↪ Capítulo 4 ↩

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Louis Tomlinson - Terça, 06:00 AM

Acordo assustado com alguma coisa abanar-me, olho para o lado e o despertador aponta as seis horas da manhã. Mas que raio? É Kylie, ela tem um copo de água na mão e qualquer coisa na outra.

— Toma. — ela ordena e eu olho-a desconfiado.

— É comprimido para dor de cabeça, eu não vou te matar. Você deve estar com ressaca depois da noite de ontem! — Disse, exito mas pego no comprimido e meto-o á boca, assim como a água. É fresca e me faz sentir revitalizado.

— Pronto, agora vou voltar a dormir. — Murmurei e me virei para o canto e fechei os olhos.

— Claro que não, levanta já seu rabo gordo daí! — A morena simplesmente gritou no meu ouvido fazendo eu quase morrer de susto e dor de cabeça.

— Para de gritar sua escadalosa! — Revirei os olhos e de seguida me levantei indo ate o banheiro ignorando a presença da minha amiga chata.

Quando entrei na pequena e comprida divisão, me despi rapidamente e liguei o chuveiro na água morna, entrei me molhando por inteiro. Logo meus pensamentos viajaram para a noite anterior.

Eu estaria mentindo se eu falasse que sua presença realmente muito ameaçadora não tivesse me afetado, a verdade é que eu não consigo-o tirar da minha cabeça.

Sua beleza era rara e fascinante, suas atitudes eram rudes ao mesmo tempo carinhosas, jeito possesivo que me fazia tremer e suas palavras me enviavam arrepios por todo corpo. Ele era estupidamente lindo e assustador.

Isso chega ate ser um pouco cómico aos olhos de outras pessoas, mas realmente eu fiquei com medo. Mas eu sei que não devo ficar, ele apenas era um rapaz dominador que gosta de intimidar as pessoas ou sei lá.

Tenho mesmo é que agradecer Miley que interrompeu a conversa e me puxou para fora da mansão para nós jogarmos verdade ou consequência. Me senti um pouco aliviado, só um pouco porquê sei que ele estava por perto e poderíamos nos ver novamente. Mas graças a Deus eu não vi-o mais, e minha noite terminou comigo beijando três garotos que eu nunca vi na vida mas que são bonitos e muita bebida que me presenteou com uma leve ressaca no dia seguinte.

— Vai casar e eu não estou sabendo ? — Riu Kendall batendo na porta fazendo eu sair dos meus pensamentos e começar a me ensaboar.

— Cala a boca e me deixa ficar cheroso.

— Então vai demorar...

— Não se esqueçam de fazer o dever de casa crianças, lembrando que vale dois pontos. — A professora antipática de Geografia relembrou fazendo os alunos vaia-la.

— Que isso, não somos mais crianças. — Tyler disse, levantando as suas mãos no ar.

— Mas agem como se fossem. — Ataca a Sr.Black arrumando suas coisas. Sua aula tediosa iria acabar daqui cinco minutos.

— Crianças não tem cabelo no saco. — Um garoto loiro conhecido como alemão disse, fazendo todos rir, inclusive eu.

— Bando de alunos sem disciplina! — Resmunga a velha antes de agarrar sua mala e sair da sala.

O sinal logo toca fazendo todos gritar de alegria e saí correndo pelo corredor.

— Oi meu filho, já ia te ligar. — Minha mãe fala assim quando entro na cozinha me comprimentando com dois beijos na bochecha.

— É mesmo? — Pergunto sem nenhum interesse.

— Sim, só para perguntar se estava tudo bem. Você demorou a chegar hoje. — Me olhou desconfiada e se sentou na cadeira com suas mãos apoiadas no balcão.

Demorei? Acho que não.

— Passei na sorveteria com uns amigos...

— Na hora do almoço?

— É mãe, onde está meu pai?

— Trabalhando. - Murmurou com désdem e eu assenti.

— Hm, verdade.

— Preciso conversar com você... - Disse me fazendo ficar rígido.

— Uhm, sobre?

— Era para eu ter essa conversa junto com seu pai mas ele vai estar muito ocupado hoje, então ...

— Desenvolve velha! — Revirei os olhos e ela me deu um tapa no braço.

— Não me chama de velha seu bastardinho. — Avisou e eu assenti rindo.

— Ok, agora diz.

— Eu e o seu pai vamos fazer uma viagem. — Disse e eu me senti feliz, mas é claro que eu não posso demonstrar.

— Sério? — Perguntei, querendo parecer desinteressado no assunto.

— Sim, eu e seu pai decidimos viajar durante dois meses para Canadá aproveitando que ele vai entrar de férias, vai ser nossa segunda lua de mel. — Sorriu. Dois meses? Obrigada Deus.

— Que legal, fico feliz por vocês. Vão quando? — Perguntei fingindo uma expressão triste. Será que é hoje?

— Depois de amanhã, mas meu querido, não fique triste, se você quiser ficamos apenas um mês para você não ficar com muita saudade. Aliás eu irei te ligar todos os dias.

— Não mamãe, claro que não. Aproveitem a viagem, você precisa passar um tempo a sos com meu pai e se divertir um pouco, eu vou ficar bem. Não se preocupe. E eu vou esperar sua ligação. — Sorri e beijei sua testa.

— Obrigada filho, eu sabia que você me entenderia.

— Não precisa agradecer mãe. — Eu que preciso.

— Vou ir na casa do Dallas. — Digo a minha mãe quando acabo de acordar, era apenas duas e quarenta da tarde. Ela estava entretida assistindo a novela e assentiu.

— Não volta muito tarde!

Daddy Toy ⭐ StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora