está com os exames. -Aqui está. - me entregou.

-Obrigada e bom trabalho para você. - despede-me antes de me dirigir a saída.

(...)

Cheguei no shopping, caminhei por um longo tempo, eu estava esperando encontrar algo que fosse a cara da camila. As roupas da Hivi eu já havia comprado. Eu pensei em vários estilos pra ela, mas nada era aprovado pelo meu subconsciente.

De longe eu avistei uma vitrine com uma tiara e um laço no topo, ela era vermelha, eu achei a cara da camila, não faço ideia do porquê, só senti que era pra ela. Acabei meio que comprando tudo pra ela naquela loja, eu sentia que ela iria gostar. Passei em uma loja de calçados e comprei all-stars e algumas sapatilhas, camila não parece fazer o tipo de garota que usa saltinhos e esses tatitas...

(...)

-Cheguei, pessoas. - coloquei as sacolas em cima do sofá.

-Senhorita, só uma delas acordou, a menina não acordou ainda.

My MotherOnde histórias criam vida. Descubra agora