↪ Capítulo 37 ↩

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Louis Tomlinson

Sentia meu corpo dolorido.

Queria abrir meus olhos, mas parecia ser a coisa mais difícil a se fazer, queria saber onde estava. Pude sentir a área pouco gelada, provavelmente tinha ar condicionado, não sei. Meus ouvidos escutando vagamente uma música ao fundo, alguém parecia estar tocando piano.

Onde eu estava?

Não.

Abri meus olhos, finalmente, e me levantei tão rápido que minha visão ficou turva, me senti tonto por alguns segundos. Meus olhos vaguearam pelo local, e eu estava sim, bastante amendrotado. Que tipo de pessoa usa uma espécie de luz vermelha no quarto? As paredes eram da cor marrom, móveis bem rústicos e as janelas...

Não havia janela.

Era grande porém agonizante, mas curiosidade bateu. Havia um mini sofá ao meu lado e eu reparei na pequena caixinha com detalhes de asas pousada ali em cima, meus olhos encheram de água instantaneamente.

Abri e peguei o broche, fiquei o encarando. Tanto tempo que não o usava, na verdade fazia anos. Lembro que minha mãe dizia que ele dava sorte, jamais acreditei nisso confesso, e agora piorou. Nem minha mãe ela era.

Só não entendo o porque, já que eles são ruins como Harry disserá, porque cuidaram de mim por tanto tempo? Ok, eu sei que eles estavam esperando eu completar uma certa idade mas quando eu fiz anos eles não estavam lá. NMas ao mesmo tempo nem neles eu poderia acreditar um dia novamente. Eles não se importaram comigo quando desapareci, não fizeram nada.

Estou tão confuso. Não sei o que pensar mais.

Traidores, todos, principalmente o Harry.

Ainda não acredito que ele fez isso comigo. Ele realmente atua bem, inventou um tanto de história e pretexto pra mim acreditar nele, não que eu tivesse outra escolha também.

Não Louis, a culpa é sua de ter nascido.

Não Louis, a culpa é sua de ter nascido.

Sua frase continua em minha mente.

Aquilo doeu. Ele me deu as costas.

E agora? Eu vou morrer?

A porta se abriu, me revelando a imagem de uma mulher usando peruca vermelha e um vestido da mesma cor, usando aqueles mesmos saltos a qual fizeram um carinho meigo em meu rosto. Cômico.

— Oi filhinho. — Sua voz soou tão irritante em meus ouvidos que fiz uma careta, rapidamente desviei o olhar de Johannah, evitando contato visual. — Gostou do quarto? Bom, isso não importa agora. Temos que curar esse machucadinho do seu rosto.

A, que boa mãe.

— É mesmo? — Disse entredentes, a olhando e ela deu um breve sorriso antes de fazer um biquinho e assentir.
— Por que vocês me doparam?

— Seu pai achou melhor que fosse assim e eu concordei. Imaginamos que depois daquela cena do seu grande amor ter te traído, você não calaria a boca mais. Adolescentes.

— Harry Styles não é meu grande amor. Ele é tipo o meu inferno astral, se quer saber. E obviamente que de boca fechada eu não iria ficar. Vocês me querem morto, eu sei de tudo.

Sua risada estridente soou pelo quarto.

— A, meu filhinho, você é tão engraçado. — Disse andando em minha direção e eu dei dois passos para trás. — Eu sou sua mãe, não precisa ter medo de mim.

— Você não é a minha mãe! — Gritei furioso. Não posso aceitar isso, essa mulher é ruim, não tem amor por mim.

— Sou sim. Você tem o meu sangue, mesmo que não goste, você tem. — Sorriu, pegando em mim pelos ombros. — E bom, acho que meu adorável filho está com fome, pois não?

Daddy Toy ⭐ StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora